Os 12 erros mais comuns ao criar um site profissional!

Já não é de hoje que criar um site qualquer é tarefa ao alcance de qualquer pessoa, de qualquer empresa. Mas criar um site realmente bom e que cumpra com alguns objetivos e dê o retorno possível, é outro assunto.

Isso porque há uma imensa quantidade de sites que são criados sem atenção a certos cuidados fundamentais e, portanto, cometendo erros que em maior ou menor grau, comprometerão o resultado final, especialmente se pensarmos em um site profissional.

Por isso, preparamos esse artigo, no qual você vai descobrir os erros mais comumente cometidos e corrigir aqueles ao criar o site do seu negócio!

O que são erros na criação de sites?

Erros na criação de sites, são todos os erros que comprometem os benefícios que o site pode proporcionar a quem o criou, como também aos possíveis visitantes.

Mas por quais razões esses erros são cometidos?

É comum e compreensível que para muitos, especialmente aqueles que têm a palavra final na definição de como será o site da empresa, que alguns aspectos possam parecer subjetivos, ou seja, dependem apenas do ponto de vista de quem vê, visita e avalia um site.

Há sim aspectos subjetivos, mas a lista de fatores que não dependem dos gostos, dos desejos e das necessidades individuais, é razoavelmente maior, extensa e importante.

Muita gente idealiza o site da empresa, apenas como uma versão digital do modelo de negócios no mundo real e, portanto, com base na sua experiência na condução dos negócios.

Aí que cometem o primeiro erro, porque no mundo digital, as coisas não funcionam da mesma forma que no mundo físico. Além disso, a Internet é extremamente dinâmica e o que era uma tendência ontem, amanhã pode estar obsoleto.

Por essa razão, vamos tentar tanto quanto possível nos restringir a aspectos bastante objetivos e sempre que possível, que possam ser mensurados. Adicionalmente, concentraremos nossa atenção nos conceitos em que há consenso por parte de profissionais experientes no assunto.

O segundo aspecto que induz ao cometimento de muitos erros, é a variedade de ferramentas e serviços disponíveis, tornando o trabalho de criação acessível a um total leigo no assunto. E se não fosse bastante, o resultado visual final, aumenta a ilusão de que a assessoria de um profissional ou uma empresa experiente no assunto, é totalmente dispensável.

Quando falamos em erros na criação de sites, estamos nos referindo a aspectos do site que podem significar uma experiência ruim – ou não tão boa como poderia ser – ao usuário. Mas também tudo que em alguma medida afeta as taxas de conversão, o seu posicionamento para buscas orgânicas, o engajamento por parte dos visitantes, entre outros possíveis problemas.

Lembre-se que um site profissional, deve ser um instrumento para muitas coisas, como por exemplo:

  • Imagem – um site deve ajudar ou mesmo ter papel importante na construção da imagem e na reputação digital perante seus visitantes, especialmente quando ele ainda não conhece ou não teve nenhuma experiência anterior com a empresa, ou com seus produtos / serviços. Nesse caso, a ideia que o visitante terá da empresa e do que ela vende, está intimamente relacionado com as impressões que o site for capaz de produzir;

  • Comunicação – a comunicação que a empresa estabelece com seus clientes e com os potenciais, depende muito da Web, seja pelos diferentes canais disponíveis (e-mail, chat de atendimento, WhatsApp, formulários, help desk, etc), bem como pelas informações que o site fornece;

  • Conversão – converter é produzir algum resultado a partir de uma visita e que pode ser “apenas” uma curtida e/ou um compartilhamento, que indicam que o conteúdo agradou, que foi útil, como também o esclarecimento de uma dúvida ou atendimento de uma necessidade, que eram fundamentais para a venda acontecer;

  • Relacionamento – seja por fornecer uma variedade de canais de comunicação, seja porque é um meio para que os visitantes se aproximem da empresa, conheçam-na, tenham melhores experiências com seus produtos e/ou serviços. Em outras palavras, bons sites servem como instrumentos da política de Marketing de Relacionamento da empresa;

  • Suporte – um site pode servir de importante canal de suporte, seja por meio do fornecimento de tutoriais, de um amplo e claro FAQ (Frequently Asked Questions, ou Perguntas Frequentemente Feitas, em português), da disponibilidade de manuais para download, ou conter links e/ou informações dos canais de atendimento mais tradicionais, como atendimento telefônico, por exemplo;

  • Vendas – bons sites podem se tornar também bons canais de apoio a vendas, tanto pelo mais básico, como as já conhecidas e comuns páginas de produtos / serviços e que ajudam os visitantes a obterem detalhes e características de cada produto ou modelo, como porque trabalhando bem cada um dos aspectos acima, há influência positiva na jornada de compra do “candidato” a cliente, com evidente aumento nas chances das vendas acontecerem;

  • Institucional – os sites institucionais foram as primeiras e mais frequentes manifestações de sites de empresas, fornecendo informações básicas, mas essenciais sobre o negócio. Mesmo para um profissional liberal ou um freelancer, é um importante meio de ser conhecido;

  • Branding – tudo isso que vimos, se bem aproveitado, é meio caminho andado no processo de branding ou de construção da marca.

Ou seja, quanto mais um site falha em conseguir cumprir os papéis acima, mais erros ele tem.

Os 12 erros mais comuns na criação de sites profissionais

Agora que você já sabe tudo o que um site pode e deve fazer por sua empresa ou por seus negócios, vamos avaliar individualmente os erros que são mais comuns de se encontrar em sites e como esses erros podem afetar negativamente o seu negócio na Internet.

No entanto, antes é importante ressaltar que alguns tipos de sites precisam de uma avaliação e abordagem mais específicos. Por exemplo, um e-commerce é um tipo de site que tem suas particularidades e há cuidados que devem ser tomados que não fazem sentido no caso de um site institucional e vice-versa.

Por outro lado, há erros que são comuns e precisam de atenção, seja no caso de um blog, de um site de EaD, ou um e-commerce, como por exemplo, a quem se destina o site.

Justamente por sua importância seja qual for o tipo de site e sua proposta, que começaremos por ele.

1. Persona / público-alvo

A persona ou o público-alvo a quem se destina o site, é de vital importância, mas também é um dos aspectos mais frequentemente negligenciados.

Ao não conhecer e estipular a(s) persona(s) ou o público-alvo ao qual se destina o site, compromete-se um número imenso de aspectos cruciais, como por exemplo, se o conteúdo deve ser mais técnico ou se destina a um público leigo, quais tipos de recursos ele deve ter, ou quais formatos são mais adequados aos interesses e necessidades dos visitantes.

Até mesmo as estratégias de divulgação e atração (Inbound Marketing) são comprometidas, afinal se não está claro quem se quer alcançar, não se sabe também onde encontrá-lo, não é mesmo?

2. Desempenho do site

Você já se perguntou por que meu site está lento?

Se não, deveria. Principalmente se em vez de ESTAR lento, ele É lento!

Ou seja, a lentidão não é momentânea e bem esporádica, mas permanente e tanto pior se esse é um comportamento que afeta todas as páginas, indicando que não é um problema apenas de uma página e seu conteúdo, como por exemplo, o carregamento de um pesado PDF ou outro tipo de conteúdo.

A lentidão no site pode ser resultado de muitas coisas:

  • Empresa de hospedagem – a escolha do provedor de hospedagem é um dos aspectos mais importantes. Uma boa empresa significa que lhe disponibiliza uma boa infraestrutura de hospedagem e sem sobrecargas, dispõe de um bom suporte técnico quando necessário, orienta na escolha e no uso das ferramentas e recursos, oferece opções de crescimento, entre outros fatores;

  • Plano de hospedagem – especialmente quando um site cresce, tanto em termos de sofisticação da plataforma de desenvolvimento utilizada, como em termos de tamanho do conteúdo e no número de visitantes, utilizar um plano de hospedagem capaz de suportar diferentes demandas, ou planos personalizados, ou ainda uma hospedagem WordPress, é fundamental para que o desempenho seja ótimo;

  • Plataforma de desenvolvimento – escolher o CMS mais adequado e mesmo uma boa equipe de desenvolvimento que saiba adotar boas práticas de programação, imagens e outros conteúdos otimizados, tem reflexos diretos no desempenho do site;

  • Administração do site – a instalação de muitos plugins, a escolha errada de tema, imagens e/ou vídeos sem um tratamento apropriado, são outra causa frequente de lentidão;

  • Segurança – negligenciar aspectos de segurança também pode comprometer o desempenho, como por exemplo, no caso de um ataque. Questões de segurança, além do prejuízo ao desempenho, podem afetar também seus visitantes e clientes, como nos casos de exposição e vazamento de dados deles, que eventualmente estejam armazenados nos bancos de dados do site.

Seja qual for a causa, a lentidão tem muitas consequências negativas e que pode ser “apenas” espantar eventuais visitantes, que não terão paciência para aguardar o carregamento das páginas, como fazer despencar o ranqueamento do site nos mecanismos de busca e em particular no Google, por conta da péssima experiência na página.

3. Site responsivo ou mobile

Um site responsivo é um site que é desenvolvido para ser capaz de se ajustar a diferentes resoluções de tela. Em outras palavras, o layout e o conteúdo automaticamente são ajustados para a resolução do dispositivo de cada visitante.

Já um site mobile e que em geral até faz uso de um subdomínio (ex: http://m.meusite.com.br) específico para designá-lo, é um site que foi concebido para exibição em tablets e smartphones. Tanto layout, como recursos e conteúdo, são pensados para acesso nesses dispositivos.

Tendo em mente que segundo a pesquisa anual TIC (tecnologias de informação e comunicação) de domicílios desenvolvida pelo Cetic.br (Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação), 88% dos brasileiros acessaram a Internet em 2024 por celular, não ter um site responsivo ou mobile, é um grave problema!

Para todo esse contingente de pessoas – quase 9 em cada 10! – a experiência na página de um site sem versão mobile ou responsivo, provavelmente será horrível.

4. Falta de planejamento

Esse é um aspecto que pode assumir várias facetas:

  • Criação – não há planejamento para a criação, levando em consideração a persona ou o público-alvo e, portanto, o atendimento às suas necessidades e desejos. Isso é decisivo até na definição de qual o tipo de site mais adequado, bem como os formatos do conteúdo;

  • Propósito do site – quais os papéis o site deve ter? Ser mais um canal institucional, um canal de comunicação, de informação, de vendas, tudo isso ou nada disso? O propósito, também é importante na definição do conteúdo, de como apresentá-lo e até no tipo de site a ser criado;

  • Recursos – os recursos contidos no site são essenciais para atender sua proposta, bem como para dar utilidade ao visitante;

  • Planejamento de conteúdo – o planejamento de conteúdo é parte fundamental da estratégia de Marketing de Conteúdo, que por sua vez precisa estar alinhada à persona / público-alvo;

  • Presença digital – deve fazer parte do planejamento, a integração com outros sites que a empresa eventualmente mantenha (institucional + blog, institucional + e-commerce, etc), bem como com as redes sociais, para compor sua presença digital;

  • Integração – a integração com a atuação no mundo real. Por exemplo, muitas empresas que têm e-commerce e lojas físicas, dão a opção de retirada de produtos comprados online, na loja mais próxima do consumidor. Mas envolve em alguns casos, também a integração com alguns sistemas internos da empresa;

Criar e manter um site que cresce e evolui – ou não, em muitos casos – meramente de acordo com o soprar dos ventos, é um erro grave.

Planejamento, sob um ótica bem simplista, é definir quem faz o quê, porque faz, como faz, quando faz. Mais ainda, tem propósito, tem metas, controle e administração.

Como medir e avaliar o resultado que um site proporciona, se não se sabe exatamente o que se quer dele?

5. Métricas

As métricas do website, é outro aspecto frequentemente subestimado.

O conjunto de métricas disponíveis, referem-se aos indicadores numéricos que permitem ter uma visão quantitativa de vários aspectos funcionais e situacionais do site.

Ou seja, é por elas que se sabe quais conteúdos são mais visitados, o comportamento de uma landing page, as taxas de conversão, a eficiência do trabalho de link building, entre uma série de indicadores, possibilitando avaliar os resultados de tudo o que se faz.

Para isso, há tanto o Google Analytics, como os sistemas estatísticos dos CMSs.

6. Ações de Marketing

Aqui quando falamos de Marketing, queremos dizer o Marketing na sua forma mais ampla.

É o Marketing que muita gente já está familiarizado – ou pelo menos ouviu falar – e que tem sido chamado de Marketing “tradicional”, mas é também o Marketing Digital, o Marketing de Conteúdo, o Marketing de Atração (ou Inbound Marketing).

Não há como esperar algum tipo de retorno justificável e possível de um site, o qual não tenha associado uma ampla e bem pensada estratégia de Marketing Digital.

E isso tem ainda outras implicações que vão além do e-mail Marketing, do Google Ads, ou das ações que você adotar para conseguir alguma visibilidade.

7. Abdicar de SEO

Não dá para imaginar um site de sucesso, sem que ele apareça bem posicionado nos sites de buscas, como no Bing e principalmente, no Google.

Se não for assim, será necessário investir pesado e de modo permanente, para trazer visitantes.

O SEO é justamente o trabalho de adotar um conjunto de técnicas para que seu site apareça bem posicionado nas páginas de resultados dos motores de buscas, as SERPs (Search Engine Results Page), para pesquisas de palavras-chave relevantes para sua marca e para seus produtos.

8. Aparência do site

Esse é um dos pontos que está mais sujeito a subjetividade, pelo menos para alguns.

Mas não vamos nos restringir a parecer bonito ou feio. Não se trata disso!

Aparência de um site significa muita coisa. É também o que se vê e que pode ou não agradar os visitantes, mas é também o conjunto de porquês!

A definição de uma série de elementos – que para muitos tem função apenas estética – deve passar por responder de modo refletido os aspectos como:

  • Por que se usa o conjunto de cores?;

  • Qual o conjunto de fontes usadas, o seu tamanho e também as suas cores?;

  • Como devem ser os menus?;

  • Como está a navegabilidade, usabilidade e acessibilidade?;

  • E elementos como os botões e os ícones?

  • Qual o papel e importância das imagens, tanto no design, como elemento de informação?

Tudo isso deve responder não apenas o senso estético, mas o funcional.

Não compreendeu? O contraste ou a ausência de contraste entre o fundo de um texto e a fonte, podem tornar a leitura do conteúdo cansativa. A facilidade ou dificuldade de encontrar alguma página em função de um menu pouco convencional, pode implicar no seu visitante não encontrar o que busca, mesmo que tal conteúdo exista.

E até a localização dos recursos e conteúdo na primeira dobra (a porção do site vista sem que se tenha de rolar a página) importa.

Ou seja, o que se vê, não deve ser apenas bonito, mas funcionar para quem navega.

9. Não cuidar do conteúdo

Indiretamente já mencionamos esse erro, quando falamos da ausência de trabalho de Marketing de Conteúdo e Marketing de Atração e planejamento de conteúdo.

Tudo isso é cuidar do conteúdo. Nem há como imaginar trazer visitantes e fazer com que eles naveguem por outras páginas e até mesmo retornem, sem que se cuide muito bem de conteúdo.

Cuidar do conteúdo, é mais do que simplesmente produzir grandes quantidades dele. Envolve os seguintes cuidados:

  • Garantir que o conteúdo seja atrativo, interessante, útil, usando de Brainstorming, Storytelling e Copywritting;

  • Cuidados relacionados com a abrangência dos temas e assuntos e verificação da escassez ou lacunas de conteúdo;

  • Avaliação do tamanho do conteúdo, bem como dos formatos e tipos de conteúdo que sua audiência se interessa;

  • Personalização do conteúdo de acordo com sua audiência, por meio de pesquisas, das dúvidas manifestadas nos comentários ou nos e-mails ou redes sociais, assim como as curtidas e compartilhamentos que o conteúdo produz e que indicam os assuntos que fazem mais sucesso.

10. Descuidar da manutenção e das atualizações

O tempo é implacável, especialmente quando falamos em tecnologia e Internet.

Novos recursos, novas ferramentas, novas tendências e com isso novas necessidades e desejos por parte dos internautas, fazem com que tudo mude o tempo todo.

Um site parado no tempo constitui um erro grave e pode acarretar vários problemas:

  • Deixar de estar compatível com todos os navegadores;

  • Parar de funcionar completamente porque algum recurso ou tecnologia usada se tornou obsoleta ou mesmo desatualizado em termos de versões mais recentes;

  • Ficou vulnerável e inseguro;

  • Fora de conformidade com os padrões web e práticas recomendadas, como por exemplo, o uso de um certificado SSL, tão necessário hoje em dia, mas que nem sempre foi assim;

  • Dados e informações antigas e desatualizadas;

  • Links que deixaram de funcionar e links quebrados;

  • Aparência ultrapassada;

A lista de problemas pode ser bem maior, se é negligenciada uma manutenção periódica, bem como atualizar o site a fim de tornar a plataforma de gerenciamento mais atual, moderna, segura, bem como adição de recursos que atendam os anseios dos internautas.

11. Plataforma de desenvolvimento

A escolha da plataforma de desenvolvimento ou do CMS usado na criação, na maior parte das vezes leva em conta a popularidade e a facilidade de uso, que devem sim ser aspectos considerados.

No entanto, definir o que será usado no desenvolvimento, também precisa levar em conta os seguintes fatores:

  • Segurança – o nível de segurança do site é dos aspectos mais importantes;

  • Desempenho – conforme mencionamos anteriormente, a escolha da plataforma de desenvolvimento tem relação direta com o desempenho do site;

  • Administração – a facilidade de administração do site, seja para incluir novos conteúdos, atualizar outros, mudar um tema, incluir e atualizar plugins, precisa ser considerada;

  • Recursos – a variedade de recursos, geralmente acessível por meio de plugins, é essencial.

  • Suporte – contar com tutoriais, fóruns, blogs, vídeos e riqueza de informações para uso eficiente da plataforma, também é essencial.

12. Excesso de monetização

Para alguns tipos de site e a depender do papel que o site tem, a monetização é importante.

No entanto, é cada vez mais comum sites nos quais o excesso de publicidade online e os formatos de monetização usados, comprometem bastante a experiência do usuário.

Em alguns, ela pode comprometer mesmo a experiência na página e afetar negativamente o posicionamento orgânico.

Tenha em mente que de nada adianta milhares de anúncios em uma página sem visitação.

Conclusão

A criação de um site é um processo que hoje está literalmente ao alcance de qualquer um. No entanto, essa ampla acessibilidade cobra um preço de quem não tem a experiência necessária para fazer as coisas da melhor forma possível, acarretando erros diversos e consequentemente comprometendo os resultados possíveis de serem alcançados por um site verdadeiramente profissional.

 

 

 

 

 
 

 

 

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