Seu site é sua empresa na Internet?

Você já se fez essa pergunta? Mais do que isso, você já respondeu honestamente a essa pergunta?

Entender o significado e a importância ocultas por trás de simples perguntas como essas, pode fazer toda a diferença quando um cliente qualquer desembarcar no seu site.

Hoje, muitas empresas criam sites institucionais esteticamente maravilhosos, com conteúdos que teoricamente também o são.

No entanto, quais delas podem orgulhar-se de ser como se mostram em seus sites, blogs e redes sociais? Vamos conversar mais a respeito da relevância e do que envolve essa questão?

Qual sua imagem online?

Quase como um dogma ou um mantra, pessoas e empresas levam com afinco a máxima de que “a primeira impressão é que fica”.

De fato, há uma boa dose de verdade nessa célebre frase e seria imprudente questionar o valor e importância que tem causar uma boa primeira impressão.

Desfazer uma primeira impressão negativa, é na maior parte das vezes muito custoso e leva tempo. Na contramão disso, arruinar com uma imagem positiva, particularmente quando falamos de clientes e o conceito que eles têm das empresas, é muito simples.

O que queremos dizer com isso, é que de nada adianta um site espetacular em termos de design, que adote um fluxo de navegação intuitivo e simples, repleto de conteúdo útil, fazendo com que sua empresa pareça a melhor do mundo ou a melhor do seu segmento de atuação, se na prática e nas situações quotidianas, quando o cliente tem a experiência real, longe da tela do notebook ou smartphone, as informações não coincidem.

Se a prática e a realidade se mostrarem diferentes do virtual, há grandes chances de que se perca um cliente e mais grave ainda, tenha comprometido sua imagem de forma irremediável e ainda nem tenha se dado conta disso.

E se já não fosse bastante, junto com a imagem, a perda da confiança dos clientes.

Não há nada de errado em mostrar-se ótimo, desde que de fato sua empresa seja.

O problema é mostrar-se como não é. Parecer que faz o que não faz. E aqui cabe outra ressalva. Não se quer com isso, que se diga o que não é tão bom – e toda empresa tem coisas não tão boas – em algo, mas que só se diga o que corresponde aos fatos.

Por fim, lembre-se que entre as várias características da Internet, ela dá voz aos consumidores e que ao fazê-lo, eles serão parte ativa e fundamental na construção da sua reputação digital.

O que eu devo mostrar no meu site?

Essa não é uma pergunta que se responda com meia dúzia de palavras.

Na verdade, uma das formas de respondê-la, é fazendo outra pergunta: “Depois do que você leu até aqui, o que gostaria de mostrar?”

Essa pergunta carrega uma série de significados. O mais imediato e com base em nossas considerações iniciais, é mostrar o que você faz de melhor. O seu talento. Aquilo que é sua característica principal e que o diferencia dos seus concorrentes e que o torna único.

Inclusive tudo isso é crucial e parte integrante do processo de gestão da marca das empresas.

Soa óbvio, mas não tanto, quando se olha uma série de sites de concorrentes. Parecem-se muito uns aos outros e algumas vezes somos levados a pensar, que estamos diante de uma mesma empresa com vários nomes e marcas diferentes, mas que sempre são ótimas nas mesmas coisas.

Quer um exemplo?

Digamos que sua empresa fabrica alimentos. Quantos sites desse segmento você é capaz de encontrar, nos quais constam coisas como: “nosso produto X é fabricado com ingredientes selecionados” ou “o autêntico sabor da carne” ou ainda “sempre fresquinho”?

Ainda bem, não é mesmo?

Imagine comprar um alimento processado, cuja matéria-prima não passa por seleção, não tem sabor de carne e não é fresco!

Assim, o que parece óbvio, não se mostra tanto, quase como ir a um médico sem diploma, ou contratar um pedreiro que não sabe a proporção de cimento, areia e água para assentar tijolos.

Exemplos como esses, existem aos montes.

Se observar dois ou três segmentos diferentes e colher algumas informações sobre produtos ou serviços concorrentes, verá que em linhas gerais, todos dizem mais ou menos as mesmas coisas acerca de seus produtos.

São obviedades e na melhor das hipóteses, é o mínimo que se espera de um fornecedor de alguma coisa. Exceto pelo design e algumas palavras, temos a sensação de que estamos sempre vendo as mesmas coisas.

Uma vez dito tudo isso, voltamos ao início e a pergunta que é o título desse artigo: “Seu site é sua empresa na web?”

O site é a empresa online?

Imagine quando o cliente entra a primeira vez na sua empresa. O que ele vê? O que ele ouve? Que experiência ele tem? Como as pessoas o atendem? Que impressão você deixou quando ele foi embora? Ele vai querer voltar?

Todo empresário com alguma experiência, tem em sua mente – pelo menos inconscientemente – essas e outras preocupações. Se não as tem com seu site, deveria começar a ter também.

É nesse ponto que um site deve ser a representação online ou digital da sua empresa.

Já há muitos anos, que as pessoas e outras empresas, chegam até você, tendo a Internet como via de acesso. Como o meio para o primeiro contato e por isso, o site, o blog, as redes sociais, devem ser criadas e mantidas com as mesmas preocupações.

Hoje a gama de tecnologias presentes na Internet, permite que se crie sites que proporcionam experiências muito ricas aos visitantes, não apenas em termos de “efeitos especiais”.

A Inteligência Artificial e o Machine Learning, possibilitam utilizar os dados colhidos ao longo de um período de tempo, para personalizar o conteúdo que é produzido em um blog, por exemplo.

Mais que isso, os formatos ou tipos de conteúdo, devem ser escolhidos para satisfazer as necessidades e desejos dos clientes. Quem nunca quis saber como é feito aquele produto congelado que é servido à nossa família? Por que eu posso ficar tranquilo quanto aos ingredientes? Quantas perguntas que podemos fazer em uma visita presencial a uma empresa, mas que os sites não nos respondem?

Você faz pesquisa? Por que faz e como usa os resultados da pesquisa? Você ouve ou escuta seus clientes? Quem é o dono do seu site? Você ou o cliente?

Se não está claro até aqui, criar e manter um site ou todo o conjunto de sites que você tem (blog, fórum, redes sociais, etc) e que represente a sua empresa na Internet, é conseguir responder aos visitantes e atendê-los, da mesma forma que sua empresa é capaz de fazer presencialmente, toda vez que ele pisa no seu estabelecimento.

Compreender a importância da home page e de toda página que funcione como landing page, pois são as portas de entrada do seu negócio online e sendo assim, serão responsáveis pela primeira impressão.

Seu site "fala" muito e não diz nada? Usa uma linguagem adequada e comunicativa, ou é frio, impessoal, muito técnico e formal? Preocupa-se mais em informar ou comunicar-se?

Seus visitantes sentem-se acolhidos e bem-vindos ou abandonados?

O que deve estar claro, é que se o seu site cumprir o papel, encantar seu visitante e com isso ajudar a vender seu produto ou serviço, colocando o internauta em contato com a empresa, ele deve encontrar tudo – ou mais ainda – que viu no site, quando experimentar o atendimento presencial da empresa, consumir seus produtos, usufruir dos seus serviços.

No final de tudo e embora essa não seja a proposta deste artigo, se sua empresa ainda não é o que sua presença digital mostra aos clientes em potencial, é chegada a hora de arregaçar as mangas e adotar as medidas para materializar no presencial, tudo aquilo que o virtual mostra ao mundo.

Conclusão

Um site é – ou deveria ser – o reflexo exato e original do que as empresas são no mundo real. Deve usar uma linguagem e as tecnologias existentes, para mostrar aos visitantes, de acordo com sua linguagem, necessidades e desejos, o que a empresa é, o que ela faz e o que a distingue dos seus concorrentes.

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