Profissionais liberais, autônomos e freelancers na Internet

Seja pelo momento do mercado de trabalho e o elevado nível de desemprego, seja por simples opção, a verdade é que existe uma grande quantidade de profissionais das mais diversas áreas que não estão colocados formalmente em uma empresa. Na maior parte dos casos, um aspecto comum a todos eles, é como conseguir novos trabalhos ou clientes.

Há uma série de alternativas, mas como tudo hoje em dia, uma delas passa pela Internet.

Um site, um blog, a presença nas redes sociais, são fatores que não podem ser negligenciados, afinal é tanto uma forma de ser conhecido, como o caminho para que as pessoas façam um simples contato inicial.

Se você faz parte de algum desses grupos e não sabe como tirar proveito da Internet para gerar negócios e consequentemente renda, esse artigo é para você!

Por que preciso estar na Internet?

Porque tudo mundo está na Internet, não é o tipo de resposta que deve lhe satisfazer ou ser suficientemente convincente.

No entanto, ela esconde outras razões implícitas:

  • As empresas, as pessoas e outros profissionais liberais, autônomos e freelancers estão na Internet, porque desde que as coisas sejam feitas adequadamente, os resultados acontecem;

  • As pessoas e empresas que buscam prestadores de serviços nas mais diversas áreas, também usam a Internet para encontrá-los;

  • Um site – seja de qualquer tipo – é uma referência comumente solicitada e que há algum tempo serve como um portfólio digital do profissional;

  • As populares indicações e que têm um fator de conversão importante,  quando o profissional já tem uma experiência longa e sólida, podem não ser suficientes e ter o alcance necessário, quando não há uma referência digital para fornecer mais informações;

  • Comparado com outras formas de divulgação do trabalho, tende a produzir melhores resultados, naturalmente desde que se faça do modo correto;

  • O investimento necessário é baixo e acessível e na maior parte dos casos exige apenas um pouco de trabalho;

  • “Trabalha” por você, 24 horas por dia, 7 dias por semana;

  • Possibilita uma gama variada de informações a respeito do prestador de serviços e poderosos instrumentos de comunicação;

  • Permite potencializar o Marketing Pessoal, por meio do Marketing Digital.

A lista de razões para estar presente na Internet, como forma de dar visibilidade ao seu trabalho, à sua experiência e por consequência, atrair clientes, pode ser bem maior, mas já deve ser suficiente para convencê-lo de ingressar na Internet ou constituir uma presença digital eficaz.

Uma vez que você esteja convencido de que fincar presença na Internet é importante, é natural que algumas perguntas venham a sua mente: Por onde começar? O que fazer? Crio um site ou uso as redes sociais? Como fazer tudo o que preciso, se não tenho nenhum conhecimento?

Por onde começar na Internet?

Pelo planejamento. Não o planejamento estratégico que se faz em muitas empresas, que naturalmente envolve muitos profissionais, departamentos, recursos, metas e objetivos, investimentos, tempo e tantos outros fatores.

Mas um planejamento simples e objetivo, que entre outras coisas estipula quem você quer alcançar, de que modo vai fazê-lo.

Um ponto de partida importante para isso, é determinar persona e público-alvo.

Sabendo quem são os consumidores típicos para os quais sua prestação de serviço pode ser útil e desejada, fica mais fácil saber por onde começar.

De saída e na maior parte dos casos, estar presente nas redes sociais e ter pelo menos um site institucional, é requisito quase obrigatório na maior parte dos casos.

Mas ao determinar tão detalhadamente quanto possível quem são os potenciais consumidores da sua prestação de serviços, ajuda também a escolher qual rede social dar ênfase e o conteúdo do seu site.

Assim, profissionais liberais e autônomos, o quais geralmente têm profissões mais técnicas e/ou com exigências mais específicas, precisam ter um perfil no LinkedIn, ou algumas das muitas redes profissionais que existem.

Se por outro lado você é um freelancer, cuja atividade profissional é mais informal ou não requer uma formação de nível superior ou técnica, redes como Facebook, Instagram ou YouTube podem ser indicadas.

Mas qual das três é melhor? Depende!

Se o resultado da sua atividade tem um componente visual importante, o Instagram é a resposta.

Dada a variedade de atividades que um profissional liberal, um autônomo ou um freelancer podem exercer e as características envolvidas, não há uma resposta única a todos.

A escolha depende dos recursos que a rede oferece para exibir o seu trabalho, sua experiência, seus conhecimentos e suas habilidades, bem como qual das redes há um contingente maior do público ao qual você pretende falar.

O que fazer para ingressar na Internet?

Uma vez que tenha definido por onde começar, é preciso estipular o que fazer.

Esse ponto está relacionado ao conteúdo propriamente dito. É o conteúdo que vai trazer visitantes e mais do que isso, mostrar a eles o quão capaz você é de apresentar soluções aos seus problemas.

De certa forma, é também a resposta a outra dúvida comum - crio um site ou uso as redes sociais?

Como já adiantamos, a resposta é: ambos!

As redes sociais são uma necessidade, são uma comodidade e dependendo do trabalho feito nelas, podem trazer bons resultados. Porém, elas vêm e vão. Quantas já foram criadas e já não existem ou estão em franco declínio?

Quem pode afirmar que todo o tempo e investimento feito em uma, não termine com o seu fim, com sua aquisição por parte de alguma empresa ou com uma mudança em suas políticas?

Aliás a questão das políticas das redes sociais, é um fator de alta relevância e que justifica manter um site próprio, independente delas e cujo único responsável, seja você mesmo. Você e ninguém são capazes de afirmar que o que é permitido hoje, continuará a ser amanhã. O que é gratuito, venha a ser pago.

Outra boa razão para ter um site próprio, é a capacidade de atrair clientes (Inbound Marketing), que é bem maior comparativamente às redes sociais, desde que se produza conteúdo com tal finalidade.

Além disso, um site institucional, um blog ou outro tipo de site próprio, contribuem no processo de consolidação do seu nome, da sua marca e dão um ar mais profissional e menos informal ao seu trabalho.

Escolher e registrar um domínio próprio, é parte do processo de fixar seu nome.

Digamos que você seja um psicólogo. O que você acha mais adequado como endereço de e-mail e mais fácil de lembrar aos seus futuros e possíveis clientes, ruysilva1978@hotmail.com ou rui@rui.psi.br ou rui@ruipsicologo.com.br?

O primeiro é um endereço de e-mail gratuito e a não ser que você tenha um nome e sobrenome bastante incomuns, ou uma conta criada há muitos anos, precisará recorrer a alternativas que tornam a lembrança do endereço algo difícil e que diz pouco sobre o que você faz.

Os dois seguintes, são alternativas baseadas em um domínio personalizado, resultando no que se costuma chamar de contas de e-mail profissionais, cujo registro é simples, rápido e acessível e que contrariamente ao primeiro caso, são fáceis de memorizar e exprimem o que você faz.

Em particular no segundo caso, o domínio faz uso de uma extensão de domínio que designa a atividade associada, o que pode ser bastante oportuno em uma série de situações.

Por fim, um site ou blog, garante a liberdade quanto a criação de conteúdo além das políticas e limites de uma rede social. Neles você pode ter fotos, vídeos, textos, podcasts ou uma mistura de tudo isso e o que mais sua imaginação e necessidade determinarem.

Esse conteúdo tem basicamente dois papéis. O primeiro é naturalmente mostrar à sua audiência quem é você. O segundo, é a matéria-prima para o trabalho de SEO, que por sua vez vai fazer com que seu site apareça nos mecanismos de busca, como o Google.

Como fazer o site ou blog na Internet?

Você já se convenceu da importância de ter um site para divulgar seu trabalho, mostrar sua experiência e conhecimentos, bem como propor as soluções que seu público-alvo e as personas buscam, chegou a hora de saber como fazer.

É nesse ponto que muitos desistem, pois não têm os conhecimentos que julgam necessários para materializar o site ou não têm recursos para pagar uma empresa ou profissional que o faça, como uma agência web ou um web designer.

A boa notícia é que quase toda empresa de hospedagem de sites disponibiliza planos de hospedagem que entre outras coisas oferecem instaladores automáticos de CMSs (Content Management System ou Sistema de Gerenciamento de Conteúdo).

Um CMS consiste de um sistema que permite criar cada página de um site com seus respectivos elementos (menu, imagens, ícones, fontes, links, etc), sem que se tenha conhecimentos técnicos de programação, bancos de dados, ou outros necessários para criação e funcionamento do site, de forma que a criação de cada página de um site, não exija muito mais do que é necessário para criar um slide Power Point, por exemplo.

A variedade de CMSs existentes e a finalidade de cada um, permite criar literalmente qualquer tipo de site que se imagine, bastando ao responsável definir o conteúdo e sua aparência, o que também é facilmente conseguido, graças aos temas, os quais determinam cores, formas, imagens e como tudo isso é combinado para produzir o resultado visual final.

Assim, ao optar por um CMS como o WordPress, que é dos mais populares, é possível produzir a partir de uma única plataforma e sob um único domínio, um site institucional, um blog, uma loja virtual e ainda uma série de outros tipos de site.

E finalmente, o conteúdo que será incluído, depende em parte do que o profissional já tem e consiste do seu conhecimento profissional, da sua vivência e experiência, apresentados de diferentes formas (textos, fotos, vídeos, etc) e usando conceitos de Marketing de Conteúdo para atrair sua audiência.

Conclusão

Como em praticamente tudo, um profissional liberal, um autônomo ou um freelancer não pode abdicar de presença na Internet – com um site, um blog e nas redes sociais – para divulgar seus conhecimentos, sua experiência e as soluções que é capaz de prover aos seus clientes em potencial, como forma de manter-se competitivo no mercado.

Comentários ({{totalComentarios}})