Quando, como e por que refazer meu site?

Você olha para o seu site e vê que ele é antigo e ultrapassado. Compara com outros sites, inclusive das empresas concorrentes e percebe que ele parece faltam algumas coisas, que os recursos são insuficientes e o design mais parece uma amostra de um museu da Internet.

O que fazer em uma situação como essa?

A resposta naturalmente é refazer o site, mas como?

Quando esse momento chega – e saiba que um dia isso vai acontecer – muita gente tem as mesmas dúvidas e dificuldades. Para tentar ajudar nessa dura, mas inevitável tarefa, que preparamos esse artigo.

Quando refazer um site?

A primeira questão, é identificar quando é realmente necessário refazer o site da sua empresa.

Só a questão estética, na maioria das vezes, não é critério suficiente, se o conteúdo, se a proposta e os recursos associados, bem como seu funcionamento, atendem o que se espera dele.

Em casos assim, particularmente quando o site é baseado em um CMS como o WordPress, optar por um novo template, especialmente os temas pagos, pode ser suficiente. Como também em outros casos, quando ele foi elaborado com base em boas práticas e tem um design mais minimalista e atemporal, situação na qual algumas mudanças no CSS, nas fontes e no conjunto de ícones, é suficiente para dar uma “repaginada” no visual.

Mas muitas vezes, não é só a aparência e há algumas situações que são indicativos claros que não há outra alternativa, senão criar um site inteiramente novo, abandonando praticamente tudo e começando a partir do zero, exatamente como foi com o primeiro.

O mais comum, é o cenário que descrevemos inicialmente, no qual o site atual já tem muitos anos e foi elaborado em uma época que muitas das atuais tecnologias ainda não estavam disponíveis ou popularizadas. Há problemas evidentes e alguns parecem insolúveis.

Não é raro encontrar as seguintes situações em muitos sites, não apenas, mas principalmente em um site institucional:

  • Mobile – já não é de hoje que contar com a versão mobile do site é requisito fundamental, afinal na maioria dos casos os acessos por dispositivos móveis é superior aos que são feitos por desktops e notebooks. Esse é um fator que é considerado pelos mecanismos de busca e, portanto, quem não oferece tal alternativa, perde pontos importantes no ranqueamento;

  • Experiência na página – esse é um fator observado pelo Google e que reflete o quão boa – ou não – é a experiência do visitante no site. Recomendamos a leitura do post “Experiência na Página: Por que se preocupar com esse fator de ranqueamento do Google?”, uma vez que há conceitos importantes relacionados com a questão;

  • Layout – apesar de ser um fator que tem influência na aparência, layouts muito antigos costumam ter outras consequências associadas, como não se ajustar a área visível da tela (não responsivos), considerarem hacks para navegadores que não existem mais (ex: Internet Explorer) ou versões que exigiam “truques”. Como consequência até a navegação pode ser prejudicada e consequentemente, a experiência na página;

  • Adaptações – alguns sites parecem “colchas de retalhos” ao tentar incorporar recursos novos e modernos em estruturas que não foram concebidas para eles, como embutir o Google Maps em uma área que não o acomoda, porque o layout considerava uma resolução de tela já não mais usada;

  • Integração – na verdade a falta de integração, especialmente quando se tem mais de um tipo de site, como no caso de um institucional e um e-commerce. Quando há integração planejada e ambos se “conversam”, ao incluir novos produtos e suas especificações, não é necessário atualizar os bancos de dados de ambos, o que pode ser particularmente trabalhoso em lineups extensos e dinâmicos;

  • Métricas – algumas das métricas que hoje são importantes (ex: engajamento) no passado talvez nem fossem consideradas. Sendo assim, os sistemas de estatísticas atualizados precisam ser capazes de coletar e avaliar um amplo conjunto de dados para que o responsável pelo site saiba se seus propósitos estão sendo cumpridos;

  • Atendimento – ausência de ferramentas de contato e de atendimento, como chat, help desk, WhatsApp, Skype, formulários de contato, atendimento telefônico, etc. Há uma quantidade incrível de sites nos quais a página de contato, exibe apenas um número telefônico e um endereço de e-mail profissional do tipo: contato@dominiodaempresa.com.br;

  • Área administrativa – não contam com uma área administrativa, na qual é possível editar conteúdo, inserir e remover outros, tendo-se que recorrer a edição direta no código-fonte e/ou na programação usada no desenvolvimento. Nestes casos, é comum que somente um web designer ou programador é capaz de realizar as alterações que forem necessárias;

  • Desatualização geral – dados de contato desatualizados, bem como produtos que saíram de linha e outros novos que não constam, não adequados à LGPD, sem integração com as redes sociais nas quais a empresa está presente, por falta de manutenção e/ou um sistema que permita que qualquer pessoa sem conhecimento técnico possa realizar as correções, também depõe contra a imagem da empresa e, sobretudo, acarreta a perda de faturamento;

  • Erros – páginas de erros, recursos que não funcionam corretamente, lentidão por conta das imagens ou de problemas na programação usada, são exemplos de situações que fazem o visitante ter a impressão que o site está abandonado, o que afeta sensivelmente a imagem da empresa, além de naturalmente acabar com a utilidade e propósito do site;

  • Design – mesmo que não seja o fator de maior relevância, a aparência também tem influência, já que pode no mínimo denotar descaso aos visitantes, justamente em tempos em que o aspecto visual além de muito valorizado, também pode cumprir outros papéis, como a identidade visual da marca.

Quanto mais das situações descritas acima você reconheceu no seu site, mais próxima e urgente é a necessidade de criar um novo site.

As exigências do mundo digital, não poupam sites e as empresas por trás deles. Algumas vezes, não é exagero dizer que pode ser melhor não ter site algum, do que um site muito antigo e que por isso, tenha tantos problemas.

Por que refazer o site?

Já deve estar razoavelmente claro para muitos casos, os porquês de se abandonar o velho site e partir para o desenvolvimento de um inteiramente novo.

No entanto, se você ainda não está convencido, seguem algumas razões importantes que podem justificar a mudança:

  • Imagem da empresa – atualmente é comum que o primeiro contato de um cliente em potencial se dê pelo acesso ao site. Qual a imagem e a primeira impressão você vai passar com um site desatualizado e ultrapassado? O site é um dos elementos responsáveis pela reputação digital da empresa;

  • Oportunidades – um site com problemas e mesmo que não os tenha, mas limitado em termos de funcionalidades e restritivo quanto às informações que fornece, limita de forma decisiva as oportunidades de captação de novos clientes e até mesmo de manutenção dos atuais e consequentemente de gerar negócios;

  • Alcance e visibilidade – um bom site, bem pensado e organizado para seus clientes em potencial, proporciona um alcance e visibilidades bem maiores;

  • Comunicação com seu público – sites são o principal meio de gerar comunicação com clientes, parceiros e fornecedores, seja pelos mecanismos de comunicação direta que oferecem, seja pela informação que podem conter;

  • Recursos – há muito tempo os sites deixaram de ser apenas um panfleto eletrônico da empresa ou uma vitrine virtual. As tecnologias existentes favorecem uma atuação mais ativa e servem como instrumentos para construir e reforçar o relacionamento, prestar atendimento e suporte, realizar ou ampliar as vendas ou ser um dos elementos do trabalho de branding;

  • Faturamento – melhorar a imagem da empresa, dar mais alcance e visibilidade à marca, comunicar-se mais e melhor, estabelecer relacionamentos, gerar mais oportunidades, e dispor de mais recursos para si, seus parceiros, fornecedores e clientes, significam mais faturamento.

Portanto, criar um novo site, é mais do que simplesmente aposentar um velho em troca de um novo.

É almejar uma série de possibilidades que a Internet pode colocar ao dispor de todos que fazem um trabalho consciente de presença digital.

Como refazer um site?

Justamente por fazer tempo que o site foi criado, não é incomum ouvirmos dos responsáveis pelo site, que já nem sabem quem o fez ou como localizá-lo.

Sites antigos eram criados a partir de outros conceitos e tecnologias. Atualmente a abordagem é totalmente diferente.

Antigamente, era comum que um web designer fizesse dois ou três esboços de possíveis layouts a partir das necessidades e desejos manifestados pelo cliente e este escolhesse o que mais lhe agradasse, com eventuais ajustes ou alterações.

Uma vez que a estrutura e layout estivessem prontos, inseria-se o conteúdo.

Esqueça tudo isso e não tenha receio de começar do zero!

Nem mesmo aquilo que parecia ainda bom, pode valer a pena, como por exemplo, o texto que contava a história da empresa na página “quem somos”. Não que a história da empresa tenha mudado, mas além dos novos capítulos, a forma e a linguagem para apresentá-la, precisa ser moderna e condizente com as expectativas atuais.

Ainda que a persona que representa detalhadamente o cliente típico tivesse sido considerada no antigo site, hoje ela deve ser o fator primário, a tal ponto que se costuma perguntar “se o site é seu ou do seu cliente”.

Deve-se partir do que o site deve entregar, as suas funções e o tipo de conteúdo, tendo em mente o que as pessoas precisam, querem e esperam encontrar e a partir disso, qual CMS cumpre melhor tais papéis.

Adicionar as funcionalidades e recursos, por meio de plugins e complementos, pode significar apenas alguns minutos de trabalho, bem como alterar o seu aspecto por meio da instalação de um tema. E o melhor de tudo, em alguns casos, nem é necessário um especialista no assunto.

Um CMS, consiste de um sistema baseado em alguma linguagem de programação executada no servidor web, responsável por organizar as informações contidas em um banco de dados, em uma saída visualmente organizada para o visitante.

Por sua vez, os plugins e temas, também são trechos de programação que adicionam funcionalidades extras e modificam o aspecto e organização visual dos dados, respectivamente.

Há CMSs destinados a criar e administrar os mais diversos tipos de site e que vão desde os tradicionais sites institucionais, aos populares blogs, as lojas virtuais, fóruns e até mesmo redes sociais. São portanto, como os programas que instalamos em nossos computadores, cada qual com uma finalidade de armazenamento, manipulação e exibição da informação.

A partir da escolha e adoção de um CMS, é possível ao responsável pelo site, criá-lo a partir do zero e mantê-lo, fazendo as alterações necessárias ou até mesmo mudando sua aparência por completo em apenas alguns cliques e minutos, sem que se conheça nada de programação, bastando a mesma dedicação que se tem no aprendizado de um programa como o Microsoft Word ou PowerPoint.

O destaque em meio as facilidades e a gama de opções disponíveis, é o WordPress. Nascido como plataforma para criar e gerenciar um blog, hoje ele constitui o meio mais usado no mundo para criar sites de todos os tipos, graças aos inúmeros plugins existentes e que alteram o resultado final produzido.

Criar um site usando o WordPress, é quase tão fácil como criar uma apresentação no PowerPoint, guardadas as devidas proporções.

E mesmo que se escolha terceirizar a criação e administração do site por intermédio de um desenvolvedor web ou uma agência, a grande vantagem é que hoje qualquer pessoa é capaz de gerenciar um site nele baseado, evitando assim que se crie a dependência que havia no passado.

E se já não houvesse motivos suficientemente bons para optar pelo WordPress como base para criação do seu novo site, já há no mercado de hospedagem de sites, planos de hospedagem WordPress, que basicamente consistem de planos destinados a oferecer um ambiente planejado e constituído a hospedar sites que utilizem a plataforma, oferecendo desempenho otimizado e suporte diferenciado, com evidentes resultados e facilidades.

Conclusão

Sites antigos e sem evolução contrariam princípios básicos da Internet, como dinamismo e atualização, além de não servirem a quem importa – o cliente.

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