5 dicas infalíveis para aparecer na primeira página do Google

Sem muito medo de errar, a pergunta mais comum por parte de qualquer que coloca um site online, é: “o que eu faço para aparecer na primeira página do Google?”.

Essa tão cobiçada posição – a primeira página do Google – é disputada de forma acirrada por quase todo mundo que tem um site. Os que não o fazem e nem ao menos tentam, na maior parte dos casos, é porque não sabem o que é preciso ou a importância que isso tem.

O principal objetivo desse artigo, é justamente dar condições de quem acha que pode, disputar um lugar ao sol na no universo digital.

Não é fácil, mas é possível. E se você está aqui, é poque acha que pode e, portanto, vamos ao que interessa.

Por que aparecer na primeira página do Google?

A primeira página do Google representa o objeto de desejo de quem tem um site na Internet.

Não é sem razão. Mesmo quem não sabe quase nada a respeito, já ouviu dizer o quanto estar bem posicionado, preferencialmente nas primeiras posições, ou pelo menos, na primeira página do líder das buscas, pode trazer de retorno ao negócio.

Para quem não sabe, em muitos casos o internauta clica apenas nos primeiros resultados das SERPs (Search Engine Results Page) do Google ou a página de resultados do motor de busca do Google.

Inclusive, boa parte do trabalho do algoritmo do serviço de pesquisa, consiste em listar links que satisfaçam a necessidade, desejo e expectativa de cada usuário, logo nas primeiras posições da primeira página.

Eventualmente, dependendo da pesquisa feita e do que se quer com ela, o internauta vai até a segunda página e com frequência bem menor, até a terceira. Ir além, não é o comum.

A tendência de avançar nas páginas, mesmo com milhões de resultados disponíveis, é cada vez menor, devido aos constantes aprimoramentos feitos nos algoritmos da ferramenta, como por exemplo, o core update de agosto / 2024.

Essas grandes atualizações, representam um passo importante no processo de entregar resultados cada vez melhores, mais precisos e uma compreensão mais ampla do que os usuários querem saber, restringindo ainda mais a exploração de resultados nas páginas seguintes. Em outras palavras, é cada vez mais importante estar na primeira página.

Soma-se a isso tudo, o fato de que dependendo da pesquisa feita, a composição de uma SERP pode variar bastante.

No passado, tínhamos 10 links de sites por página. Hoje, pode-se ter uma boa quantidade de anúncios e links patrocinados, vídeos, imagens, “Perfil da Empresa” no Google, Google Maps e respostas geradas por inteligência artificial, reduzindo a exposição / visibilidade dos sites que lá estão em função do seu conteúdo e da relevância que ele tem em relação à pesquisa feita.

Se antes você – e todo mundo – tinha 10 chances em meio a alguns milhões de estar ali, hoje podem ser 8, ou quem sabe apenas 7 chances, ou nem isso dependendo do caso! Resumindo, dependendo do tema, a disputa por uma posição de destaque, é mais concorrida ainda!

Quais as dificuldades em aparecer na primeira página do Google?

Reiteramos que é possível chegar lá, mas não é fácil!

Não adianta de nada dizer que é um caminho de flores e sucessos. Não é!

Aqui, como em muita coisa na vida, exige trabalho, dedicação e paciência, aplicados continuamente.

Por isso, vamos a alguns aspectos que se deve ter em mente na busca do nosso objetivo:

  • Tempo – por mais que haja profissionalismo, que se apliquem métodos conhecidos e consagrados e até se faça contínuo investimento, não se chega às primeiras posições das SERPs, do dia para a noite. É preciso tempo;

  • Concorrência – quando se alcança um bom posicionamento, não há garantia de se permanecer lá. Isso porque os concorrentes também estão trabalhando, aperfeiçoando-se e investindo em busca do mesmo;

  • Dinamismo – a constante evolução e o dinamismo da Web, precisam estar no radar. O que os usuários buscam (suas necessidades, os desejos e as expectativas) e como eles buscam, bem como a forma como o Google entrega os resultados, varia com o tempo, a exemplo da inclusão das respostas produzidas por IA (inteligência artificial);

  • Formatos – as mudanças constantes nos algoritmos com o objetivo de entender melhor o que esses mesmos usuários querem, alteram a relevância de cada aspecto e seu peso no conjunto de fatores que determinam a importância de como um conteúdo é apresentado;

  • Conhecimento – a quantidade e variedade de informação e conhecimento, cresce sem parar. Em outras palavras, a cada dia você tem mais conteúdo concorrendo com o seu por um lugar de maior destaque;

  • Momento – as tendências (ex: Google Trends) e o momento, influenciam o que é buscado. Fatos, acontecimentos e mudanças diversas no ambiente (política, economia, tecnologia, etc) geram novos interesses, necessidades e desejos, afetando consequentemente o que é buscado.

Ou seja, há um conjunto de fatores – alguns previsíveis e outros não – que influenciam constantemente as buscas feitas e os resultados, fazendo com que o responsável pelo SEO do site esteja constantemente avaliando o cenário e fazendo os ajustes para obter os melhores resultados.

Fundamentos para aparecer no Google

O que veremos a seguir, são os fundamentos básicos necessários para “apenas” concorrer com milhares de outros sites por uma posição e aparecer nas buscas. Ou seja, é o mínimo necessário e que faz parte de qualquer cartilha de SEO, mas não é a garantia absoluta de conseguir o objetivo de figurar nas primeiras posições ou na primeira página das SERPs do Google ou mesmo de outros buscadores.

Quanto mais dessas práticas forem adotadas, maiores as chances de melhorar o posicionamento com o passar do tempo.

Nada do que você vai ver a seguir, é como uma ilha, o que significa dizer que nada produz resultado isoladamente. Todos os aspectos em alguma medida se relacionam em maior ou menor grau.

1. Marketing de Conteúdo

Quando se estuda a respeito, é comum encontrarmos a frase “conteúdo é rei”, o que não é difícil de compreender, afinal é isso que o Google – e demais buscadores – se esforçam em entregar.

Aplicar conceitos de Marketing de Conteúdo sobre um conteúdo amplo, dinâmico, bem planejado e bem elaborado, além de abrangente e diversificado – tanto quanto possível – é das práticas que mais traz resultados.

Mas cuidado, porque conteúdo por si só, não basta! O negócio do Google, é vender conteúdo útil e de qualidade. Logo mais voltaremos a esse assunto com mais detalhes.

2. Marketing Digital

Tal como o Marketing tradicional sempre foi importante no mundo físico, o Marketing Digital é essencial para todo mundo que pretende ter uma presença digital eficiente.

Dispor do arsenal de alternativas do Marketing Digital, como por exemplo, recorrer a um influenciador digital, contribui para o aumento da visibilidade e confiança da empresa, da marca, dos produtos ou serviços.

Sites que conseguem atrair um grande contingente de visitantes, por outros meios que não o simples clique em um resultado orgânico e mais do que isso, conseguem reter os visitantes, trazê-los de volta, também ganham pontos importantes na busca por um melhor posicionamento.

3. SEO

Impossível pensar em posicionar bem nas SERPs e não pensar imediatamente em SEO On Page e SEO Off Page.

É um trabalho intimamente relacionado com a produção do mesmo conteúdo que será alvo das ações de Marketing de Conteúdo.

Faça um trabalho extensivo com palavras-chave e especialmente com as palavras-chave long tail ou de cauda longa, que podem lhe ajudar a posicionar melhor com conteúdos mais específicos. Trazer visitantes, é sedutor e importante, mas trazer os visitantes certos e converter, é vital e isso se faz por meio de especificidade. Portanto, priorize a qualidade do tráfego.

4. Redes Sociais

As redes sociais representam um tipo de site com grande audiência, penetração em todos os segmentos e grande poder de disseminação da informação.

Esteja presente nas principais e, sobretudo, naquelas nas quais o seu público-alvo está mais envolvido. Mas cuidado, porque contrário ao que muita gente acredita, nem todo mundo está nas redes sociais!

Use-as com sabedoria e atenção para que a empresa não seja refém dos seus algoritmos. É importante usá-las como um canal alternativo e como porta de entrada para seu site, seu blog ou mesmo para seu e-commerce.

5. Marketing tradicional

Não é porque a transformação digital mudou muito do comportamento dos consumidores e a Internet ofereceu novos cenários, despertou novas possibilidades, que o Marketing como o conhecemos há muitas décadas, perdeu importância.

Na verdade, ele ainda é muito importante e há quem diga que só se tornou um guarda-chuvas maior, sob o qual repousam suas muitas vertentes.

Um exemplo que já bastaria, é o das grandes marcas. Aquelas que praticamente são sinônimos dos produtos que representam. Como negar a influência que lembrar de uma marca como Sony ou Apple tem na hora de ir aos seus respectivos sites? Quase ninguém precisa ir ao Google para saber chegar aos seus sites.

A isso se conhece como branding, ou o trabalho de criar uma imagem, um conceito de uma marca.

E mesmo a integração das ações de Marketing tradicional, com o Digital, é bastante indicado. Por que não colocar um QR Code que leva a uma página de um lançamento no material impresso da empresa ou outros tipos de ação no mundo físico?

6. Outros sites

Há sites que favorecem o trabalho de Marketing de Conteúdo e ampliam a presença digital, como por exemplo, o blog da empresa.

Considere seriamente ter diferentes tipos de site, se você tem conteúdo relevante para alimentar cada um, já que uma presença digital ampla, também é fator que pode contribuir direta e indiretamente com o posicionamento ao longo do tempo, por meio da autoridade do domínio.

5 dicas valiosas para posicionar na primeira página do Google

Conforme antecipamos, os fundamentos que acabamos de ver são básicos e todo mundo que tem pretensão de aparecer no líder das buscas, faz. Uns mais e melhor do que os outros, é verdade, mas todo mundo segue os mesmos passos.

Mas como em qualquer coisa, mirar as posições de destaque e liderança, exige ir bastante além e é disso que trataremos nas dicas a seguir.

1. Persona ou público-alvo

Essa dica é comum à maioria das boas cartilhas sobre o assunto, porém nem todo mundo dá a ênfase necessária.

O primeiro grande passo, é enxergar onde queremos chegar e por isso é altamente recomendável você compreender a diferença entre persona e público-alvo.

É muito importante que você defina e conheça a persona para quem quer falar e até pode ser mais de uma. O que não pode, é não saber nem mesmo o público-alvo, porque nesse caso, é provável que tente falar para todo mundo e não seja ouvido por ninguém!

Não entendeu?

Se você criar conteúdo como um típico jovem da geração Z se comunica nas redes sociais, mas seu cliente típico é um nativo analógico, é bastante provável que ele lhe dê atenção nenhuma. O inverso também é verdade.

Mais do que isso, a depender da pesquisa feita, seu site nem mesmo aparecerá em posição alguma.

Sendo assim, conhecer tão bem quanto possível quem você quer alcançar, é essencial para definir a linguagem usada, o tipo e formato de conteúdo, os canais mais adequados, entre outros aspectos importantes.

Em termos práticos, se você tem um site de receitas, a abordagem e enfoque adotados, serão radicalmente diferentes no caso do seu visitante ser um absoluto leigo no assunto, ser um cozinheiro doméstico com algumas habilidades, ser um entusiasta de gastronomia, ou um experiente profissional da área.

Não dá para abraçar os quatro públicos como se fossem um só, não é mesmo?

2.Pessoas vs Robôs

Se você não sabe, os algoritmos dos buscadores, são uma das espécies / tipos de robôs de Internet.

E na tentativa de “agradar” esses robôs, visando atender o maior número de fatores usados no ranqueamento, os responsáveis por criar conteúdo, estão esquecendo que no final das contas quem consome o conteúdo que estão escrevendo, são pessoas.

Como resultado, é cada vez mais comum a proliferação de conteúdos impessoais e frios, sem nenhum estilo de escrita, monótonos e pasteurizados e para falar o português bem claro, muito chatos mesmo!

E se o que já parece ruim ainda não pudesse ficar pior, geralmente é conteúdo que não comunica, que não conversa, que não explica e não esclarece, que não toca e não sensibiliza o leitor. Como resultado, o visitante que eventualmente clicou no link para tal conteúdo, retorna para a página de resultados em busca de alguém que fale uma linguagem que ele compreenda e que dê as soluções que ele busca.

Saiba que o Google – e os demais buscadores – tem meios para identificar quando o internauta se satisfez com o que encontrou e isso conta a seu favor.

Portanto, primeiro se preocupe em escrever para pessoas e depois faça os ajustes necessários para os robôs classificarem bem o conteúdo, como por exemplo, usando palavras-chave e sinônimos.

3. Conteúdo

Não dá para fazer um bom trabalho de Marketing de Conteúdo e de SEO, sem conteúdo. Nem tampouco o Googlebot e demais robôs, podem classificar bem um site, sem conteúdo amplo, abrangente e de qualidade.

Só essas razões já seriam suficientes para apoiar a frase anteriormente mencionada e amplamente conhecida de que “conteúdo é rei!”.

Mas não basta investir todas as suas forças em toneladas de conteúdo. Quantidade não é garantia de bom posicionamento orgânico.

Produzir conteúdo amplo e de qualidade, precisa contemplar os seguintes fatores:

  • Planejamento – não saia criando conteúdo a esmo ou de acordo com o que você acha que atrai visitantes. Todo o trabalho precisa ser baseado em um minucioso planejamento de conteúdo;

  • Originalidade – na era da IA, é cada vez mais importante criar conteúdo original e não se deixar seduzir pela facilidade de usar inteligência artificial para conteúdo do site, algo que já tratamos no post sobre o core update de março de 2024;

  • Abrangência – investir na escassez ou lacunas de conteúdo, é uma das formas de criar conteúdos mais abrangentes;

  • Especificidade – vá na contramão dos generalistas que tentam atrair todo mundo, mas que não satisfazem ninguém. Ao criar conteúdos mais específicos, usando palavra-chave long tail, tem-se menor disputa para termos específicos e também mais satisfação dos visitantes;

  • Utilidade – há muitas formas de tornar um conteúdo útil, seja respondendo as perguntas mais comumente feitas por quem pesquisa aquela palavra-chave, seja criando conteúdo para leigos, seja para técnicos, seja criando um conteúdo rico (ex: e-book);

  • Post pilar e satélites – temas mais abrangentes devem ser desmembrados em conteúdos menores e mais específicos, em uma estrutura conhecida como post pilar e satélites;

  • Featured Snippet – sempre que possível, eleja assuntos que sejam candidatos a figurar como featured snippet (posição zero do Google) e que consistem de respostas diretas e sucintas associadas a uma palavra-chave específica e que por essa característica, evitam que o usuário precise clicar em algum dos links da página de resultados;

  • Rich Snippets – alguns temas / assuntos, são propícios a criar uma estrutura que faz uso de marcação em dados estruturados para identificar e exibir informações nas páginas de resultado dos motores de busca, conhecido como rich snippets.

4. Autoridade

O desenvolvimento de autoridade é um trabalho que leva tempo e deve envolver duas frentes, a autoridade do domínio e a autoridade tópica (Topical Authority).

No caso da primeira, envolve naturalmente o domínio associado, o tempo que ele está registrado, a quantidade de links apontando para ele, a relevância que ele tem para sites de busca, entre outros fatores.

Já a segunda (autoridade tópica), tem relação direta com o grau de especialização que um site tem em relação a um assunto específico. Em outras palavras, é quando um site de busca considera um site um expert / especialista em um tema em particular.

Para atingir essa condição, é necessário criar conteúdos com características que satisfaçam o princípio E-E-A-T, que é a sigla para Experience, Expertise, Authoritativeness e Trust.

Ou seja, o conteúdo associado tem as seguintes características:

  • É resultante de Experiência na área;

  • Criado por um Perito (Expert);

  • Autoridade por parte do autor para tratar do assunto;

  • As informações fornecidas são Confiáveis.

Na prática, é análogo a um médico ou bacharel em Direito, que escolhe uma especialização, a qual o torna mais apto a tratar daquele assunto, que os demais profissionais da área. Isso no escopo do Google, consiste um fator que dá mais destaque ao seu site.

5. Experiência do usuário

Essa dica é tão essencial quanto as demais, mas nem todo mundo tem noção do que isso significa na prática.

Obviamente tem a ver com um pouco de tudo que já comentamos, mas envolve também aspectos mais técnicos, como:

  • Layout e design – layout e design não devem se restringir apenas ao aspecto do site, mas devem também se preocupar com a sua funcionalidade e questões como navegabilidade, usabilidade e acessibilidade;

  • Experiência na página – esse é um fator que vem ganhando particular importância desde 2021, tanto que o Google vem aprimorando os mecanismos para aferir isso nos sites e por essa razão, dedicamos um post sobre a experiência na página;

  • Desempenho – o desempenho de um site é dependente de muitos fatores, como a hospedagem, o CMS utilizado, a quantidade de plugins, etc. É crucial estar atento a todos eles, pois o desempenho do site tem peso importante no seu posicionamento;

  • Segurança – o último aspecto relacionado com a experiência do usuário, não é menos importante. Ao contrário. Sites que falham na segurança, podem despencar no ranqueamento ou até mesmo serem removidos das páginas de resultados.

6. Continuidade (bônus)

Se fosse uma corrida, o trabalho que vai levá-lo às primeiras posições do Google, assemelha-se mais a uma super maratona, do que uma corrida de 100 metros rasos.

Como já mencionamos antes, não espere ver os resultado no dia seguinte a cada ação adotada. Boa parte só é percebida ao longo de semanas e até meses.

Planeje, coloque em ação, controle os resultados observando sempre ferramentas como as métricas do site e o próprio Google Analytics e faça os ajustes eventualmente necessários.

Portanto, é importante não desistir, sabendo-se onde se quer chegar.

Conclusão

Colocar um site nos primeiros resultados orgânicos da busca do Google, é um trabalho fundamental para todos aqueles que querem ter resultados na Internet. É um trabalho difícil e permanente, mas que pode render bons frutos se algumas dicas forem fielmente seguidas.

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