Trazendo visitantes com outros tipos de site

O que é um sapatênis? Defrontar-se logo de início com uma pergunta como essa, certamente causa estranheza em todos que supõe que esse artigo vá abordar sobre websites na Internet. A primeira resposta a uma das possíveis dúvidas que você teve, não, você não veio ao lugar errado!

Há diferentes concepções de sites e vários deles não podem ser classificados em um dos tipos mais comuns de sites – ou mesmo os menos – que conhecemos. Continue conosco e você já vai compreender melhor a relevância de nossa pergunta inicial.

O que é um tipo?

Entre as possíveis definições para o vocábulo “tipo”, aquela que julgamos mais esclarecedora, estabelece que é o conjunto de qualidades ou características comuns que determinam grupos de coisas ou pessoas afins.

Ou seja, um tipo de alguma coisa ou um tipo de pessoa, é algo ou alguém que reúne aspectos que os tornam semelhantes mutuamente com coisas ou pessoas pertencentes de um mesmo tipo.

Assim, um tênis tem características que possibilitam que vários calçados com iguais características sejam enquadrados como tal. O mesmo se aplica a um sapato.

Esses aspectos sempre foram bem fáceis de se identificar e permitiram que uma rápida avaliação visual, torna-se o enquadramento de um calçado qualquer em um dos dois tipos, ou ainda em um terceiro ou quarto tipos.

O sapatênis, por sua vez rompeu esse paradigma, por ser um calçado que reunia algumas características de ambos os grupos, fazendo com que os seus fabricantes criassem um neologismo que exprimisse essa nova condição.

Outros tipos de site

Quando o assunto é Internet e particularmente websites, não poderia ser diferente.

A Internet é um terreno fértil para a inovação e é ela própria um exemplo bastante genuíno de uma. Logo, não seria de se estranhar que classificações rígidas e imutáveis, não fossem a norma para seu desenvolvimento.

Há sim tipos bem definidos de sites (sites institucionais, blogs, e-commerces, etc) aos montes e formar uma lista com vários exemplos pertencentes a cada tipo, não é difícil.

Mas e se você tivesse que classificar o site da HostMídia em algum desses tipos tradicionais que está acostumado, em qual grupo o enquadraria?

Logo de cara, muitos dirão que se trata de um site institucional de uma empresa de hospedagem. Um clique aqui e outro ali e vão dizer que também tem características de uma loja virtual. Opa, mas há um blog também. E tutoriais. E uma área de clientes.

O site da HostMídia, é um entre muitos sites que não se pode realizar um simples e certeiro enquadramento em um tipo e criar um neologismo para defini-lo – assim como o sapatênis – não é uma opção viável.

Mais adequado ainda e que nossa abordagem pretende evidenciar, é que há vezes que estabelecer uma tipagem, torna-nos reféns de conceitos e consequentemente limita nossa atuação.

Acima de tudo, pensar em tipos de sites para definir sua presença digital, pode ser um fator limitante importante.

Que outro tipo de site escolher?

Se fomos suficientemente bons na escolha de nossa abordagem e de como desenvolvemos a questão até aqui, você já tem sua própria resposta a essa pergunta.

Mas vamos um pouco além!

A primeira dedução é bastante óbvia e muitos – senão todos – já compreenderam que não é necessário que seu site forçosamente precisa ser enquadrado em algum tipo, mais ou menos conhecido.

Porém, ao apresentar o site da HostMídia como exemplo, não estamos sugerindo que a sua estrutura e o conteúdo que ele oferece, é a melhor alternativa e com isso seja obrigatoriamente adotada.

Cada negócio e cada público, tem suas próprias necessidades, desejos e expectativas.

O que está por trás disso, é uma abordagem que é extremamente relevante e que por outros meios já destacamos sempre que tratamos de Marketing de Conteúdo e, sobretudo, em Marketing de Atração (Inbound Marketing).

A ideia é formatar o seu site de modo que ele atraia quem busca por assuntos relacionados ao seu negócio e tudo que seja consumível por seus clientes constituídos ou os clientes em potencial.

Um outro exemplo clássico e bastante conhecido, é o Clube do Hardware, uma referência em língua portuguesa quando o assunto é hardware e questões afins e que reúne fórum, loja de livros, EAD (Ensino A Distância), portal de conteúdo, entre outros, tudo sob o mesmo domínio.

É difícil fazer uma pesquisa sobre hardware em algum mecanismo de busca e não encontrar ao menos um resultado que não remeta a esse importante site brasileiro. Até mesmo o nome do domínio, reflete bem sua proposta, que é de formar o clube de pessoas interessadas no assunto hardware.

Assim, não se prenda a tipos ou classificações rígidas. Pense antes de mais nada, em atender o que seu público procura.

Quebrando paradigmas

Quando se fala em presença digital, é comum encontrar muitos artigos que dizem que esse é o caminho para o sucesso na Internet. Quase que invariavelmente, colocam como condição necessária ter um site institucional, um blog, um e-commerce, um fórum e todas as redes sociais.

Você já viu dois exemplos – HostMídia e Clube do Hardware – em que tudo ou boa parte disso está presente em um só site e nós poderíamos fornecer uma extensa lista de outros exemplos, mas possivelmente alguns você já conhece.

Quando você visita alguns sites que fogem das classificações tradicionais, você começa e enxergar o poder e o alcance que abordagens orientadas ao visitante podem produzir em termos de novos tipos de sites e que isso não fica restrito aos dois exemplos tupiniquins já citados.

Um nome importante em uma possível lista, é a Dell. O conhecido fabricante de hardware, tem um site principal que é fortemente orientado ao e-commerce, mas que também tem informações como todo institucional, contém a área de suporte prestado de modo convencional ou por meio do seu grande fórum. A lista de funcionalidades é imensa.

Microsoft e Apple, outros dois gigantes no setor de tecnologia, também têm sites gigantescos e ricos de opções e que não podem ser enquadráveis em qualquer classificação formal.

O que há de comum em qualquer caso semelhante, é a abordagem inversa, ou seja, atender um público e municiar o site, seja ele qual for, com os recursos e formatos de conteúdo de melhor consumo por parte do internauta, ao invés de partir de um tipo específico de site e tentar acomodar um conteúdo atrativo, mas engessado pelo que o tipo determina.

Resumidamente, quando se pensa em tipos de site convencionais, estabelece-se um paradigma e que em muitos casos, limita a atuação e os possíveis resultados.

Como criar um site não convencional?

Os mais práticos e que já se convenceram de que mudar é um caminho interessante, devem já estar imaginando como viabilizar sites não classificáveis em um tipo específico e que atendam seu público.

Quem já nos acompanha há algum tempo, possivelmente já tem a resposta.

Os demais, devem estar imaginando que é caro e trabalhoso criar e fazer a manutenção de um site assim. Não, não é caro e o trabalho resume-se a produzir o conteúdo, mas ainda não conhecemos uma fórmula que traga resultados sem que nenhum esforço seja necessário.

Objetivamente e para quem ainda não tem a resposta, um dos melhores meios de se produzir um site capaz de entregar muito, com diferentes recursos, formatos, é o WordPress.

Ele é Open Source, é gratuito, conta com uma lista imensa de temas e plugins gratuitos e mesmo muitos dos pagos, são bastante acessíveis monetariamente falando.

Se você tem algum tempo para aprender a usar esse poderoso e popular CMS, é possível reunir o melhor de vários mundos sob o seu domínio, personalizando por meio de temas, criando áreas para informações institucionais, artigos, loja, fórum e tudo o mais que você conseguir imaginar, sem ter que recorrer a agências, programadores e web designers.

E mesmo que você tenha algum motivo suficientemente bom para não usá-lo, ainda há outras opções de CMSs que podem ser usados conjuntamente, com resultados bastante bons também.

Seja qual for a solução resolver adotar, comece a pensar o conteúdo que você oferece, como meio e não como fim.

Não estamos querendo dizer com tudo isso, que está errado em criar uma forte e ampla presença digital, baseada em tipos convencionais de sites, mas que há outras formas se fazer!

A verdade é que há muito mais razões para você fazer, do que desculpas para continuar da forma que sempre fez.

Conclusão

Os tipos de site conhecidos muitas vezes acabam constituindo barreiras que restringem a presença digital ou mesmo limitações em termos de como uma empresa se apresenta na Internet a seu público. Enxergar novos tipos de site ou que você não precisa necessariamente estar enquadrado em um, amplia as possibilidades de comunicação com seus clientes em potencial.

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