Marketing pessoal: O que é, por que fazer e exemplos

Não é de hoje que ele cumpre papel importante e de certa forma até decisivo no sucesso que buscamos, mas desde que a Internet deu voz e visibilidade às pessoas, ele passou a ser ainda mais importante. Estamos falando do Marketing Pessoal.

Se você quer entender melhor seus conceitos, sua utilidade e como usá-lo a seu favor, então esse conteúdo é para você!

O que é Marketing Pessoal?

O Marketing Pessoal não é muito diferente do Marketing que todo mundo conhece – ou pensa que conhece – e que tem por objetivo promover produtos, serviços e marcas, mas que no caso do pessoal, visa a promoção de uma pessoa. Mais especificamente você.

Embora normalmente se fale me Marketing Pessoal com vistas ao sucesso profissional, ele também pode ser “praticado” em outras esferas.

Aliás quem faz com maestria sua promoção pessoal, geralmente não é apenas bem sucedido profissionalmente, mas também é popular entre os amigos, os vizinhos, na família e em outras relações humanas.

E tal como o Marketing tradicional, temos os famosos P’s (produto, preço, praça, promoção e pessoa).

O produto é você mesmo. O preço, é o quanto o mercado lhe remunera. A praça caracteriza-se pelas empresas nas quais você pode atuar. A promoção é o conjunto de ações que fazem com que você tenha destaque e seja reconhecido. E por fim a pessoa, que aqui é na verdade o seu cliente e que quando na esfera profissional, podem ser sim clientes típicos, ou a pessoa jurídica para quem você se vende, no melhor sentido da palavra.

Ele – o Marketing voltado às pessoas – nasceu da necessidade dos profissionais em mercados mais competitivos em termos de mão de obra qualificada, destacarem-se.

Ou seja, assim como o MKT que estamos acostumados, era preciso se valorizar, adequar-se às novas necessidades, desejos e tendências, evoluir e mais do que tudo isso, mostrar-se a quem interessava – o empregador.

Aqueles que entenderam isso e começaram a trabalhar sua autopromoção, deixaram sua zona de conforto para atuar de modo proativo, gerando suas oportunidades, em vez de aguardar que elas aparecessem.

Mas cuidado! Contrário ao que alguns equivocadamente supõem, o Marketing Pessoal não consiste de produzir uma imagem irreal, ilusória ou um perfil falso de quem é você.

O objetivo é darmos ênfase aos nossos pontos fortes, nossas qualidades e os benefícios que tais características têm para nosso público, bem como desenvolver aquelas que em algum momento passem a ser necessárias.

É importante ter um conjunto de aspectos que o diferencie em meio a uma multidão. Que ajudem a identificar quem você é. E aqui mais um ponto em comum com o MKT de produtos / serviços, que buscam estabelecer uma imagem, um conceito de marca e que conhecemos como branding.

Pense em nomes de pessoas de sucesso em suas respectivas áreas de atuação e imediatamente lhe vêm à mente uma – ou várias – características que diferenciam e dão destaque a esses bem sucedidos profissionais.

Por que fazer Marketing Pessoal?

Engana-se quem pensa que Marketing Pessoal é falar de si mesmo.

Deve estar claro nesse ponto, que é importante para ter visibilidade e destaque no mercado de trabalho, mas isso deve vir como consequência de um conjunto de fatores.

Até certo tempo atrás, um bom e bem elaborado currículo bastava para garantir uma vaga no mercado de trabalho. Sim, isso ainda conta. Mas não basta. Na verdade, é muito pouco.

Alguém que sabe fazer o seu Marketing, no fundo revela aos profissionais de recursos humanos envolvidos no processo seletivo, que é alguém que compreende a importância de ser o melhor “produto” para aquela empresa.

O quão bom você é na sua autopromoção, envolve desenvolver um conjunto de habilidades e competências que são cada vez mais fundamentais nos dias de hoje, como autoconfiança, boa comunicação, senso crítico, habilidade de relacionar-se, dinamismo e eficiência, flexibilidade e versatilidade, liderança, motivação, entre outros.

Isso porque ser bom em evidenciar suas qualidades, não é tudo.

Pois da mesma forma que o Marketing para produtos e serviços, o mercado não é estático. Ele evolui. Muda a concorrência, mudam os clientes, mudam as necessidades, desejos e expectativas.

E por isso, o hábil marqueteiro de si mesmo, entre muitas coisas, precisa:

  • Saber adaptar-se e evoluir para atender as novas demandas;

  • Conseguir discernir e identificar mudanças de cenários;

  • Desenvolver e/ou ampliar a comunicação empresarial eficaz, para compreender os outros e fazer-se compreender;

  • Relacionar-se com as pessoas ao seu redor, porque sabe que a importância da vida em grupo e a dependência que os resultados têm das relações;

  • Liderar as mudanças, bem como as pessoas que eventualmente são seus colaboradores;

  • Adquirir novos conhecimentos e novas habilidades, exigências do constante desenvolvimento do mundo;

  • Manter-se motivado para superar seus desafios e alcançar seus objetivos;

  • Ter o entendimento que sua relevância profissional é a caminho para novos cargos e salários e não o contrário.

Tudo isso é automaticamente autopromoção. Portanto, não é falar de si mesmo, mas mostrar-se por meio de fatos e atitudes. O resultado que você apresenta fala por você.

Se não for assim, é fazer publicidade de um produto ultrapassado ou parado no tempo.

Exemplos de Marketing Pessoal

Possivelmente o exemplo mais conhecido atualmente do bom compromisso com o Marketing Pessoal, sejam os influenciadores digitais.

Influenciar pessoas, não é simples e para muitos é um dom, como tocar um instrumento, ou pintar, ou ser um atleta de destaque em um esporte. Todavia, se por um lado há quem nasça com certos talentos, muitos podem ser desenvolvidos com prática, consistência e determinação.

Mas seja algo inato ou aprendido e desenvolvido, os influenciadores digitais são de todos os tipos de pessoas. Pertencem a qualquer classe social. Têm as mais diferentes idades. Não são necessariamente de um gênero determinado. Eles são tão variados quanto as pessoas que fazem parte de nosso quotidiano.

Pode ser até seu vizinho ou alguém com quem você estudou, trabalhou ou um amigo ou alguém que um parente conhece.

A maioria – senão quase todos – fazem as mesmas coisas que muitos de nós fazemos. A diferença, é que ao fazerem o que deveria ser absolutamente “normal”, servem de parâmetro para outras pessoas.

Por que? Porque são hábeis em mostrar-se como autoridades naquilo que fazem.

Outro exemplo profissional de boa prática do Marketing Pessoal, são os consultores. Não importa o nome. Pode ser o Tom Peters ou o Fabio Ricotta. Você escolhe. O que ambos têm em comum, assim como os que assim como eles são bem sucedidos, é a capacidade de usar o conhecimento e experiência adquiridos em prol de resultados para seus clientes.

E não é só isso, afinal muita gente também tem conhecimentos e experiência. Mas entre assistir uma palestra de um deles e de alguém que não está nas redes sociais, não tem um site ou seu site é apenas mais um na Internet, não recebe referências e não demonstra autoridade, qual tende a ser a sua escolha?

Por fim, os artistas das mais diversas artes (cinema, música, etc), são outro bom exemplo da importância do Marketing Pessoal.

É inegável que há muitos talentos anônimos nas artes. Você provavelmente até já teve contato com algum.

Mas já se perguntou o porquê de alguns chegarem aos holofotes e outros muitos não? Há sim uma série de fatores, mas um determinante é o Marketing Pessoal.

Desde a aparência, passando pelo que pensa e como diz o que pensa, como se comporta e se posiciona, ou seja, a imagem que transmitem ao seu público, para além da sua arte e do talento, são componentes inseparáveis do artista e da sua popularidade.

Conclusão

O Marketing Pessoal é um componente cada vez mais importante e que em alguns casos pode ser mesmo decisivo na busca do sucesso profissional.

Comentários ({{totalComentarios}})