Ter muitos visitantes no seu site é garantia de sucesso?

Não é raro quando se pergunta ao responsável por um site quantos visitantes ele pretende ter, ouvir algo como: “Quanto mais, melhor!”.

Em um primeiro momento, sem refletir muito a respeito, não parece haver nada errado nessa resposta. Mas há.

Intuitivamente, é natural que as pessoas e empresas, queiram sempre mais de tudo aquilo que lhes parece bom.

Seguindo esse raciocínio, ter tantos visitantes quanto é possível, pode parecer para muitos, a realização de um desejo, ou até mesmo um sonho para outros!

Entenda porque o número absoluto de visitantes ao seu site, não é um indicativo suficientemente bom de sucesso ou de estratégias bem sucedidas.

Por que um visitante acessa a um site?

Sem rodeios, qualquer visitante que acessa um site, quer algum tipo de informação, quer suprir uma necessidade e/ou um desejo, tirar uma dúvida, resolver um problema, quer diversão ou entretenimento e por aí afora.

Visto de outra forma, um site – seja um blog, seja uma loja virtual, seja um fórum de discussão ou outro tipo de site – deve fornecer conteúdo que atenda algum tipo de carência ou necessidade dos seus visitantes, desde as questões mais complexas, até as mais triviais e aparentemente sem importância para alguns.

Apenas rir ou espairecer pode ser a razão também, o que para outra pessoa pode ser um motivo fútil e sem relevância, mas para aquele visitante e naquele momento, pode ser tudo o que ele quer.

Quando ele cumpre esse propósito básico, o internauta desembarca e permanece por um tempo e quando sai, deve estar satisfeito.

Não é muito diferente do mundo físico, das lojas, dos restaurantes e outros tipos de negócio.

Analogamente, você não vai a um shopping apenas para fazer compras. Há quem está ali apenas para passar o tempo, para ver pessoas, ir à praça de alimentação, ou levar as crianças para gastarem energia.

Quem tem além do site, um estabelecimento em que recebe clientes, sabe bem do que estamos falando.

Mas há também aquele potencial cliente que adentrou sua loja buscando algo, mas que virou-se e foi embora, sem ter consumido nada e talvez nem interagido com o vendedor e no máximo deu-lhe a certeza de que algum possível concorrente vai supri-lo com o que você não tinha ou que nem mesmo teve a oportunidade de saber.

Com um site não é diferente.

Apenas trazer visitantes, que não permanecem, que não consomem o conteúdo que você produz, que não compram os produtos ou serviços que você dispõe, que não saem satisfeitos e em vez disso, voltam para a página de resultados da pesquisa – a SERP – do Google, são apenas números que indicam que seu site não está cumprindo a função que ele deveria cumprir.

Esse comportamento fica evidente no que se conhece como taxa de rejeição.

Uma visita única e que não gerou nenhuma outra interação por parte do visitante, é para o Google uma visita que aumentará a taxa de rejeição e que pode ser observável usando-se o Google Analytics.

Isso – a taxa de rejeição – não vai influenciar seu ranqueamento do Google, mas serve para você saber que as coisas não estão acontecendo como você planejava.

Somado a isso, a duração das sessões – outra métrica do Analytics – constitui indicativo de um comportamento negativo relacionado às visitas. É em uma primeira análise, sinal de algo relacionado com o conteúdo que você tem, não vai bem.

Pode ser que as formas que você usou para aumentar as visitas, não são adequadas ou não levaram em consideração o realmente os visitantes buscam, ou aqueles que em algum momento você atraiu, não são os “certos”, ou o conteúdo não é satisfatório, ou um pouco de tudo, o que é ainda pior.

Dito isso, o próximo passo é compreender o que está sendo feito de errado.

Os mais astutos, já devem ter compreendido que aqui vale a antiga máxima que tem mais valor a qualidade, do que a quantidade.

Mas cuidado! Não estamos falando da qualidade do visitante, mas da visita! Todo visitante é importante, mas mais importante ainda é o motivo da visita.

Por que não trazer muitos visitantes?

O primeiro passo rumo a responder adequadamente essa pergunta, é bastante simples. É quase básico para alguns, mas nem todos enxergam isso e por essa razão trabalham tendo em mente o lema de “quanto mais, melhor”.

O que muita gente faz, é sair para caçar usando uma arma que usa um cartucho cheio de chumbos e ao atirar os projeteis dispersam-se em torno de uma área e nesse caso, a não ser que se esteja muito próximo do alvo, há chances de apenas um ou mesmo nenhum atingi-lo, apenas ferindo-o ou assustando-o, fazendo com que fuja.

Quem usa uma arma como essa, não precisa mirar muito. Aponta na direção e aperta o gatilho, torcendo por acertar algo.

Esse é um dos grandes problemas! Pode-se usar muito poder de fogo, gastar muita munição e voltar de mãos abanando para casa.

O que se deve buscar, é a precisão de um sniper, que com apenas um tiro meticulosamente estudado, derruba de forma certeira seu alvo.

Não, o seu cliente, o seu visitante, não é uma caça ou uma presa. A analogia aqui, fica por conta da palavra precisão!

O sniper ao mirar seu alvo, leva em consideração uma série de fatores para que o tiro seja único e efetivo. Da mesma forma, ao mirar no visitante, uma série de fatores precisam ser considerados, objetivando que o motivo da visita seja atendido.

Em termos de Internet, não é raro ver um grande contingente de sites e empresas por trás deles, que investem tempo e recursos que no final tem o mesmo resultado de caçar usando uma arma de cartucho de chumbos.

Fazem constantes campanhas de e-mail Marketing, trabalham o SEO Off Page, pesados investimentos em publicidade e Google Ads e seja lá mais o que conseguirem imaginar e em um primeiro momento, trazem um monte de gente que vem, mas vai tão rápido como veio.

Gente que apenas olha a vitrine da loja, até chega à porta, mas vira-se e parte para a próxima. Sem comprar nada e nem ao menos falar com o vendedor.

Nesse ponto, muitos devem estar se perguntando: O que fazer então?

A resposta quase óbvia, é: trazer o visitante certo!

Consiste de otimizar o seu trabalho, para trazer exatamente quem busca o que você sabe que é capaz de atender.

É dar o tiro de sniper!

Mas não para por aí. Seu site, sua marca, sua imagem não estarão desnecessariamente poluindo visualmente e incomodando gente que absolutamente não quer nada com você, em banners, popups e outras formas de publicidade online pelos quatro cantos da Internet.

Não seja aquele vendedor chato que quase arrasta para dentro da loja alguém que só passava ali em frente!

Ou seja, as palavras-chaves que se deve usar para orientar o trabalho, são: especificidade, conversão, direcionamento, satisfação, não necessariamente nessa ordem.

Então vamos ao que interessa!

14 dicas para trazer o visitante “certo” para seu site

O que é mais fácil? Vender o que você tem para aqueles que você sabe que querem ou precisam, ou sair a esmo tentando convencer qualquer pessoa que encontra, que o você tem poderá ser bom, mesmo que a princípio ela não se interesse?

Esse é o primeiro ponto.

1. Definição da persona

Encontrar as pessoas que buscam o que você é capaz de oferecer, seja em termos de conteúdo, seja em termos de produtos e serviços.

Isso não é novidade e quem já tem experiência com relações de consumo do mundo real, se já não conhece esse princípio bastante bem, deveria conhecer.

Rumo a satisfação desse quesito básico, o primeiro passo é definir a persona, que para nosso propósito é o cliente típico, meticulosamente caracterizado e que nossas estratégias de Marketing Digital pretendem alcançar.

Ele representa o perfil mais detalhado possível de cliente que tem elevado potencial de consumo.

Estabelecer a fotografia ou a cara que ele tem, é reunir dados comportamentais, demográficos, características físicas, necessidades, desejos, quem ele é, o que faz, o que gosta e tudo que possa qualificá-lo do modo mais específico possível, mas sobretudo, ONDE ele pode ser encontrado.

Com base nisso, automaticamente se tem uma série de informações que serão úteis para encontrá-lo e saber o que o seduz.

Em termos práticos, consideremos os veganos, um universo restrito de consumidores, mas que vem crescendo a taxas cada vez maiores. Representam um perfil bastante específico de cliente, bem como tem hábitos de consumo e comportamentos bastante característicos.

Qual a possibilidade de produzir qualquer conversão a partir dos veganos que você trouxe ao seu site de carnes nobres, porque não se preocupou quem eram os visitantes e para isso usou de todos os subterfúgios dos quais dispunha?

Além de ser totalmente inefetivo, gera rejeição.

Mais do que a simples rejeição em termos de métricas, estamos com a certeza de ter uma rejeição à marca, à empresa, ao site, visto que o visitante terá uma experiência negativa, perdeu seu tempo e pode ter se sentido enganado. Só prejuízos!

O exemplo, é aplicável a uma série de situações e que não precisam ser tão restritivas, como no caso de um vegano.

2. Invista em Referral Marketing (Marketing de Indicação)

Uma das características do Referral Marketing ou Marketing de Indicação, é que ela ocorre entre pessoas que conhecem-se, na maioria das vezes bem melhor do que você conhece sua persona.

O Marketing de Indicação acontece na esfera dos amigos, dos parentes, das pessoas com as quais nos relacionamos nas mais diversas esferas sociais.

Ao fazer a indicação, seja por meio de um compartilhamento, seja por um comentário na rede social ou ainda no bate-papo informal, há um bom nível de certeza de que a pessoa que recebe a indicação, é cliente em potencial.

Ou seja, são clientes constituídos, que no NPS (Net Promoter Score) dão 9 ou 10 como chances de lhe indicarem a um amigo ou parente e que ajudarão a trazer a pessoa certa ao seu site.

3. Construa conteúdo com base em post pilar e posts satélites

Entre as diferentes características de conteúdo baseado na estrutura de post pilar e posts satélites, eles favorecem o consumo por parte de diferentes personas, bem como o engajamento e a conversão.

Isso porque posts satélites são mais direcionados a interesses específicos e menos generalistas, possibilitando dar especificidade aos assuntos e assim atender uma determinada persona e suas necessidades.

Posts satélites também propiciam trabalhar melhor o próximo item – títulos.

4. Use títulos bons e honestos

Quando se produz conteúdo diversificado e ao mesmo tempo mais específico com base na estrutura de posts satélites, é tanto mais adequado como também mais fácil fazer uso de títulos que exprimam a real natureza do conteúdo.

Por essa razão, as chances do clique levar o visitante a um conteúdo que realmente é o que ele buscava, aumenta.

Nunca é demais lembrar que os títulos dos conteúdos, são uma das principais preocupações em termos de atratividade produzida na sua audiência.

Quanto à “honestidade” do título, referimo-nos a não torná-lo nem por intenção, nem “por acidente”, em um clickbait. Em outras palavras, o sugerir ou fazer parecer uma coisa que não é. O clickbait é a situação mais típica de trazer os visitantes “errados”, enganando-os.

E além dos títulos, estude cuidadosamente os subtítulos e os conteúdos associados, procurando responder às perguntas mais frequentes, bem como crie meta descriptions concisas, objetivas, mas acima de tudo esclarecedoras.

5. Crie conteúdo para pessoas e não para robôs

Criar conteúdo para pessoas e não robôs, é produzir não se preocupando apenas com SEO e os robôs de internet.

Muito do conteúdo que é disponibilizado hoje em dia e especialmente muitos dos que estão nas primeiras posições da busca orgânica, são fabricados desde o conteúdo propriamente dito, sua estrutura, seu título e subtítulos, para atender os requisitos que os robôs dos sites de busca avaliam como prioritário.

O resultado disso, é um conteúdo que passa longe de ser agradável de ler, de consumir. Nos piores cenários, não comunicam nada. Não têm estilo, não têm identidade, são chatos mesmo!

Mas quando você lê um texto bem escrito, que fala com você, que toca, que faz pensar, que ensina e dá as respostas que você buscava, tudo muda. Aumentam as chances daquele site ir para seus favoritos, de compartilhar, de navegar por outras páginas, de comentar.

Engajamento e conversão nesses casos, ocorrem naturalmente. São consequência e não fim.

6. Use o Princípio de Pareto

Apenas trazer visitantes, é um dos caminhos mais curtos para confirmar o Princípio de Pareto, segundo o qual 80% dos efeitos são resultantes de 20% das causas e por complemento, os 20% dos efeitos complementares, são resultantes dos outros 80% de causas.

Explicando melhor, é a analogia que fizemos com a espingarda que usa cartucho de chumbinhos. Muito do que fazemos para trazer visitantes (80% das ações), produz apenas 20% de engajamento, conversão, fidelização, etc.

São ações pouco ou nada eficientes. Estas devem ser melhoradas ou até deixadas de lado.

Por outro lado, devemos identificar quais são os 20% de ações que atualmente produzem 80% dos resultados e assim, replicar, repetir, ampliar. São as coisas mais eficientes e eficazes entre tudo o que é feito.

Em termos práticos, por exemplo, identifique os posts que mais produzem cliques, engajamento e conversão e identifique os melhores aspectos do conteúdo, da linguagem utilizada, da abordagem e do enfoque escolhido, do título e dos subtítulos. A partir daí, tente adotar o mesmo para novos conteúdos.

7. Rompa com os paradigmas

Romper com os paradigmas, é deixar de fazer as coisas sempre do mesmo jeito, da forma que todo mundo faz, acreditando que só é possível fazer de uma determinada forma, ou que o caminho para o sucesso, é o mesmo que todos trilham.

É preciso ter o discernimento de que o certo, é o certo, mas que pode haver mais de um meio para chegar ao que é certo!

Primeiro paradigma a ser superado, é justamente de quanto mais, melhor.

Mas também é por exemplo, de que todo mundo está nas redes sociais. Tudo mundo, quem?

Muita gente acredita nisso e por conta dessa falsa verdade, chegam a abrir mão do seu site institucional, do seu blog e até do seu e-commerce. Ou quando não o fazem, trabalham de forma negligente ou pouco profissional e cuidadosa.

8. Use o Marketing de Afiliados

O Marketing de Afiliados visto da forma mais simplista possível, é Marketing de Indicação “profissional”, na medida em que os afiliados são remunerados pela efetividade das suas indicações.

Uma rede de afiliados, faz uso do alcance que tem, da sua credibilidade no mercado em que atua, da confiança que por parte do seu público consumidor, para indicar a empresa de cujo programa de afiliados participam.

Eles compartilham seus visitantes, indicando produtos e serviços para aqueles que acreditam que o perfil é condizente.

9. Implante o Marketing de Influência

Outra estratégia que se apoia no trabalho de terceiros e que algumas vezes pode até ter relação com o Marketing de Afiliados, é o Marketing de Influência.

Cada vez mais empresas têm se valido da penetração, do alcance, da capacidade de produzir engajamento e da confiança dos clientes depositada nos influenciadores digitais, para obter ótimos resultados.

Os visitantes trazidos em função do trabalho feito pelos influenciadores digitais, vêm convictos que o que vão encontrar é bom, serve para eles, porque serve a quem eles seguem.

10. Use a tecnologia

Usar a tecnologia, significa usar os recursos de programação e a diversidade de plugins que existem para os mais diferentes CMSs, de tal forma que se possa coletar informações dos visitantes e oferecer-lhes conteúdo de acordo com suas preferências.

A maioria – senão a totalidade – dos grandes serviços e sites na Internet, como Netflix, Deezer, Spotify e o próprio Google, para citar apenas alguns dos mais populares, colhem informações com base na sua navegação e nos conteúdos que consome, para lhe oferecer conteúdos semelhantes. Alguns até literalmente dizem que “tal coisa pode lhe interessar”.

Mas não é só. Ao criar formulários de cadastro de leads, cujos dados podem render diferentes desdobramentos, faça-o com método e não apenas para criar uma base de dados para disparo de e-mail Marketing, mas que parece-se mais com SPAM.

Esse visitante que tem um cadastro e que se loga no site para participar de uma live, fazer um download ou assistir um webinar, suas ações devem alimentar o banco de dados a seu respeito.

O clique em um link da newsletter, deve possibilitar saber que o assunto e o respectivo título, são interessantes.

As pesquisas posteriores, devem enriquecer o conjunto de informações que se tem dele.

Tudo isso é possível por meio de tecnologias diversas, alimentando-nos de dados preciosos na busca por entregar cada vez mais e melhor ao nossos visitantes.

11. Atualize o seu site

Os melhores conteúdos, aqueles que recebem mais curtidas, são compartilhados com mais frequência, os mais comentados, os que convertem mais, os conteúdos evergreen, ao serem atualizados, ganham mais fôlego e uma segunda oportunidade de serem vistos por quem já os viu no passado e pelos novos visitantes.

Afinal se um determinado post já lhe interessou no passado e agora ele contém novas informações e aprimoramentos das anteriores, é possível que você queira destinar sua atenção novamente. Também pode compartilhar novamente e aqueles que não viram da primeira vez, agora podem ver.

Mas aspectos relacionados com estética ou aparência do site, funcionamento e recursos, desempenho e segurança, são atualizações que podem aumentar a visitação, porque em maior ou menor grau, por exemplo, favorecem uma melhor experiência na página e por consequência, melhor posicionamento orgânico.

12. Seja original

Essa é uma temática delicada, mas é um fato inquestionável – há muito conteúdo igual na Internet.

Não estamos falando de fatos, dados e informações que carecem de precisão, como datas, números, estatísticas, por exemplo, mas como a informação relacionada é apresentada.

Assim, as circunstâncias de uma notícia dada por um jornal, não podem mudar dependendo do veículo. Mas dois ou mais não podem, ou não devem, usar exatamente as mesmas palavras para apresentar o fato.

Na Internet, cada vez mais é comum encontrarmos conteúdos que claramente foram copiados. Algumas vezes mudam-se algumas poucas palavras, substituem-se outras por sinônimos, mas algumas vezes há parágrafos inteiros idênticos. Não há pudor algum e muito menos respeito com o leitor. Falta de ética e literalmente configura plágio de conteúdo.

Mas ao investir na originalidade de conteúdo, você não apenas vai na direção oposta, como também atrai visitantes que vêm ao site e recompensam-no pelo trabalho feito e pelo respeito demonstrado.

13. Nunca se esqueça quem é o dono do seu site?

Esse é um sutil detalhe, mas de vital importância e que nos remete à definição de persona (1ª dica) – quem é o dono do site?

É natural que as pessoas que se vejam na condição de “donos” ou mesmo que apenas administradores de um site, pressuponham que têm total direito de decidir sobre seus rumos, seu desenvolvimento, seu crescimento.

De fato é um direito que lhes assiste. Na prática, não é a melhor postura.

Encurtando a estória, o dono do site é o visitante e por essa simples, mas crucial razão, TUDO o que deve ser feito em nome do site, deve ser com base nas expectativas, nas vontades e necessidades dos visitantes. O conteúdo e como ele deve ser apresentado, as cores e formas (aparência), os recursos e ferramentas, enfim tudo.

Os mais astutos vão perceber que essa dica é de certa forma um pouco de muitas das dicas que vimos até aqui.

Quando é assim que acontece, o visitante vem e volta, porque ele se sente à vontade, em casa.

14. Retenha os visitantes com hierarquia visual

Há vezes nas quais você até trouxe a pessoa certa, mas não conseguiu chamar sua atenção e retê-lo.

Seja porque o título interno não é bom, seja porque a apresentação do conteúdo não é das melhores, a introdução não o fez querer ir além, há poluição visual ou o layout é confuso, por outros motivos ou por todos eles juntos.

Quando isso acontece, o internauta simplesmente volta para a página de resultados da busca ou vai para qualquer outro lugar. Na verdade não importa, só importa que você acabou de perdê-lo.

Para não jogar fora todo o trabalho de conseguir um clique espontâneo, além da qualidade do conteúdo que ele vai encontrar, é preciso investir em como ele visualizará a landing page. Para falar disso, temos um artigo que trata dos conceitos mais importantes de hierarquia visual para sites.

Dependendo de como está estruturado o seu site, um novo tema para o CMS usado, pode resolver. Mas pode ser também que somente um site inteiramente novo seja a solução.

Seja qual for o caso, negligenciar a comunicação visual, é abrir mão de visitantes.

Conclusão

Apenas trazer visitantes, preocupando-se apenas com a quantidade, mas negligenciando a qualidade das visitas e/ou os meios usados para atrair o público, pode ser ainda mais nocivo do que não ter visitante algum. Estimular visitas de qualidade, deve ser o foco do trabalho.

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