Como ganhar dinheiro na Internet: 8 formas de ganhar trabalhando em casa

O mundo moderno, com as novas possibilidades que a tecnologia vem proporcionando e em particular a Internet, fez surgir uma nova realidade em termos de trabalho e renda.

Há hoje várias atividades profissionais que podem ser desenvolvidas de qualquer lugar e não exigem mais a presença física de alguém em uma empresa. É o que se convencionou chamar de home office, ou escritório em casa, mas também pode ser em coworking ou nada disso, que é o caso dos nômades digitais.

Portanto, o tema de hoje está relacionado às formas de se obter uma renda extra, usando para isso a Internet, bem como algumas dicas e cuidados que devem ser observados.

É possível ganhar dinheiro na Internet?

Sim, é possível, no entanto, é preciso responder de modo refletido e cuidadoso a pergunta.

Quando as pessoas interessam-se e pesquisam maneiras de ganhar dinheiro por meio da Internet, geralmente estão inclusas em alguma das situações a seguir:

  • Trabalham em home office e querem aproveitar o tempo economizado em deslocamentos e começar a empreender na Web ou realizar atividades que antes não podiam ser feitas por falta de tempo;

  • Já desempenham uma atividade principal, mas têm disponibilidade e flexibilidade de dias e horários para realizar outra atividade remunerada;

  • Precisam de renda adicional, mas não conseguem conciliar uma segunda atividade profissional em caráter presencial;

  • Estão desempregados e não conseguem colocação profissional na área em que têm experiência;

  • Aposentados em busca de renda extra e/ou ocupação do seu tempo disponível;

  • Acreditam com base em exemplos que veem, que é possível enriquecer com a Internet.

De fato, há algumas alternativas que a tecnologia e a Internet produziram e que possibilitaram o desenvolvimento do trabalho em regime de home office, significando para muitos a melhora na qualidade de vida, saúde, flexibilidade, autonomia, disponibilidade, entre outros aspectos.

Muitas pessoas têm usado esse meio de trabalho para garantir uma renda extra. Em outros casos, a atividade online deixou de ser apenas uma forma de renda complementar e tornou-se a principal fonte de renda da família.

Mas antes de começar, é preciso ter em mente que o trabalho em casa, é um grande benefício, traz muitas vantagens, mas é como qualquer outro trabalho no qual você precisa se dedicar bastante, ter muita disciplina e não desistir diante de algumas dificuldades que podem e devem surgir.

Principais mitos sobre ganhar dinheiro na Internet

Se você chegou aqui, certamente tem pesquisado sobre o assunto e encontrou páginas e mais páginas de resultados de busca, contendo sites, blogs e vídeos que apresentam uma lista razoavelmente extensa e variada de alternativas e muitas “fórmulas infalíveis” de ganhar dinheiro na Internet.

Muitas vezes alguns desses conteúdos se valem da boa fé, da necessidade e do desconhecimento das pessoas sobre determinados temas.

Outros são apenas o que se conhece por clickbait, ou seja, usam títulos chamativos para atrai-lo e conseguir sua atenção e produzir um clique, levá-lo até o conteúdo e ser monetizado pela exibição de publicidade online ou melhorar seu posicionamento orgânico. Resumidamente, estão apenas preocupados em ganhar dinheiro com você.

Tendo isso em mente, é preciso ser criterioso, saber distinguir o que é sério, quais são as verdades e quais os mitos que cercam o assunto. Vamos aos mais comuns.

1. Ficar rico

Um dos principais chamarizes utilizados e que costumam associar ao trabalho na Internet, é a promessa de enriquecimento. Geralmente preocupam-se em exibir e destacar aspectos da vida pessoal que mudaram por fazer o que se defende, como caros carros importados, uma grande e bela casa, viagens internacionais, roupas de grife e os mais modernos e caros gadgets. A chamada ostentação!

De fato há casos ilustres de influenciadores digitais e outras pessoas que senão enriqueceram, passaram a ter um padrão de vida elevado ou superior ao que tinham anteriormente.

Mas ainda que você consiga fazer uma lista com 10.000 (dez mil!) – o que é muito – nomes de brasileiros que atingiram esse patamar, essa elevada e improvável quantidade de ricos por causa da World Wide Web, representaria 0,0045% da população. Ou seja, é possível, mas são poucos os casos reais.

2. Ganhar dinheiro fácil

Ganhar dinheiro não é fácil por nenhum método. Até os principais bilionários do mundo, precisaram percorrer um longo caminho até que suas fortunas e seus modelos de negócio produzam os níveis de retorno que hoje têm.

É preciso entender que o dinheiro não está sobrando. Mesmo para as pessoas ou empresas que têm muito, elas não o estão distribuindo em troco de nada.

Frequentemente são apontados métodos como responder pesquisas, jogar, clicar em publicidade e coisas do tipo.

A maioria dessas “alternativas”, quando paga, os valores são irrisórios (centavos as vezes), sendo que é preciso dedicar um número de horas que às vezes equivale a jornadas convencionais de trabalho. Além disso, é preciso acumular uma determinada quantia mínima para resgate. Muitos desistem antes de atingir esses níveis mínimos.

Por exemplo, no caso de responder pesquisas, o seu perfil deve corresponder ao perfil da persona ou público-alvo da pesquisa e para tanto, você deve antes cadastrar-se na plataforma e fornecer dezenas de dados seus, o que ainda assim não é garantia de que existam pesquisas para que você participe, já que atualmente há muita gente cadastrada com o mesmo objetivo.

3. Trabalhar pouco ou menos

Outro mito frequentemente relacionado, associa os ganhos com pouco esforço, pouco ou até nenhum trabalho após realizar alguns passos ou seguir algumas dicas.

Há até quem faça propaganda do tipo: “ganhe dinheiro enquanto dorme!”. Cuidado quando encontrar algo assim!

Para ganhar muito ou mesmo pouco dinheiro, no mundo digital ou no físico, há trabalho. Na maior parte das vezes, exige-se tanto ou mais trabalho do que em formas chamadas tradicionais ou do mundo físico.

4. Não é preciso ser um profissional da área

Naturalmente não será exigido de você um diploma ou certificado para vários tipos de atuação. Mas isso não implica em amadorismo. Pelo contrário.

A concorrência e os clientes são até mais vorazes no ambiente digital, porque mudar depende apenas de um clique. As opções são muitas para os clientes e os concorrentes sabem disso e disputam acirradamente, da mesma forma como no comércio tradicional.

Portanto, exige-se muito profissionalismo e tudo o que isso significa, como ética, respeito aos clientes e boa relação com fornecedores, responsabilidade, conhecimento e experiência, organização, etc.

Tenha em mente também que atuar de modo profissional é fundamental para sua reputação digital, para conseguir mais e novos clientes e mesmo para a sobrevivência do negócio, seja ele qual for.

5. É para qualquer um

Não é para qualquer um, tal como não é para amadores.

Aqui é outro ponto que não pode ser dissociado da vida real, só porque muitas coisas acontecem no virtual. Como medicina, engenharia ou vendas não são para qualquer um, Internet também não é.

Obviamente um leigo completo consegue criar um site de e-commerce, graças aos muitos CMSs que existem e que facilitam o trabalho. Mas criar um site de vendas de qualquer coisa, não implica que a partir do dia seguinte as vendas acontecerão.

Requer muito trabalho, aprendizado e tempo.

Trabalho para conseguir os produtos, incluí-los na loja, com suas respectivas informações e imagens, determinar as formas e gateways de pagamento, as formas de entrega, eventualmente o estoque, as questões fiscais, o pós-vendas, suporte e atendimento aos clientes, devoluções, garantia, etc.

Por mais simples que sejam as tecnologias disponíveis e que tornam mais fácil o trabalho do que já foi no passado, é preciso aprender a utilizá-las corretamente. Também é necessário aprendizado relacionado ao Marketing Digital, como trazer clientes e converter suas visitas em vendas, aparecer nos sites de busca e por aí afora.

E por fim, investimento de tempo. Mesmo fazendo tudo como se indica, todo negócio – na Web ou no mundo físico – tem um tempo de maturamento e para que o retorno aconteça.

Não quer dizer que seja muito difícil. Tanto que há muitos exemplos, mas não se pode dizer que é para qualquer um!

6. Pouco conhecimento

Relacionado ao mito anterior, o conhecimento é essencial. Mais uma vez devemos ressaltar que dependendo da sua escolha, os caminhos podem sim ser mais curtos, mas conhecimento além de não ocupar espaço, no mundo digital é cada vez mais crucial.

E envolve desde saber tanto quanto possível dos conceitos de Marketing Digital, como de conhecer o segmento em que pretende atuar, os clientes, o produto / serviço, as tecnologias associadas, bem como as inovações e tendências, afinal é onde elas acontecem em maior número e frequência.

7. Segredos

Normalmente você verá sob títulos como: “O que ninguém te contou sobre…”, ou “O segredo do sucesso para…”.

Primeiro que segredos deixam de ser segredos quando alguém os divulga na Internet.

Segundo, que segredos que são capazes de mudar radicalmente a realidade de um profissional ou empresa, não são divulgados aos quatro ventos. Ao contrário, são guardados sob sete chaves.

Na verdade quando encontrar esse tipo de abordagem, provavelmente é clickbait. O mais indicado é correr na direção oposta, em vez de perder seu tempo.

8. Muita gente ganhando

Outro tipo de abordagem, é a que usa argumentos do tipo: “Muita gente ficou rico fazendo isso…”, “Todo mundo está ganhando. Não fique de fora dessa”.

Discursos do tipo podem vir acompanhados de exemplos de pessoas que ficaram ricas – como no primeiro mito – e que aparecem ostentando os resultados das suas ações. Pode sim acontecer, tal como há músicos ricos, escritores ricos e outros profissionais das mais diversas áreas. Mas não são “todo mundo”, nem “muita gente”.

Especialmente porque quando tem muita gente em qualquer área, aumenta a competição, a concorrência, mas o tamanho do bolo não. Coisas que todo mundo indica, podem estar saturadas ou serem mercados já demasiadamente explorados. Pense nisso.

9. Qualquer coisa vende

De fato se pararmos para pensar, qualquer coisa é vendável, o que é diferente de qualquer coisa vende muito.

Mais ainda, até mesmo os produtos / serviços que são supostamente os melhores, precisam em primeiro lugar de uma demanda. Mesmo com demanda, os eventuais interessados precisam saber que você vende. Ou visto de outra forma, você precisa conhecer onde está concentrada a demanda.

E aqui de certa forma recaímos no exemplo do site de e-commerce, do quinto mito. De nada adianta você se dispor a vender o produto mais cobiçado do mundo, ao melhor preço, se não houver ações de Marketing – seja ele tradicional ou digital – para conectar quem tem (você) e quem quer (seu potencial cliente).

10. Todo mundo está nas redes sociais

Muitas das dicas, dos “segredos”, dos milagres de como ganhar dinheiro na Internet, estão relacionados com as redes sociais e a um equivocado paradigma de que “todo mundo está nas redes sociais”.

Não, não está. Essa é uma falsa crença, como também costumam ser falsas muitas das “dicas” que usam essa afirmação para sustentar e promover algumas receitas de sucesso na rede mundial de computadores.

Incluir todos em um mundo que é cada vez mais caracterizado pela diversidade de opiniões, de ideias, de necessidades, desejos e expectativas, é no mínimo contraditório ou uma ingênua presunção.

11. É rápido

Começar a obter retorno depende de um pouco de tudo o que já falamos até aqui.

Somente sob pesado investimento, é que o retorno vem rápido, porque o poder do dinheiro abrevia etapas.

Mas quem está buscando uma renda extra, não pode investir em pessoal qualificado, prestadores de serviço, consultorias, agências, especialistas e tudo o que é necessário para acelerar o processo.

12. Informalidade

De fato muitas atividades desenvolvidas na Internet permitem um nível de informalidade maior do que nas atividades presenciais e no mercado formal de trabalho, não sendo necessário que se tenha firma constituída ou uma razão social.

Porém isso não deve significar ilegalidade e o cumprimento de determinados trâmites e responsabilidades.

Por exemplo, algumas das formas que são divulgadas estão relacionadas com empresas estrangeiras e, portanto, os pagamentos são também em moeda estrangeira, de forma que o recebimento acarreta no pagamento de tarifas, impostos (ex: IOF), câmbio, etc.

À medida que o negócio cresce e/ou profissionaliza-se, a informalidade diminui.

Quais atividades você pode fazer de casa ou pela Internet?

Uma vez que desmistificamos algumas crenças, chegou a hora de decidir o que fazer.

As alternativas que apresentamos a seguir, estão em uma sequência aleatória. Nenhuma é teoricamente melhor ou mais promissora que as demais.

Também não são as únicas possibilidades, mas as que exigem menos requisitos para começar e, portanto, mais fáceis inicialmente, sendo que você deve considerar que a coleta dos resultados está intimamente relacionado ao quanto de aprendizado você acumula, de trabalho feito e de tempo investido.

Logo, os resultados obtidos através de cada opção feita, dependerão exclusivamente de você.

Por fim, mas não menos importante, não vamos listar aqui nada relacionado com os exemplos mencionados ou que envolvam com práticas duvidosas e questionáveis sob várias óticas. Tampouco, nada que envolva elevado número de variáveis externas, como mercado de ações ou criptomoedas.

1. Criar um Blog

Blogs caracterizaram-se por serem um tipo de site especializado em um assunto ou um conjunto de temas relacionados a um assunto central.

Nele, você abordará algo que conheça, que domine e que pode ser interessante para muitas pessoas.

Há exemplos de muitos blogs que têm uma visitação de dezenas de milhares de pessoas mensalmente e por isso acabam se tornando atrativos em termos comerciais e publicitários.

A partir do momento em que você consegue ter um conteúdo no blog que é atraente, que garanta uma boa visitação e ainda apresente boas perspectivas de crescimento, ele passa a ser um canal de divulgação publicitária interessante para empresas com produtos e serviços relacionados ao tema do seu blog.

Portanto, um blog de gastronomia, pode atrair anunciantes de panelas, têmperos, supermercados ou alguma marca alimentícia famosa. A isso chama-se monetização, que é obter retorno monetário com base no seu conteúdo.

É um tipo de trabalho que exige um investimento financeiro mínimo, visto que só precisará de um domínio, um plano de hospedagem, um pouco de conhecimento técnico para aprender sobre a plataforma de desenvolvimento, que na maior parte dos casos é o WordPress, escolher como ele será visualmente por meio da escolha de um tema e tempo para começar a criar o conteúdo.

O fator tempo também deve ser considerado para evoluir o conteúdo e trazer visitantes usando para isso os muitos conceitos de Marketing Digital, Marketing de Conteúdo e SEO.

Blogs bem sucedidos, populares e consolidados nos seus segmentos, são capazes de produzir retornos da ordem entre 4 e 5 dígitos. Portanto, um trabalho consistente e paciência, pode ser muito recompensador.

2. Criar um Vlog

A ideia é muito semelhante ao blog, mas a diferença é o formato ou o tipo do conteúdo.

Se no blog você tem essencialmente texto e imagens para apresentar o seu conteúdo, no vlog, você terá vídeos. Sim, porque um vlog, é um vídeo blog e daí o seu nome.

Há algumas grandes vantagens em relação aos vlogs. A duas principais, são a plataforma de desenvolvimento e constituir um tipo de conteúdo cujo consumo está entre os preferidos dos internautas.

Existem muitas plataformas, mas sem dúvida a mais conhecida e por isso também a mais usada, é o YouTube.

Criar um canal no YouTube e começar a produzir vídeos e publicar na plataforma é simples, rápido e há muitos vídeos dos próprios “youtubers” ensinando como fazê-lo.

Se você é novo nisso e não sabe, “youtuber” é como são chamadas as pessoas que têm canais no YouTube.

O serviço de vídeos na Internet tem um imenso número de pessoas que vivem exclusivamente de produzirem conteúdo e exibirem-no em seus canais e constitui o segundo maior meio de pesquisas da web, depois do site de buscas do próprio Google.

A monetização neste caso, pode vir do próprio YouTube que paga os donos dos canais com base no número de visualizações que cada vídeo tem ao longo de um mês, bem como de inserções comerciais feitas pelo próprio YouTube. Mas também no caso de vídeos em que o canal aborde produtos e serviços e é pago pelas empresas que está divulgando nestes vídeos.

3. Site de e-commerce

E-commerce, nada mais é do que uma loja virtual ou site de comércio eletrônico. Há diferentes alternativas para se ter um site de venda de produtos pela Internet, mas vamos abordar apenas as duas possibilidades mais comuns atualmente.

Você pode optar por vender produtos que você adquire de terceiros e revende, exatamente como ocorre em lojas físicas, porém efetuando as transações por meio de um site.

Existem CMSs – que são plataformas para criação de sites – destinados especificamente à criação de sites de e-commerce, por meio dos quais você venderá os produtos escolhidos.

A grande vantagem de se adotar um CMS para criar e manter seu e-commerce, é que são plataformas bastante simples para se trabalhar, dispensando o conhecimento de uma linguagem de programação ou mesmo a utilização dos serviços de um web designer.

Há muito material na própria Web por meio do qual você ter orientações dos cuidados que deve ter, dos pontos que deve dedicar atenção e trabalhar com mais afinco, bem como as ações de Marketing Digital para atrair clientes.

Esta opção exige um pouco mais de investimento, já que além do domínio e do plano de hospedagem, como no caso do blog, também exigirá que você tenha uma quantidade mínima de produtos, eventuais investimentos em publicidade e questões de infraestrutura.

Outras preocupações, como por exemplo, os meios ou gateways pagamento disponíveis, cuidados com segurança do site e logística de entrega, são também fundamentais.

A segunda forma que tem crescido bastante e já é possível ter algumas boas alternativas para se escolher, é aderir a plataforma de alguma grande empresa de comércio eletrônico, os conhecidos Marketplaces.

Há variações entre os modelos de negócio de cada uma, que precisam ser observados caso a caso, antes de se optar por uma. Entre as principais vantagens, constam o menor investimento inicial, maior visibilidade, retorno mais rápido e o compartilhamento da infraestrutura do marketplace

Exemplos diferentes de 2 grandes empresas neste segmento, e que tem diferenças grandes em suas características de operação, são o Mercado Livre e o Magazine Luiza.

4. Revenda de Hospedagem

Esta é uma das alternativas mais antigas em termos de trabalho em casa, usando a Internet.

Tão logo a web comercial decolou, as revendas de hospedagem começaram a proliferar. É muito fácil descobrir o porquê: pouquíssimo investimento.

Revender de hospedagem é na prática iniciar uma empresa de hospedagem investindo em um domínio, em um plano especial de hospedagem a partir de apenas R$ 35,00 mensais, além de algumas horas para aprender e conhecer sobre como funciona a Internet, o ambiente de hospedagem e alguns assuntos relacionados e o painel de controle que é disponibilizado.

Muito fácil, não é?!

Sim, não há exagero e é a mais pura verdade.

Muitas empresas de hospedagem conhecidas, começaram como revendas de outras empresas maiores e cresceram tanto que tornaram-se concorrentes das antigas empresas nas quais antes eram clientes. Esta é a realidade de muitas das empresas que conhecemos hoje.

5. Marketing de Afiliados

Ao contrário das alternativas acima, se você escolher trabalhar com um programa de afiliados, provavelmente você não terá que fazer nada que já não faça.

Calma! Não estamos dizendo que você vai ganhar dinheiro sem trabalhar. Primeiro recomendamos que leia mais sobre Marketing de Afiliados.

Noutras formas de trabalho digital, boa parte do seu trabalho é trazer pessoas que querem consumir online algo que você tem a oferecer. Para isso você gerou interesse por meio do seu conteúdo (Inbound Marketing) e em certa medida, fazendo Marketing de Relacionamento com as pessoas que visitam seu site.

Quando você opta por aderir a um programa de afiliados, você normalmente já tem um blog ou uma página no Facebook ou Instagram, um canal no Youtube e aproveitará a sua rede de contatos, relacionamento, inscritos e visitantes, para divulgar o produto / serviço da empresa a qual é afiliado.

O seu maior patrimônio quando resolve atuar em um programa de afiliado, é sua rede de relacionamento.

Quanto mais pessoas acessarem seu conteúdo e com maior frequência, maiores as chances delas irem ao site de quem você faz a divulgação e consequentemente de comprarem os produtos / serviços dele.

No trabalho como afiliado, você divulga produtos e serviços de terceiros e eles lhe pagam uma comissão por cada venda feita por seu intermédio.

As vantagens deste modelo, é que não é necessário investir em produtos ou serviços, meios de pagamentos, estoque, distribuição, entrega, suporte, etc. Tudo isso é feito pela empresa da qual você é afiliado.

Você só faz o trabalho de divulgação e quando a venda ocorrer e estiver concretizada, uma comissão com base no produto vendido e no seu valor, é gerada e paga para o afiliado.

6. EaD (Ensino a Distância)

Domina um ou vários assuntos relacionados a uma área? Adquiriu muito conhecimento e experiência no desempenho das suas funções profissionais? Tem algum hobbie ou atividade que o credencia a ser especialista em algo?

Que tal compartilhar todo esse conhecimento adquirido?

As plataformas de EaD existem há alguns anos, mas tanto pela necessidade de constante de capacitação e aperfeiçoamento profissional, a economia de tempo em relação aos treinamentos presenciais, bem como o isolamento social decorrente da pandemia, serviram para impulsionar os cursos e treinamentos oferecidos em regime de EaD.

Para começar, além de todo o material didático (e-books, apostilas, slides, etc), de uma pequena infraestrutura para gravar e/ou transmitir as aulas, é preciso um domínio, um plano de hospedagem e um CMS que servirá para oferecer os recursos aos alunos e ao instrutor.

7. Ghost writer

Tem facilidade em colocar ideias em palavras? Conhece bem o idioma e suas regras? Comunica-se com eficácia? Domina vários assuntos ou é capaz de aprendê-los com facilidade e ainda é hábil em retransmiti-los?

Se a resposta é sim para todas essas perguntas, então você pode ser um ghost writer ou um redator web. Ambos são escritores para conteúdo de sites, com a diferença que o primeiro mantém-se anônimo.

Há muitos sites nos quais é possível cadastrar-se e oferecer esse tipo de serviço e que pode ser em regime de freelancer ou até mesmo tornar-se um redator fixo de um ou alguns sites.

8. Consultoria remota

Tal como no caso do ensino a distância (EaD), se sua trajetória e a experiência adquirida lhe conferiram uma bagagem profissional ampla e prática, você pode ser tornar compartilhar esse patrimônio com empresas que precisam assessoramento na sua área de interesse.

Conta com os mesmos tipos de vantagens do EaD e até alguns recursos são os mesmos, visto que frequentemente é necessário realizar conferências usando ferramentas como o Zoom, Skype, Microsoft Teams, entre outros.

Outras vantagens estão relacionadas ao fato de que os gestores da contratante não precisam se ausentar de suas ocupações quotidianas e estratégicas e que têm um elevado custo para a empresa.

Um site institucional, algumas das ferramentas de EaD, um serviço de videoconferência, armazenamento na nuvem e uma VPN para acessos de conteúdos mais sensíveis, bem como um escritório doméstico bem estruturado e organizado, bastam para começar.

Conclusão

Trabalhar em casa deixou de ser apenas uma alternativa em caso de desemprego ou como forma de complementar a renda. Atualmente, há alternativas profissionais que podem suprir plenamente as necessidades de manutenção e subsistência das pessoas e famílias. Os resultados que podem ser obtidos, podem ser iguais ou mesmo superiores às formas de emprego tradicionais, dependendo apenas do empenho e profissionalismo depositados na atividade.

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