Hospedagem Compartilhada: O que é, vantagens e características?

Estar presente na Internet com um simples site institucional ou um completo e-commerce, ter apenas um ou vários domínios e seus respectivos sites, ter contas de e-mail e o que mais você conseguir imaginar, é fácil, é rápido, é barato, não é mesmo?

Mas nem sempre foi assim, especialmente nos primeiros anos da Internet.

O que mudou de lá pra cá e que permite a qualquer um participar de modo intenso do mundo digital?

A hospedagem de site compartilhada!

Entender o que é esse serviço, suas características, vantagens e qual a melhor solução para seu negócio, é o assunto de hoje.

O princípio de tudo da Internet

A compreensão plena do que é hospedagem compartilhada e sua importância, requer voltar no tempo, recordar do passado da Internet, mais especificamente meados dos anos 90.

Naquela época, hospedar ou colocar qualquer tipo de conteúdo disponível para algum nível de acesso, exigia amplo conhecimento técnico, englobando vários assuntos que hoje só estão acessíveis para muitos, graças a própria Internet como a conhecemos, bem como uma diversificada e ampla infraestrutura e por consequência, investimento que não estava ao alcance da maioria das pessoas e até mesmo de muitas empresas.

Exigia-se um servidor, infraestrutura de rede de computadores, um link para conectá-lo ao restante da rede e um endereço IP dedicado, diferentes sistemas e suas respectivas licenças e o conhecimento técnico para integrar e fazer funcionarem todas essas tecnologias reunidas.

O trabalho necessário era imenso. E se não fosse isso um obstáculo, havia ainda o custo de tudo, que invariavelmente era da ordem de milhares de reais!

Na verdade, implantar hoje algo como descrevemos, por conta própria e da forma que deve ser feito, ainda é caríssimo.

Os requisitos para se colocar apenas um simples arquivo de texto de poucos kilobytes ou um complexo e gigantesco site, ainda são os mesmos, mas a forma como viabilizar isso e o custo associado, mudou completamente.

Você deve estar se perguntando, o que mudou e por que mudou, certo?

Início da hospedagem compartilhada

Quando os pioneiros — verdadeiros desbravadores da nova tecnologia — da Internet começaram a implementar os primeiros serviços para as grandes corporações, as quais já enxergavam o seu potencial, identificaram que muitas vezes toda aquela infraestrutura e investimentos feitos, ficavam a maior parte do tempo ociosos.

A Internet apenas engatinhava e não havia milhões de internautas para acessar seus sites e tampouco o e-mail era algo popular. As pessoas nem bem conheciam ou usavam o termo Internet e seu uso ainda era muito restrito ao ambiente acadêmico e algumas organizações com raízes profundas em TI.

Então veio a ideia: por que não "alugar" parte daquela infraestrutura que não era toda utilizada, para quem também tinha interesse em explorar as novas possibilidades que surgiam, mas não tinham nem o know-how, nem o capital para fazê-lo por conta própria?

A ideia não era nova.

Afinal, empresas não investem em tudo o que é necessário para transportar aquilo que fabricam mundo afora. Contratam os serviços de uma empresa de logística, a qual vende seu conhecimento e sua infraestrutura.

O mesmo se aplica para muitas coisas. Por exemplo, quantas empresas estão fisicamente instaladas em um centro comercial ou empresarial e compartilham tudo o que a infraestrutura existente oferece?

Portanto, nada mais natural fazer o mesmo com a hospedagem.

Acabara de nascer a hospedagem compartilhada, ou seja, duas ou mais empresas, usando uma parcela dos recursos (tecnologias, sistemas, infraestrutura) oferecidos por alguém que detinha o conhecimento para fazer funcionar e também compartilhando o custo associado.

Desse modo, foi graças ao modelo de hospedagem compartilhada idealizado, que a Internet comercial começou a se desenvolver rapidamente, tornando-se acessível e se espalhando globalmente, até o ponto em que estamos hoje.

Exceto para aqueles que conceberam esse modelo, ninguém poderia imaginar que em um futuro não muito distante, por apenas alguns centavos por dia, qualquer pessoa poderia ter um site para chamar de seu!

Como funciona a hospedagem compartilhada?

A hospedagem compartilhada é um modelo que consiste em criar contas para cada domínio hospedado em um servidor de grande capacidade computacional (elevados níveis de processamento, memória e armazenamento), no qual estão presentes todos os serviços que uma hospedagem típica costuma oferecer: servidor web, serviço de e-mail, FTP, bancos de dados, etc.

Ou seja, em um mesmo servidor podem haver vários sites, dos mais variados tipos, bem como tudo o que está atrelado a um plano de hospedagem.

Esse servidor é inserido em uma infraestrutura com vários outros servidores, dispostos em hacks, todos interconectados por meio de redes locais e destas com outras externas, por meio de roteadores e switches.

Você não precisa saber o que é nada disso, exceto que sem eles, nada funcionaria.

Outros equipamentos e sistemas completam o universo de tudo que é necessário e que incluem firewalls, sistemas de refrigeração, segurança lógica, sistemas de energia, tudo isso em redundância e acomodado em salas com controle de acesso e sob forte esquema de vigilância e segurança física, acaba por compor o que se conhece como data center.

Um usuário hospedado em um servidor compartilhado, dispõe em sua conta de uma fração de todos esses serviços, além de outros não aparentes, os quais são usados em conjunto com os demais usuários.

De maneira análoga, esse modelo pode ser comparado a um morador de um prédio de apartamentos, que compartilha de tudo que o condomínio oferece (elevador, salão de festas, quadras, piscinas, sala de jogos, etc) e que paga apenas uma fração do custo de tudo.

Ou comparando com a realidade mais conhecida de muitas empresas, que estão localizadas em prédios comerciais, ou centros empresariais e que compartilham o serviço de portaria, estacionamento, segurança, elevadores, salas de convenções e auditórios, conectividade, energia elétrica e geradores, água e esgoto, etc.

Ou seja, hospedar um domínio em regime compartilhado, significa usufruir de uma gama imensa de serviços e de infraestrutura, que da mesma forma que nos exemplos citados, se não inviáveis, seriam demasiadamente custosos para arcar de modo individualizado. Porém, graças ao regime compartilhado, é possível ter um ou vários sites, contas de e-mail profissionais, aplicações online, intranet, ou o que se imaginar em termos de serviços Web, a um custo muito baixo.

Controle de uso da hospedagem compartilhada

Da mesma forma que ocorre na analogia do condomínio, seja o residencial, seja o empresarial, em um servidor compartilhado existem regras e limites para utilização dos recursos comuns, os quais visam que todos os usuários tenham disponibilidade de tudo o que é oferecido (acesso aos sites, envio e recebimento de e-mails, consultas aos bancos de dados etc.) e façam um uso tão igualitário quanto possível.

Para tanto, em um servidor são instalados sistemas que controlam e limitam o uso por parte de cada conta e são estabelecidas e divulgadas políticas para que todos conheçam os limites de utilização de cada serviço.

Mas por que impor limites?

Quem mora ou já morou em um prédio de apartamentos, sabe o transtorno que é usar o elevador em um dia de mudança. Apenas um elevador funcionando, sempre cheio e com um longo tempo de espera. O outro, 100% ocupado pelo condômino que está de mudança.

Em um centro empresarial, não é diferente. E se os clientes de outra empresa ocuparem todas as vagas de estacionamento? Ou ainda, se como resultado de sua atividade comercial, produza algum transtorno aos demais, como barulho ou emissão de poluentes?

As regras em um ou no outro caso, servem para tornar a convivência tão harmoniosa, respeitável e justa quanto possível.

Se algo do tipo acontece em um servidor compartilhado, como por exemplo, um dos usuários consumir 50% de todo o poder de processamento do servidor, restarão apenas os demais 50% para serem compartilhados por todos os demais usuários, o que pode ser insuficiente, resultando em lentidão nos sites, exatamente como na analogia anterior dos elevadores.

Na prática, nem mesmo é necessário que se atinja 50% do processamento, para produzir impactos negativos aos demais usuários, que além da demora no acesso aos sites, terão lentidão ou até erros nas consultas ao banco de dados, no envio e recebimento de e-mail e em todos os demais serviços.

Vantagens e desvantagens da hospedagem compartilhada

Por tudo o que falamos até aqui, já foi possível ver que é um modelo de hospedagem que tem vantagens e desvantagens.

Especialmente para aqueles que mesmo que já usem alguma ou até para quem ainda está só pensando em ingressar, vamos tratar de modo mais objetivo dos prós e contras desse tipo de hospedagem.

Vantagens da hospedagem compartilhada

  • Custo – o custo necessário é extremamente baixo. Com um investimento diário inicial da ordem de centavos, é muito acessível para um profissional liberal, um freelancer, uma empresa ou mesmo uma pessoa física, ter seu site, suas contas de e-mail, aplicações, bancos de dados, etc. E mesmo planos mais robustos de hospedagem, na maior parte das vezes, não saem por mais do que uma xícara de café ou água mineral oferecida a um cliente seu;

  • Suporte – as boas empresas de hospedagem fornecem suporte 24 horas por dia, 7 dias por semana, por uma variedade de canais, como chat de atendimento, help desk, e-mail e atendimento telefônico;

  • Know-how – graças ao suporte técnico e o conjunto de recursos disponíveis, já a partir de planos mais básicos, é dispensável ao usuário conhecimento técnico profundo e know-how, como por exemplo, a criação de um site em um construtor de sites ou usando o WordPress e que não é mais difícil do que utilizar uma suíte de escritório, como o MS Office, por exemplo;

  • Flexibilidade – além de uma variedade de planos de hospedagem capazes de se adequar às diferentes realidades e realizar mudanças de acordo com variações de demanda, alguns provedores de hospedagem são capazes de oferecer planos personalizados e serviços adicionais para suprir diferentes necessidades e desejos;

  • Segurança – o modelo compartilhado se consolidou e se ajustou ao longo dos anos como sendo uma solução confiável e segura, de tal modo que o ambiente é constituído por meio das melhores práticas recomendadas para o setor e adotando políticas que visam minimizar as ameaças próprias do mundo digital;

  • Sigilo e privacidade – os bons prestadores de serviço do setor já realizaram a adequação à LGPD, garantindo que os clientes hospedados estejam protegidos quanto à privacidade das suas informações, bem como se previnem de possíveis vazamentos de dados.

Desvantagens da hospedagem compartilhada

  • Demanda variável elevada – usuários que têm uma demanda (ex: número de visitantes do site) que varia e que pode atingir valores elevados, podem não encontrar no modelo compartilhado, a solução mais adequada, devido aos limites e regras que podem restringir certos recursos, como processamento e memória, por exemplo;

  • Condições especiais – alguns sites ou aplicações podem demandar serviços ou configurações muito específicos e que normalmente não estão presentes no ambiente compartilhado ou mesmo oferecer algum tipo de risco aos demais usuários, exigindo algum outro tipo de hospedagem;

  • Segurança – embora em termos gerais o ambiente atende os princípios fundamentais de segurança, estar no mesmo servidor que vários outros usuários, deixa a conta suscetível às possibilidades decorrentes de descuidos ou mesmo riscos que os sistemas dos demais usuários podem produzir, como um plugin desatualizado, ou o recebimento de um e-mail com malware ou spoofing;

  • Autonomia – não há autonomia plena para determinar políticas do ambiente e tampouco do uso que se faz dele, sendo necessário se submeter às regras do coletivo de usuários hospedados.

Para quem é indicada a hospedagem compartilhada?

Conforme já mencionamos, quantidade significativa de todos os sites existentes no mundo, baseiam-se no modelo de hospedagem compartilhada, a qual tornou possível que praticamente qualquer pessoa e empresa possam ter um site e serviços associados ao mesmo.

Mas mesmo sendo o modelo prevalecente, nem sempre é possível hospedar um projeto de Internet em planos de hospedagem compartilhada.

Geralmente não são adequados projetos que já nascem com pretensões maiores, ou para atender demandas de grandes empresas, as quais podem até terem sites institucionais modestos em termos de recursos e tamanho, ou até mesmo de visitação, mas por uma grande quantidade de contas de e-mail e consequentemente de tráfego de informações, exigirem soluções mais específicas, como um plano de hospedagem personalizada ou mesmo um servidor VPS.

Sendo assim, seguem os casos mais comuns nos quais um plano de hospedagem compartilhada costuma atender suficientemente bem:

  • Profissionais liberais (dentistas, médicos, advogados, contadores, etc) e toda atividade profissional, nas quais a atividade é desenvolvida de forma autônoma ou mesmo quando há constituição de pessoa jurídica, mas a infraestrutura empresarial correspondente, é de pequeno porte;

  • Pequenas empresas, as quais não tenham sites grandes e que não ultrapassem poucas centenas de visitas por dia e até uma ou duas dezenas de contas de e-mail;

  • Pessoas físicas e freelancers, os quais geralmente têm sites pequenos, blogs pessoais e que não necessitem mais do que poucas contas de e-mail;

  • Pessoas e empresas com poucos conhecimentos técnicos, que precisam de um serviço simples em termos de utilização, mas completo em recursos que permitam dispor eficientemente do que um serviço de hospedagem pode proporcionar;

  • Os que precisam contar com um leque de recursos que tornem a administração de um site algo simples, como por exemplo, um instalador automático de CMS, por meio do qual é possível criar diferentes tipos de site, que vão desde do tradicional site institucional, passando por um blog ou até mesmo uma pequena loja virtual;

  • Entidades e organizações sem fins lucrativos (ONGs), as quais geralmente têm limitação de recursos de todas as naturezas, mas que assim como qualquer outra, precisam contar com o acervo de recursos que a Web oferece;

  • Empresas de quaisquer portes e/ou segmentos de atuação, desde que o uso que façam do ambiente, seja dentro dos limites estipulados para o plano contratado, como o uso de recursos (processamento, memória e processos) e espaço em disco, por exemplo.

Planos personalizados de hospedagem compartilhada

Hostings – estrangeirismo comum para empresas de hospedagem de sites – verdadeiramente orientados aos clientes, entendem que a diversidade de realidades e necessidades do mercado, é muito grande e obrigar um usuário a se adequar a umas poucas opções existentes e pré-definidas de planos, é muito restritivo.

Para atendê-los, criaram os planos personalizados de hospedagem, os quais cujo nome faz supor, são constituídos de acordo com as especificidades que tais clientes podem ter, como por exemplo, mais espaço em disco, mais memória RAM, mais processamento e número de processos, endereços IP dedicados, ou aquilo que os planos convencionais não contemplam.

Desse modo, o usuário ainda por usufruir de um tipo de hospedagem que foi responsável por democratizar o acesso à Internet, antes de subir para um patamar representado pelos servidores VPS e dedicado, o que em alguns casos, é inviável.

Principais características da hospedagem compartilhada

Quando você busca um serviço de hospedagem compartilhada, é importante ter em mente alguns aspectos que diferenciam cada plano, de cada hosting.

Você não precisa ser um especialista no assunto, mas conhecer os principais termos usados no meio e que características que costumam fazer parte de cada plano, é adequado para que você faça uma escolha apropriada e consciente.

Espaço em disco

Este costuma aparecer como primeiro e/ou principal ponto de cada plano.

Da mesma forma que seu computador pessoal ou smartphone, que você precisa de espaço para instalar aplicativos, guardar fotos, vídeos, documentos, entre todo tipo de conteúdo que você costuma ter, em uma conta de hospedagem, não é diferente.

Um site por mais simples que seja, é composto de vários aquivos da linguagem de programação na qual ele foi desenvolvido, por imagens, vídeos, PDFs, bancos de dados, arquivos de configuração, etc.

Tudo isso, somado aos e-mails que você envia e recebe, ocupa espaço no disco do servidor e, portanto, que essa característica deve ser observada, para saber se será suficiente tanto para atender sua necessidade atual, como de médio prazo.

Tráfego, Transferência e Largura de Banda

O tráfego, é análogo ao que você já conhece em termos dos dados móveis do seu plano de telefonia.

Dependendo do hosting, em vez de tráfego você poderá encontrar o termo transferência. São a mesma coisa.

Ou seja, a cada visitante que acessa o seu site, arquivos de texto, imagens, áudio e vídeo, entre outras possibilidades, são transferidos do servidor para o navegador do usuário exibir a página acessada. A cada e-mail enviado ou recebido e a cada arquivo enviado ou baixado do servidor por FTP, dados são transferidos, compondo o que se chama de tráfego.

Outra característica importante, é a largura de banda e que de modo bastante simplista, é a capacidade que o link tem de transferir os dados trafegados.

Analogamente, tráfego e largura de banda, referem-se respectivamente a quantos veículos estão trafegando em uma via em um dado momento e a quão larga ou quantas faixas tem a via.

Assim, uma via com mais faixas (maior largura de banda) comporta mais veículos. Por outro lado, um site com poucas visitas, é como uma via com poucos veículos, independente do quão larga ela é.

Contas de e-mail

Refere-se à quantidade de contas de e-mail profissionais – ligadas ao domínio – que podem ser criadas.

Embora existam planos ilimitados que não estipulem um limite para criação de contas, é adequado lembrar que um número grande de usuários, principalmente se fizerem uso intenso desse serviço, pode acarretar sobrecarga ao ambiente, bem como é possível ocupar todo o espaço em disco disponível no plano.

Portanto, é importante avaliar o quanto é usado do serviço e sendo o caso, indica-se contratar um plano em que este recurso seja dimensionado de acordo com as necessidades da empresa.

Domínios e subdomínios

Outro ponto de diferenciação entre planos de hospedagem, é a quantidade de domínios e subdomínios que podem ser criados e hospedados em um só plano.

É algo a ser considerado, quando você tem mais de um domínio registrado, ou mesmo que tenha apenas um, mas planeja ter um site, um blog, um fórum ou algum outro tipo de site que possa estar vinculado aos seus respectivos subdomínios, como por exemplo, blog.meudominio.com.br e forum.meudominio.com.br.

Bancos de dados

Atualmente é impossível pensar nos diferentes tipos de site que existem e qualquer aplicação web, que não façam uso de uma estrutura de programação que dependa e esteja integrada a um ou mais bancos de dados.

Sendo assim, o número de bancos de dados disponíveis, bem como o tamanho, dependendo da aplicação associada, como é o caso de sites de e-commerce, os quais fazem uso intensivo, deve ser no mínimo igual ao número de domínios e subdomínios que você pode ter sob o plano contratado.

Backup

O backup é a garantia de que se tudo o que você não quer que aconteça, acontecer, você tem a segurança quanto à integridade de um dos maiores patrimônios do mundo moderno – a informação.

Não são poucos os hostings que transferem integralmente aos seus clientes, a responsabilidade por criar e manter backups atualizados.

Por isso, identificar quais oferecem como parte dos seus planos, um serviço regular de backups diários dos dados completos da conta, é um diferencial inestimável.

Uptime e SLA

O uptime e SLA são também duas características essenciais a se observar.

O uptime se refere ao tempo mínimo em termos percentuais, que o provedor de hospedagem assegura que os serviços estarão disponíveis ao longo de um mês.

Portanto, um serviço com uptime de 99,5%, indica que esse é tempo mínimo que o site, e-mail e demais serviços estarão acessíveis ou de modo complementar, que no máximo se estima ou se admite 0,5% do tempo de indisponibilidade dos serviços ao longo de um mês.

Já SLA, é a sigla para Service Level Agreement e que equivale a “Acordo de Nível de Serviço” em português, correspondendo ao trecho do contrato ou dos termos de prestação de serviços, que trata dos níveis de disponibilidade e garantias mínimas de fornecimento e/ou acesso aos serviços de hospedagem.

Entre outras coisas, é no SLA que se determinam em que condições o serviço pode eventualmente ficar indisponível, como uma manutenção programada, por exemplo.

Aplicativos pré-instalados e recursos extras

Normalmente englobam os CMSs pré-instalados e que é a sigla para Content Management System, mas também o construtor de sites, as opções de webmail, filtros diversos, versões e extensões de linguagens de programação, entre outros.

CMSs são as aplicações web que permitem criar e gerenciar sites dos mais diferentes tipos. Sendo assim, há CMSs para criação de blogs, sites de conteúdo, e-commerce, fóruns de discussão e até mesmo redes sociais.

Ou seja, é possível por meio de alguns cliques e fornecendo umas poucas informações, criar a estrutura de um site completo e o correspondente ambiente de administração em questão de poucos minutos, sem que se tenha nenhum conhecimento de programação.

Painel de Controle

Os serviços de hospedagem de site oferecem o que se conhece por painel de controle – e que de modo semelhante ao que você tem no seu computador – reúne um conjunto de ferramentas para controlar a hospedagem.

Por meio dele, você cria bancos de dados, contas de e-mail, visualiza estatísticas de uso do serviço, métricas do site, acessa o instalador de CMS, entre uma série de serviços que integram o serviço de hospedagem.

Saber que painel é usado, também é importante no caso de uma futura e eventual mudança de empresa.

De modo geral, há dois grandes grupos, daqueles que usam painéis próprios do hosting e daqueles que são especificamente criados por uma empresa especializada  nesse tipo de solução e que é a opção da maior parte dos provedores de hospedagem.

Sempre que possível, escolha a segunda opção, pois facilita muito quando da migração da hospedagem para outro hosting.

Suporte Técnico

É de se supor que em maior ou menor grau, mesmo que tudo funcione perfeitamente bem na hospedagem, que em algum momento se tenha que recorrer ao suporte técnico, afinal sempre é possível haver dúvidas quanto à utilização dos recursos do plano contratado, especialmente porque se você está aqui, não deve ser um expert no assunto.

A importância do suporte técnico, é grande mesmo quando seu nível de conhecimento é elevado, já que há situações nas quais certas ações só podem ser conduzidas por seu intermédio, como por exemplo, uma configuração não padrão ou a verificação de algum serviço.

Também atente ao tempo de atendimento, preparo e cordialidade dos colaboradores que atuam no suporte, bem como os canais de atendimento que são fornecidos para recebê-lo.

Nos momentos mais críticos, contar com uma equipe eficiente, ágil e disponível, faz toda a diferença.

Adicionais

Adicionais são serviços ou recursos adicionais que podem ser contratados sem que se tenha que mudar de plano ou mesmo migrar para um plano personalizado, quando apenas aquele recurso é o necessário para atender uma necessidade específica.

Pode ser o caso de um certificado SSL para o site de e-commerce, um endereço IP dedicado, ou apenas 10 contas de e-mail adicionais, por causa de novos colaboradores que foram contratados.

Esse tipo de flexibilidade por parte do hosting é crucial, pois se sabe que o eventual crescimento da empresa ou o simples surgimento de alguma nova demanda, não exigirão grandes saltos no investimento necessário.

Conclusão

Criar e manter um site e tudo que está relacionado, só foi possível para a maioria, graças às características e vantagens da hospedagem compartilhada.

 

 

 

 

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