Como criar uma grande presença digital para sua empresa

É curioso e quase filosófico ver como o tempo e, sobretudo, a tecnologia, são capazes de mudar conceitos e até o significado das palavras.

Há algumas décadas, falar em “presença”, apenas pressupunha alguém que estivesse fisicamente em algum lugar.

Hoje o termo presença já não está apenas associado ao conceito de espaço e até mesmo a palavra espaço, teve sua definição ampliada a depender do seu uso. É o exemplo de presença digital, o qual assume uma gama de possibilidades ganha dimensões ainda maiores.

Nosso propósito hoje, é que você compreenda o que é presença digital, a importância que ela assume no mundo contemporâneo e o que é preciso fazer para que sua empresa / marca esteja alinhada com essa exigência e, sobretudo, de forma a colher bons resultados.

O que é presença digital?

Define-se de forma genérica e resumida, que a presença digital é a medida do quão atuante uma pessoa ou empresa é nos meios digitais, mais especificamente na Internet.

É um tanto vaga e ao mesmo tempo, muito abrangente essa definição, como costuma ser a maioria.

A palavra-chave e que é determinante na compreensão do que é esse “tipo” de presença, é a palavra digital.

Nós já abordamos o que é a transformação digital e como ela impactou pessoas e empresas e até mesmo a História ao longo da sua consolidação. Analogamente, a presença digital ocorre quando se utiliza dos meios digitais para marcar sua atuação.

Parece abstrato? Logo você verá que não é! Ao contrário, é bem concreto e simples.

Resumidamente e para o propósito de nosso bate papo, os meios digitais, são todos aqueles que fazem uso de dispositivos eletrônicos e conectividade com a Internet para exibir informação e realizar a comunicação entre duas ou mais partes.

Começa com dois dos mais antigos aparelhos que fazem parte do nosso quotidiano, que são a TV e o telefone – ambos hoje digitais – e gradativamente passa por outros dispositivos, como o notebook ou desktop, o tablet, a smart TV, entre tantos outros.

Hoje as formas pelas quais todos temos informações e nos comunicamos com outras pessoas e empresas, são as mais diversas, graças aos muitos dispositivos eletrônicos que possibilitam a conexão com outros dispositivos, dotados de diferentes sistemas operacionais (Windows, MacOS, diferentes distribuições Linux, etc) e usando para tanto, aplicativos diversos, como os navegadores web, os apps de mensagens e de comunicação remota (WhatsApp, Skype, Zoom, Slack etc), os clientes de e-mail (MS Outlook, Eudora, Thunderbird, etc), todos eles digitais.

Assim, pode-se dizer que presença digital, é usar os meios digitais disponíveis para levar informação, efetuar comunicação e fornecer produtos e serviços e ainda relacionar-se no mundo e com o mundo. Mas para que não fique como no passado e no começo da popularização do computador, essa integração global depende da Internet.

Por essa razão, não raramente é chamada também de presença online.

Simples, não é?

A importância da presença digital / online

Costuma-se dizer que as crianças hoje em dia já saem com manual embutido de fábrica, isso porque é muito natural a forma como manuseiam os dispositivos digitais, bem como utilizam todas as aplicações neles instaladas.

Parece até mesmo que é mais simples e atraente para muitos usar todo este aparato do que o simples ato de falar.

Esta integração dos meios digitais na forma como as pessoas interagem umas com as outras, tem sido vista com igual intensidade na forma como estas mesmas pessoas se relacionam com as empresas e assim, aquelas que são capazes de estender sua atuação e comunicação por todas as alternativas disponíveis, certamente terão uma vantagem competitiva importante em relação às empresas que usam apenas os meios tradicionais.

É fato que as mídias tradicionais, como por exemplo, as mídias impressas, têm tido uma penetração cada vez menor, geralmente restrita às gerações mais velhas (ex: baby boomers), mas mesmo nesses grupos, têm perdido adeptos, não sem razão, afinal as mídias digitais possibilitam uma experiência muito mas rica e prática.

Assim, se no passado as empresas usavam a televisão, a publicidade no jornal e na revista, a mala-direta, o telemarketing e até a lista telefônica para se comunicar com seus clientes, hoje aquelas que não têm site institucional, blog, redes sociais, e-commerce, e-mail Marketing, caminham para o isolamento em relação aos seus clientes.

Marcar presença digital não é mais apenas uma opção ou uma alternativa de fazer negócios e trabalhar. É uma necessidade e em algum momento e em determinados nichos de mercado, será a única forma de sobreviverem.

Afinal, o que qualquer pessoa faz quando precisa de um produto / serviço novo ou que não está habituado a consumir ou quando já não tem fornecedores conhecidos, ou até tem, mas quer uma nova opção?

Sim, como quase todo mundo, recorre à Internet.

E não basta ter um site, como também não basta estar nas redes sociais.

Isso porque há quem ache mais prático, esteja habituado e pense que toda empresa deve ter uma página nas redes sociais.

Estão acostumadas com seu funcionamento, gostam do dinamismo e da interatividade, como os comentários e as curtidas são úteis para saber como os outros clientes veem a empresa, além do messenger que permite falar com a empresa em tempo real, nos casos em que há alguém responsável ou um robô de atendimento.

Mas nem todo mundo está nas redes sociais. E abrir mão de 1 a cada 4 brasileiros que não está em nenhuma, é abdicar de 25% de possíveis clientes.

E mesmo no caso dos outros 3 que estão em alguma, há aqueles que preferem e só usam o Face, os que só gostam do Insta, mas há também os que não gostam de nenhuma das duas e só usam o TikTok, o Snapchat e o Pinterest. Ou quem sabe uma quarta…

Tem também os nativos analógicos, que aprenderam e se acostumaram a usar o básico do WhatsApp – ou Zap, se preferir – para receber coisas no grupo da família e para contato com amigos do trabalho e do futebol de fim de semana e que fazem parte dos 75% que estão em alguma rede. Porém nunca saberão o número do Zap da pizzaria do bairro, porque ela não tem site. Só Face, Insta e Zap!

Se ao menos ela estivesse no Google Meu Negócio… Mas não está e nem sabe que é um serviço gratuito e que se bem usado, traz muitos clientes, quando por exemplo, um novo vê as muitas avaliações do Google que foram positivas.

Aqueles que têm um negócio e enxergaram sua situação descrita nesses últimos parágrafos, nessa altura já estão fazendo as contas de quantos clientes têm deixado de atender nos últimos tempos, porque achavam que ter uma coisa qualquer na Internet, é o mesmo que ter presença online.

Como criar a presença digital / online da empresa?

Você pode simplesmente reagir a tudo o que seus vizinhos e concorrentes estão fazendo e correr para fazer um site, um blog, uma campanha de e-mail Marketing, além de criar contas em todas as redes sociais mais usadas no Brasil?

Sim, você pode!

Vai ter bons resultados? Provavelmente, não!

Você deve estar se perguntando, mas por que não? O que eu tenho que fazer para ter sucesso? Ou como construir uma presença online que me dê resultados?

Parece fácil e em parte, não é realmente um bicho de sete cabeças, mas como tudo ou a maioria das coisas em uma empresa, exige um pouco de trabalho, um pouco de conhecimento, de experiência e planejamento. E além disso, os resultados não vêm do dia para a noite.

Mas não se assuste, porque a dedicação e os investimentos necessários estão ao alcance da maioria e porque afinal não existe nada que caia do céu sem algum esforço.

Se você – e sua empresa – ainda não têm presença online, ou pelo que leu logo acima, ela é insuficiente, é quase certo que não tenha os conhecimentos necessários e neste caso o que se recomenda é buscar ajuda profissional.

Há muitos profissionais com atuação na área de Marketing Digital, que são os mais habilitados a ajudá-lo nesta tarefa.

Mas digamos que sua empresa é bem modesta e o que você tem para investir, é muito pouco.

Nesse caso, comece devagar. Não queira abraçar o mundo e mantenha-se alinhado com a máxima de que é melhor fazer muito bem o básico, do que querer fazer tudo, sem saber como e no fim, ter um monte de iniciativas inacabadas e/ou ineficientes.

Por isso, preparamos um roteiro de ações que você pode desenvolver e que vão fazer com que sua presença digital se amplie gradativamente, degrau a degrau.

Ações para desenvolver a presença digital

Antes de mais nada, é importante que se você não puder contar com uma ajuda profissional para implantar cada etapa, a escolha do que fazer e como fazer, deve ser bem refletida, estudada e planejada.

Converse com outras pessoas que tiveram desafios semelhantes. Aprender com os erros dos outros, ajuda a evitar dores de cabeça. Humildade e pés no chão, também são importantes.

Muitos fornecedores de serviços, que serão necessários, como por exemplo, uma empresa de hospedagem, podem ser decisivos quando da sua implantação.

Por isso, busque informações, tais como o suporte técnico que é oferecido, os tipos de hospedagem existentes e como escolher um provedor de hospedagem para os serviços digitais.

Portanto, tenha em mente que parte dos resultados que você vai colher, depende de se cercar de bons fornecedores de serviços. Alguns atuam de maneira mais solidária que outros e podem influenciar decisivamente nos resultados obtidos e nas facilidades ou dificuldades encontradas no caminho.

Criação de Site

O mínimo que se espera de uma empresa que queira ter presença digital, é um site institucional. Na verdade, é muito menos do que seria necessário, mas é um começo, afinal dificilmente a busca por fornecedores de produtos ou serviços, não vai esbarrar na busca por sites de empresas que os forneçam.

Um site institucional é um ponto de partida e a apresentação online da empresa.

Geralmente as micro e pequenas empresas negligenciam um site institucional por acreditarem que não têm conteúdo suficiente e/ou relevante para justificar um. Mas esse tipo de site se bem concebido, pode ser um importante meio de abrir novos clientes.

Pode ser a principal via de comunicação, visto que muitas pessoas atualmente buscam os sites das empresas quando querem alguma forma de contato, superando até mesmo a tradicional via telefônica. Lembra da nossa hipotética pizzaria que só tem Face, Insta e Whats?

Em vários outros casos, o site institucional abastece eventuais interessados, como informações que podem ser essenciais para que a pessoa ou empresa do outro lado, sinta alguma segurança em fazer um primeiro contato.

São as informações sobre sua história, seu ramo de atividade e como chegaram até hoje (página “Quem Somos”), detalhes e características de seus produtos e serviços (página de “Produtos”), lançamentos, ofertas, comunicados importantes, informações comerciais, esclarecimento das dúvidas mais frequentes (página de FAQ), entre outras possibilidades.

Se sua empresa não dispõe de nada disso e, portanto, não aparece nas páginas de resultados dos sites de busca (SERPs), um potencial cliente certamente vai encontrar, mas no site de alguns concorrentes.

Blog da empresa

Muita gente pensa que um site e um blog, são equivalentes ou que um pode substituir o outro. Há até quem ache que eles estão ultrapassados ou que os blogs estão com os dias contados.

Nós preparamos para você, uma série de artigos sobre o tema “blogs”, de modo que não há desculpa para não ter um:

Além de todos esses conteúdos, há muito mais a respeito em nosso blog e que basta pesquisar pelas palavras-chave “blog” ou “wordpress” e você terá a relação completa de postagens.

Além disso, há um bom conjunto de razões para criar e manter um blog:

  • Engajamento – um blog bem conduzido, gera mais engajamento das pessoas – e clientes – que em algum nível se relacionam com sua empresa. Pela natureza dinâmica do conteúdo, uma mesma pessoa acessará com frequência o blog, atraída pelo novo conteúdo que sua empresa produz para alimentá-lo e eventualmente é material compartilhável;

  • Branding – você consegue melhorar trabalho de branding, na medida que os visitantes terão a cada postagem uma chance de construir a imagem da empresa a partir do conteúdo disponível;

  • Comunicação – contribui para melhorar a comunicação, seja pelos comentários, seja porque geralmente os leitores enviam perguntas, esclarecem dúvidas, fazem pedidos de conteúdos, etc;

  • SEO – uma das principais características de um blog é o conteúdo que ele vincula ao domínio, construindo autoridade e, portanto, ajuda no SEO;

  • Conhecimento – sabendo trabalhar adequadamente o conteúdo, um blog torna seus produtos e serviços mais conhecidos, bem como esclarece melhor o seu uso perante os consumidores.

Basicamente você tem que ter em mente que um site institucional concentra informações estáticas ou que mudam pouco com o passar do tempo. Já um blog, tem um conteúdo dinâmico, que cresce constantemente e que deve ser atrativo, de forma que agregue valor para a empresa, para sua imagem e dos seus produtos / serviços.

Redes Sociais

O próprio nome indica a principal natureza deste tipo de ação, que é socializar, ou reunir em sociedade, pessoas com objetivos, ideias e expectativas comuns.

Também é atualmente um importante canal de comunicação, senão um dos principais.

Pelas características de cada rede social, quando a empresa opta por participar de uma – ou várias – ela pode desenvolver ações personalizadas ou orientadas a pessoas e objetivos específicos e desta forma exercer uma comunicação com melhor qualidade, focada em nichos determinados e, sobretudo, mais dinâmica.

Outros pontos extremamente atrativos quando se escolhe utilizar / participar de uma rede social, são:

  • Informalidade – o caráter informal de uma rede social, permite uma comunicação mais direta, simples, humanizada e ao mesmo tempo mais próxima das realidades de cada cliente / contato;

  • Comunicação – a interatividade que caracteriza as redes sociais, favorece uma comunicação mais rica, bem como a coleta de informações da sua audiência, que é também o seu público consumidor e seus prospects;

  • Manutenção e custo – em virtude da infraestrutura e da tecnologia ser fornecida por quem mantém a rede social, o trabalho reside apenas em produção de conteúdo e atualização do mesmo;

  • Popularidade – a quantidade de pessoas que utilizam redes sociais, bem como o tempo em que elas se mantém conectadas diariamente, é um fator que favorece que o conteúdo que você produz, seja visto e compartilhado de maneira mais intensa;

  • Conhecimento – na mesma medida da melhoria da comunicação, a participação de pessoas na sua página, propicia que você obtenha informações do seu público que dificilmente teria utilizando de outras mídias;

Assim como ocorre no caso do blog, devemos destacar que as redes sociais não substituem os sites institucionais e nem os blogs, ou qualquer outro tipo de site.

Primeiro porque os tipos de conteúdos de cada um dos três, têm suas particularidades. Em segundo porque as propostas são diferentes. Por fim, porque no caso delas, as políticas / termos de uso são determinadas por quem controla a rede e sendo assim, você não tem total de liberdade de decisão sobre o que publicar, como tem no caso do site e do blog.

E-commerce

Quando for oportuno e o que você comercializa permite, considerar a criação de um site de e-commerce ou loja virtual, é algo que pode ser além de atrativo, muito vantajoso comercialmente.

Entre as principais vantagens de se manter uma loja online, estão:

  • Custo – como não há a necessidade de vendedores e em alguns casos a infraestrutura para comercialização pode ser mais enxuta do que em lojas físicas, os custos são menores;

  • Competitividade – devido ao custo inferior, você também torna seu produto mais atrativo e competitivo comercialmente;

  • Cobertura – ao contrário das lojas físicas, em que a área de abrangência é restrita geograficamente, os sites de comércio eletrônico desconhecem fronteiras. Sua atuação não tem limites, desde que você tenha canais de distribuição que atendam todos os lugares;

  • Comunicação e informação – além de ser um canal a mais para a comunicação, a navegação no site é um importante componente para alimentar a empresa com comportamento do consumidor, na medida em que se pode saber que itens que geraram interesse nos consumidores, de acordo com a navegação;

Esse já é o quarto tipo de atuação que uma empresa pode exercer na Internet e que não substitui nenhuma das três anteriores.

Pode-se ter os quatro meios e assim exercer uma presença online mais abrangente e ao mesmo tempo, mais dirigida aos propósitos e necessidades da empresa, bem como naturalmente atender demandas diferentes dos seus clientes potenciais.

Nunca se esqueça das situações hipotéticas, mas baseadas em fatos reais, que consideramos anteriormente. Com cada uma das quatro formas de presença, você atenderá quatro diferentes grupos de consumidores.

Fóruns de discussão

Eles não são os tipos de site mais populares da rede mundial de computadores, apesar de haver um misto de rede social e fórum de discussão, que é bastante popular atualmente.

Ainda assim, há alguns fóruns que constam no ranking dos sites mais populares da Web, como é o caso do Clube do Hardware.

Fóruns de discussão além de constarem como um dos tipos de site mais antigos, para alguns tipos de assunto e que reúnem grandes comunidades de aficionados, são uma ótima forma de atrair visitantes e ao mesmo tempo conhecer muito sobre o público frequentador.

Tal como os blogs, há CMSs gratuitos e open-source que tornam o trabalho de criar e administrar um, fácil, rápido e sem necessidade de investimento expressivo. Todo o custo relacionado fica por conta da hospedagem e que a depender do plano que se tenha, pode ser compartilhada com os seus outros sites.

Quando há uma comunidade grande e engajada, uma vez criado o fórum, todo o trabalho se limita à administração / moderação, já que nos mais populares fóruns, o conteúdo é gerado pelos próprios foristas, que é o nome que se dá aos participantes.

Sites de DIY e Tutoriais

Sites de DIY (Do It Yourself ou Faça Você Mesmo, em português) e de tutoriais, sempre foram um tipo que atrai muitos visitantes. Tanto porque há sempre quem goste de economizar e fazer por conta própria, tanto porque há curiosos para tudo e porque há muita gente que gosta de “meter a mão na massa”.

Muitos sites do gênero nasceram dos blogs, quando os blogueiros e influenciadores mais habilidosos em alguma área, começaram a compartilhar seus conhecimentos com seu público. Foi um enorme sucesso e foi quando a onda dessa classe de sites começou a crescer.

Mais recentemente houve outra onda de crescimento, em função da pandemia do coronavírus, que devido ao isolamento social ou até pelos impactos financeiros, forçou as pessoas a tentarem elas mesmas fazerem algo que, anteriormente contratariam um terceiro ou comprariam pronto.

Mas há outras motivações para sites do tipo, como artesanato e modelismo, por exemplo.

E alguns segmentos que souberam aproveitar a ideia dos sites de DIY, como o de ferramentas.

Atualmente há muitos fabricantes e até lojas de vendas delas, que passaram a investir em canais no YouTube, com conteúdo que ensina a fazer de tudo em uma casa, ou em áreas mais específicas, como pintura, marcenaria, alvenaria. Foi uma forma de incentivar que as pessoas comprassem ferramentas para fazer aquilo que era ensinado ou dicas de uso mais eficiente de um produto.

E-mail Marketing

Quase tanto como um documento como CPF ou RG, todas as pessoas que hoje usam a Internet ou atuam em uma empresa, têm um endereço de correio eletrônico ou e-mail. Há quem não participe de uma rede social, há quem não tenha site ou blog, há até quem não use o WhatsApss, mas difícil mesmo é encontrar quem não tenha um e-mail.

Há muita gente quem tem duas contas de e-mail e há até quem tem várias.

E é por esta característica que possivelmente ainda não exista uma forma de se ter um alcance tão amplo como o E-mail Marketing.

No entanto, é importante destacar que quando nos referimos ao alcance, não é no sentido de eficácia nos resultados, mas quantas pessoas conseguimos atingir independente do resultado ser positivo ou não.

A partir do princípio que o E-mail Marketing deve ser feito sobre uma política de privacidade e em conformidade com a LGPD, de forma ética, normas bem definidas, abolindo qualquer prática que configure SPAM, é uma boa forma de se atuar visando aumentar a presença digital.

Se usado com objetivos mais orientado à comunicação empresarial e institucional, como ocorre por exemplo, nos envios de newsletter, é uma ferramenta que ainda produz um aproveitamento apreciável.

Presença Mobile

Entre todos os aspectos que colaboraram para a expansão da Internet nos últimos anos, um tem um destaque especial – os acessos por dispositivos móveis, predominantemente por meio dos smartphones e em menor escala, pelos tablets.

Sendo assim, é fundamental que os sites, blogs ou o que for criado para a Internet, seja responsivo ou mobile e, portanto, automaticamente adaptável para visualização em telas menores dos dispositivos móveis.

Outra forma de ampliar a participação e presença, é o desenvolvimento de apps para essa classe de dispositivos. Um exemplo prático e popular de aplicativo para smartphone, que integra os usuários com pequenas empresas, são os apps de disk pizzas.

Porém há muitas pequenas empresas que conseguem desenvolver apps que integram seus produtos e serviços aos seus clientes, através da comodidade e facilidade que um aplicativo pode proporcionar e ao mesmo tempo estão gerando contato e fidelização.

Em meio as principais vantagens de um aplicativo de smartphone, é que uma vez baixado e instalado, o cliente tem um canal rápido e direto para os recursos nele disponíveis. Em geral o consumo de dados é baixo, o que garante acesso ao que se precisa mesmo se a velocidade de conexão do usuário não for das melhores.

Outras formas de marcar presença digital / online

O assunto não se esgota aqui. Acima listamos as principais, mais simples e importantes iniciativas, supondo que se você está aqui, é porque provavelmente não fazia nada disso ou se fazia, não era da forma apropriada ou quem sabe precariamente.

Lembre-se que antes de sofisticar ou mesmo dar passos mais largos, é importante ter convicção de que o básico deve ser muito bem feito, afinal de nada adianta se criar uma campanha de e-mail Marketing poderosa e quando a audiência acessa o seu site, encontra um conteúdo inapropriado ou o seu plano de hospedagem não é capaz de suportar uma demanda maior de acessos.

Não dá para pensar em fazer periodicamente live shopping, se o site de e-commerce atrelado a ele, não suporta uma grande quantidade de visitantes simultâneos, ou se as informações das principais ofertas, estão desatualizadas na página de produtos, por exemplo.

Ou ainda, um consultor de empresas decide que é proveitoso e pode potencializar suas receitas, se instalar uma plataforma de EaD junto ao seu domínio, para dar treinamentos e disponibilizar webinars sobre assuntos do momento, mas seu plano de hospedagem compartilhada é inadequado para suportar as pesadas aplicações que ambas ferramentas se baseiam.

São três exemplos de ampliação da presença online e que antes de serem colocados em prática, exigem planejamento.

A dica valiosa nesses casos, é sempre entrar em contato com seu fornecedor na área. As boas empresas de hospedagem, têm condições de avaliar seu projeto e propor as soluções mais alinhadas com suas necessidades.

Conclusão

Atuar no sentido de marcar presença digital por parte de pequenas empresas, exige compreensão da sua importância, dos resultados que se pode obter, de como devem ser feitas as coisas e, sobretudo, da necessidade que isso representa nos dias de hoje. É algo que pode ser simples e acessível, mas demanda seriedade e profissionalismo, como todas as demais ações dentro do ambiente organizacional.

 

 

 

 

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