Como aumentar as vendas usando a Internet?
Em qualquer época, vender mais é sempre o principal desejo e/ou necessidade de todo mundo.
As razões são muitas e compreensíveis. Mas a grande questão é, como fazer?
Especialmente os pequenos negócios e os respectivos sites, têm uma dificuldade imensa de adotar ações que se revertam em aumento de vendas e essa acaba sendo a razão pela qual muitos naufragam e até mesmo acreditem que a Internet não é para todos.
Por isso preparamos esse artigo onde vamos apresentar 12 ações que estão ao alcance da maioria e que uma vez adotadas podem contribuir de modo importante no aumento das vendas.
Antes de começar…
Antes de começar é importante fazermos algumas ressalvas:
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Particularidades – todo negócio tem particularidades. Mais que isso, cada segmento tem suas próprias características e até mesmo a forma de comercialização adotada, também tem. Não é diferente com a Internet e como cada segmento se apresenta;
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Receita de bolo – não existe receita de bolo. Em outras palavras, não há um conjunto de passos que seguidos à risca vão lhe garantir um resultado preciso. Uma das razões, é o tópico acima, em que as particularidades de um negócio e do seu segmento de atuação, podem significar resultados melhores ou piores, ações que não se aplicam ou que sejam fundamentais;
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Conhecimento – o conhecimento do seu produto / serviço, da concorrência, do mercado, influenciam diretamente tanto as ações, sendo necessários ajustes caso a caso. Esse conhecimento, que o gestor responsável por conduzir as ações deve ter, também é outro fator que impede que haja uma fórmula única – a “receita de bolo” – que atenda a 100% das situações da mesma forma;
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Internet – aos menos atentos, o que vamos abordar aqui, é direcionado a quem está usando a Internet como meio para efetuar as vendas, mesmo quando parte do processo seja conduzido por pessoas, por meio de um chat ou um contato telefônico;
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E-commerce – o foco não é especificamente o e-commerce (comércio eletrônico), embora alguns dos princípios também sejam utilizáveis em lojas virtuais. O objetivo é aumento de vendas tendo os diferentes tipos de site possíveis, como ampliador de negócios.
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Momento – há cenários ideais e há a realidade e o momento associado. Nem sempre a condição ideal é possível e o mais comum é que o momento pelo qual passa o mercado (consumidores e fornecedores) altere o cenário ao longo do tempo, como por exemplo, a pandemia do coronavírus, que alterou profundamente o momento econômico – além do social e sanitário – vivido por todos e consequentemente exigindo novas ações;
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Conjunto – nada isoladamente pode dar grandes resultados. Combinar cada uma das ações que iremos propor e acima de tudo compreender o que está sendo feito, é fundamental para obtenção de resultados melhores e mais consistentes.
Quem compra?
Muitos vão responder: é o cliente!
Mas o objetivo da pergunta, é ir um pouco além. Pense em quem é a pessoa – ou empresa – a quem seu produto e/ou serviço vai atender.
Esse é possivelmente o ponto mais importante.
Que características esse cliente tem? É homem? Mulher? Ambos? Qual sua faixa etária? É uma empresa? Qual seu porte? Seu segmento de atuação?
Estipular características tão específicas quanto possível, bem como um grande número delas, ajuda a construir o que chamamos de persona. De modo bem simplista, é a fotografia ou a cara que tem o seu consumidor típico.
Naturalmente seu negócio ou o seu produto pode atender a diferentes personas. Um exemplo disso, é um grande site de comércio eletrônico. Mas essa é justamente uma das razões pelas quais esse artigo não é especificamente direcionado a estes casos, os quais requerem outras abordagens e estratégias muito mais amplas e complexas.
Até mesmo um site institucional pode fazer o papel de vendedor, se devidamente trabalhado e desde que observadas as limitações que ele pode oferecer no desempenho desse papel.
Conhecer quem compra, vai além de simples dados demográficos ou características pessoais de um consumidor específico.
Quer um exemplo? Se você vende para pequenas e micro-empresas, o decisor – a pessoa que decide pela compra – muito provavelmente pode ser o dono da empresa. Empresas médias ou maiores, ficarão sob a decisão de um comprador.
Embora na teoria ambos procurem comprar o melhor e sob as melhores condições, na prática há diferenças importantes na forma de atuarem.
Aqui fica mais evidente a importância do conhecimento que citamos entre as ressalvas e o porquê não é possível encarar isso como uma receita de bolo. O que é aplicável a alguns casos, pode não ser a outros.
Também ajuda a compreender porque devemos definir as personas as quais queremos atingir.
Mas cuidado! Definir muitas personas, fará com que tenhamos muitas ações necessárias, ou pouca eficiência ao tentar “abraçar o mundo”, ou perda de direcionamento ou tudo isso e mais um pouco.
Se eventualmente você tem mais do que três diferentes personas, ou tenha apenas duas, mas que têm importantes diferenças entre si, restrinja a escolha as principais e que tenham o maior número de afinidades.
Você pode – e deve – instituir um plano de ações diferente para cada persona, quando houver diferenças importantes entre cada uma.
É importante priorizar!
O que fazer para vender mais?
Enfim chegamos ao que deve ter trazido a maioria até aqui. Mas logo de saída, você já vai perceber o porquê foi importante todo o papo que tivemos antes.
Para que não hajam dúvidas, vamos a outro exemplo. Digamos que você venda roupas. Os fatores que são levados em consideração por homens e mulheres nas escolhas que fazem, são diferentes. Geralmente mulheres consideram o que está na moda, ao passo que na maior parte das vezes, homens preocupam-se com preço e conforto.
Mas mesmo nesse caso, há particularidades. Para homens jovens o fator moda, é mais considerado do que os não tão jovens assim. E há ainda as exceções, tanto no primeiro, quanto no segundo grupos.
Ou seja, quase nada é absoluto. Discernimento, bom senso, conhecimento, momento, entre outros tantos fatores, devem ser levados em consideração.
Mas seja qual for o caso, o primeiro passo para vender, é colocar o cliente no seu site, qualquer que ele seja. O resto, é com você!
Dito isso, vamos colocar a mão na massa!
1. Google Ads
Mesmo os grandes, os conhecidos e os que têm bom posicionamento orgânico no Google, recorrem ao Google Ads.
Os benefícios e o incremento na taxa de conversão – vendas realizadas por visitantes – usando o Google Ads, não podem ser negados.
Se você tem condições de efetuar esse investimento, deve ser considerado. Sobretudo, se seu site não tem um bom posicionamento orgânico nas SERPs do Google para cada possível termo pesquisado.
Afinal, como você espera que cheguem ao seu site e consequentemente consiga vender usando a Internet, se ele aparece apenas na 45ª página dos resultados da busca para o seu produto?
2. Google Meu Negócio
Outro importante impulsionador de vendas, é o Google Meu Negócio.
Dependendo da concorrência local, esse é um recurso que pode trazer clientes nas proximidades do seu negócio, desde que você tenha uma loja física e que pode sair sem custo, exceto por algum trabalho de alimentação com informações, fotos e interação com seus clientes.
Outro fator de importância de usar esse recurso, é aparecer para uma audiência que está pronta para o consumo, como no caso de alimentação. Ou seja, é uma opção quase indispensável para o varejo.
3. Aplicativos / Serviços
Aplicativos como o Google Maps e o Waze, oferecem a possibilidade de constar no mapa da região pela qual um cliente em potencial está transitando.
É possível até mesmo ao invés de se digitar um endereço, obter o caminho para um destino, digitando-se o nome da empresa a qual deseja-se ir.
Além de trazer visitantes, facilitando o seu acesso à loja da empresa, dá visibilidade a todos que transitam com alguma frequência pelas imediações.
4. Redes Sociais
É inegável e desnecessário falar sobre a importância e a penetração das redes sociais mais usadas.
Sendo possível, esteja presente nas redes sociais. Mas fique atento à atuação. Há muitas empresas que estão em todas, mas ao visitá-las, parece que seus endereços estão abandonados.
Estimule o compartilhamento de conteúdo relevante, as curtidas, os comentários e interaja, mesmo com os comentários não tão positivos. Ter um comentário negativo, só é pior do que ele ser ignorado pela empresa.
Há um contingente importante de pessoas, que não apenas passam uma boa parte do tempo nelas, mas como também são influenciadas pela sua rede de contatos, pelas pessoas que seguem e até por amigos de amigos.
Por isso tudo, cuidado e atenção a sua presença digital nas redes sociais.
5. Influenciadores Digitais
Se estiver ao seu alcance, estabeleça parcerias com influenciadores digitais.
Naturalmente há os mais populares e que têm milhões de seguidores. Esses são caros e são acessíveis apenas por algumas poucas empresas. Mas há um contingente deles que podem dar uma contribuição importante ao seu negócio, ampliando sua visibilidade.
Especialmente se o seu é ainda um pequeno negócio, um digital influencer – como também são chamados – com apenas algumas dezenas de milhares de seguidores, além de ser acessível financeiramente, pode gerar modelos alternativos de parceria, como por exemplo, um programa de afiliados.
Além disso tudo, um influenciador digital pode ampliar sua participação nas redes sociais, dependendo da penetração que ele tem em cada uma.
6. SEO
O tráfego orgânico, ou seja, o que vem como resultado de um bom posicionamento nos resultados das SERPs, depende entre outras coisas de um trabalho de SEO.
No blog da HostMídia e mesmo em outros blogs, há muito material sobre SEO.
Você não precisa pagar por um profissional da área, mas se quer que no médio e longo prazo não tenha que investir tanto para trazer visitantes ao seu site, não há outro caminho senão conhecer o máximo que puder sobre o assunto.
É preciso conhecer sobre SEO e tudo que está relacionado e colocar em prática os conceitos que dele fazem parte.
7. Marketing de Conteúdo
Não há como falar em SEO, sem falar de Marketing de Conteúdo. Os assuntos são intimamente relacionados e dependentes um do outro.
Você pode até ter um site institucional fantástico. Quem sabe até um dos melhores entre seus concorrentes diretos. Mas apenas isso não vai lhe trazer uma montanha de clientes novos todos os dias. O mais provável é que lhe traga um ou outro, de vez em quando.
Almejar trazer uma quantidade que não pode ser desprezada, passa necessariamente por conteúdo amplo, útil e atraente.
Estude a possibilidade de criar um blog para sua empresa. Quem sabe um site de tutoriais ou DIY, dependendo do seu ramo de atividade. Ou talvez um fórum de discussão. E porque não tudo isso?
Ao investir em conteúdo diversificado, em afinidade com o que você vende e relevante ao seu cliente em potencial, você amplia as chances de ser encontrado a cada pesquisa que é feita.
Mas assim como o trabalho de SEO, os resultados não vêm do dia para a noite. É preciso tempo para que comece a dar retorno. Além disso, é um trabalho permanente.
8. Marketing Digital
Amplie as ações que visam dar visibilidade ao seu trabalho, ao seu produto, a sua marca.
A partir do momento em que você desenvolver mais e mais ações para ganhar visibilidade, automaticamente estará fazendo Marketing Digital. Você não acredita?
No momento em que definir a persona para quem deseja aparecer, está começando o trabalho. Quando fizer pesquisas junto aos seus clientes, estará fazendo o trabalho. Quando enviar uma newsletter ou uma promoção por e-mail ou WhatsApp aos seus clientes cadastrados, também.
9. Marketing Tradicional
Especialmente os pequenos negócios, como por exemplo, uma pizzaria de bairro, e que já realizam algum trabalho de Marketing, sem que seja o digital. Distribuem panfletos nas residências, personalizam o toldo e quem sabe até usem um carro de som nos bairros mais periféricos.
Integrar o Marketing tradicional e o digital, é tão importante como todo o resto. Não acredita? O que você acha que um cliente que só tem o número telefônico da pizzaria recém conhecida, vai fazer no sábado a noite se ele telefonar e os números todos estivem ocupados?
Se ele não tiver um WhatsApp da pizzaria, um Facebook ou qualquer alternativa de contato, vai procurar no folheto da concorrência!
Por isso dê alternativas aos seus clientes. Faça-os saber por todos os meios (no panfleto, no toldo, no jornal ou revista do bairro e até no carro de som) e deixe-os escolher como quer falar com você, afinal para que você está presente em todas as redes sociais?
10. Comunicação
Promova a comunicação. Não apenas internamente para produzir melhores resultados como um todo, mas com seus clientes em potencial.
Use o poder, o alcance e a versatilidade das redes sociais. Informe o que a empresa faz, os seus rumos, as novidades por meio de e-mail Marketing.
Amplie os recursos de comunicação, instituindo um chat de atendimento. Há boas opções até mesmo gratuitas.
Implante um Telemarketing para vender, para tirar dúvidas, para dar suporte.
11. Métricas
Use e abuse das métricas.
Elas são fundamentais para medir os resultados a cada ação que é implantada. Desde o Google Analytics nos diferentes tipos de sites que você tiver (institucional, blog, e-commerce, etc), ao sistema de estatísticas que sua empresa de hospedagem fornecer.
Se você usa um CMS, há também plugins que ajudam nesse trabalho. Pesquise e teste as opções mais poderosas.
12. Hospedagem
Tenha tudo em um bom ambiente de hospedagem.
De que adianta um trabalho completo para vender mais e quando mais precisa do seu site, ele fica lento ou até mesmo fora do ar?
Por isso pesquise sobre os melhores provedores de hospedagem. Certifique-se de que ele oferece um ambiente seguro e robusto e sem sobrecarga, especialmente se você utiliza planos de hospedagem compartilhada.
Dependendo do CMS que você use para seu site, planos de hospedagem personalizada ou até mesmo algo direcionado a uma demanda específica, como planos WordPress, ou um VPS.
Conclusão
Aumentar as vendas usando a Internet, é instituir um conjunto de ações com base em fatores bem definidos e que conjuntamente podem trazer um aumento consistente e permanente nos resultados.