O que é copywriting? 10 dicas de como ele pode ajudar a vender?

Parabéns! Sim, parabéns, porque você acabou de dar o primeiro passo e como dizem, o mais difícil é começar!

Se você está aqui, é bem provável que ouviu falar de copywriting e quer conhecer mais, para produzir conteúdo que atenda a tudo o que se pode ter a partir dele.

Com esse artigo, você vai conhecer o que é copywriting, bem como 10 dicas práticas de como aplicá-lo e como colher os ótimos resultados por meio do seu conteúdo para Web.

O que é Copywriting?

Resumidamente, copywriting consiste da elaboração de textos que visam capturar a atenção, produzir interesse e desencadear uma ação no leitor. Se preferir, é adotar técnicas de escrita, que conseguem persuadir o leitor.

Apenas traduzir – ou tentar – o que é copywriting, não é nada esclarecedor e pode produzir uma conclusão equivocada ou limitada sobre o que é, uma vez que não há correspondência precisa em português e o mais próximo que se encontra, seria “redação publicitária”.

O termo surgiu ainda em fins do século XIX, quando começavam a surgir os primeiros anúncios nos jornais da época e que tinham como objetivo vender algo.

Naturalmente não existia a publicidade como estamos acostumados e nem mesmo os conceitos que mais tarde dariam origem a ela, mas já se percebia que era necessário adotar uma linguagem diferente da usada para veicular notícias e foi quando os primeiros “redatores” especializados nesse tipo de texto, surgiram.

O tempo passou e o termo só veio a ganhar destaque recentemente, quando a Internet e particularmente quando o Marketing Digital começou a ser a base de desenvolvimento para muitos sites.

Atualmente, pensar em Marketing de Conteúdo e não fundamentar o trabalho em copywriting, é fazer um trabalho incompleto ou não tão eficiente quanto pode ser.

Objetivamente, pode-se dizer que copywriting é criar textos que tenham propósitos mais do que meramente informativos, mas acima de tudo, que seja capaz de produzir algum tipo de reação no leitor.

Por exemplo, um texto de um blog de uma empresa, criado com as técnicas adequadas, pode:

  • Produzir algum tipo de engajamento (ex: comentários, compartilhamentos, etc);

  • Contribuir para o visitante avançar no funil;

  • Interessar-se e conhecer outros conteúdos;

  • Ajudar na fidelização;

  • Influenciar no processo de construção da imagem da marca (ex: aumentando a percepção da autoridade).

Quem é o copywriter?

O copywriter nada mais é do que o profissional encarregado de criar conteúdos usando as técnicas de copywriting.

Para tanto, o copywriter precisa assumir um papel central na redação de mensagens suficientemente persuasivas e alinhadas com as estratégias de Marketing – seja o tradicional, seja o Digital – e da publicidade da empresa.

Bem além de cuidar dos cuidados com a língua portuguesa, da clareza e objetividade das ideias, do estilo de escrita e identidade únicos, o copywriter precisa se concentrar em estimular uma – ou até várias – ação no leitor.

Quais os princípios / fundamentos do copywriting?

Antes de conhecer quaisquer técnicas ou aplicar um conjunto de dicas para elaborar conteúdos que persuadem os visitantes do site, é preciso atentar aos princípios do copywriting, para conseguir resultados mais eficientes:

  • Público-alvo ou persona – conhecer o público-alvo ou a persona para quem o conteúdo será elaborado, é fundamental, afinal, sem esse conhecimento, não há como saber suas dores, suas necessidades, desejos e expectativas. E não é só isso, já que é preciso fazer uso de uma linguagem que ele escute, que converse com ele;

  • Linha editorial – outro ponto essencial, é haver sintonia entre a linha editorial, o “tom de voz” usado e os anseios do público que se quer alcançar;

  • SEO – aplicar técnicas de copywriting, não significa esquecer ou abrir mão do SEO, já que o conteúdo precisa ser encontrado;

  • Compromisso ético – é preciso ser ético e honesto com o leitor e, portanto, não vale tentar persuadi-lo a qualquer custo, como por exemplo, usando de clickbait. Entregue o que você promete;

  • Foco na ação – certifique-se sempre do objetivo do copywriting, que é levar o leitor a alguma ação desejada, seja comprando um produto, seja clicando em um link, seja se cadastrando para receber uma newsletter;

  • Proposta – é crucial que a proposta de valor esteja clara, o que significa que o internauta deve enxergar claramente o benefício da proposta feita;

  • Originalidade – uma característica importante de todo copywriting eficiente, é apresentar uma proposta autêntica, original. Não use frases feitas e clichês, o que banaliza o conteúdo;

  • CTA – a chamada para ação (CTA ou Call To Action) precisa ser explícita e direta, usando frases imperativas, como “aproveite agora” ou “não perca a oportunidade”, de modo a incentivar o visitante a agir de imediato;

  • Clareza e objetividade – privilegie texto direto e claro, seja para garantir a leitura, seja para facilitar a compreensão e para obter a ação desejada.

10 dicas de criação de conteúdo com base em copywriting

Como acontece em qualquer área, o comportamento das pessoas, as suas reações, as suas expectativas, os desejos e necessidades são absolutamente imprevisíveis e, portanto, as dicas a seguir visam aumentar as probabilidades de conseguir o que se busca.

Ou seja, sempre desconfie de “receitas prontas e infalíveis”. Isso não existe!

1. Público

Conheça o máximo que puder do seu público-alvo.

Mas sempre que possível, vá além e determine as personas, que nada mais são do que o perfil tão detalhado quanto possível de quem você quer alcançar.

Você até pode ter mais de uma persona, mas não muitas, porque não dá para abraçar todo mundo com apenas um conteúdo. Nem tente, pois certamente você falhará.

Conhecer sua audiência ou para quem você quer falar, é essencial para saber:

  • Sobre o que falar – o tema central e que mais interessa;

  • Como falar – a linguagem utilizada e que deve estar em sintonia com a que é usada pela audiência;

  • Tom de voz usado – obtido entre outras formas, pelo estilo da escrita, mas também pela linguagem;

  • Profundidade – a profundidade com que os assuntos são abordados e que é essencialmente diferente no caso dos leigos e dos conteúdos mais técnicos;

  • Abordagem – a abordagem e o enfoque que são dados aos temas, que varia de acordo com as características de cada público.

2. Títulos

Os títulos do conteúdo devem ter função de chamariz.

Ao mesmo tempo eles devem mostrar as perguntas que o trecho de texto seguinte respondem, bem como devem convidar à leitura. Precisam conter a palavra-chave mais relevante e serem claros e objetivos.

3. Introdução

A estrutura de um texto deve ser pensada como um todo, mas por mais que tudo seja minuciosamente planejado, o início é fundamental, principalmente quando se trata da primeira vez do leitor.

Lembra da máxima, “a primeira impressão é a que fica”?

Portanto, as primeiras palavras usadas podem determinar se o visitante que veio de um site de busca – e que tem inúmeras outras alternativas sobre o mesmo assunto – vai prosseguir ou vai retornará para a página de resultados dos motores de busca (SERPs) e escolher algum dos outros links.

4. Use a AIDA

Existe uma velha “técnica de vendas” que se aplica a muitas situações e aqui é mais uma delas.

É originalmente conhecida como AIDA e em tempos de preocupação com a satisfação dos clientes, evoluiu para AIDAS.

Cada uma das letras indica algo que uma argumentação bem elaborada, deve produzir:

  • Atenção – primeiro você precisa conseguir “atenção” do seu leitor, sem o quê, todo o resto é ineficaz. A primeira e mais importante oportunidade para isso, vem com o título do conteúdo, mas é preciso continuar capturando a atenção do leitor, ao longo de todo o restante do conteúdo;

  • Interesse – conforme o leitor acompanha o texto, o conteúdo deve gerar “interesse”, fazendo com que ele queira saber o que há a seguir. Geralmente se desperta o interesse, com a introdução;

  • Desejo – finalmente, chega o ponto em que tudo que foi exposto anteriormente, faz despertar o “desejo”, tanto usando conclusões sobre o que foi exposto, mas acima de tudo, apresentando uma proposta de valor;

  • Ação – não basta gerar interesse, se não houver estímulo à “ação”, que geralmente se manifesta na compra, mas que pode ser uma outra ação sugerida por um CTA claro e conciso;

  • Satisfação – por fim, mas não menos importante, a ação desencadeada, deve trazer “satisfação” ao visitante. Em outras palavras, o que foi prometido, foi entregue.

5. Use gatilhos mentais

Outro ponto que deve ser explorado, é o que se costuma chamar de gatilhos mentais.

Um gatilho mental ocorre quando se faz uso de palavras, expressões e construções verbais, que adequadamente utilizados, disparam ou estimulam ideias, desejos e sensações nas mentes das pessoas.

Você consegue imaginar como isso funciona e pode ajudar o seu texto a vender?

Ao fazer esta pergunta, automaticamente muitas pessoas por apenas um segundo, imaginaram algo. Um sutil gatilho mental foi usado.

6. Palavras-chave

As palavras-chave estão para um texto baseado em copywriting, como as fundações estão para um prédio.

Sem elas, você até pode criar qualquer texto, mas será apenas um texto qualquer.

As palavras-chaves representam as ideias mais importantes do assunto que você está tratando e elas têm importância dupla – para quem lê o texto e para os mecanismos de busca e o trabalho de SEO.

Use-as com sabedoria para conectar as ideias e conceitos, para gerar interesse, desejo e ação e especialmente quando é necessário dar mais especificidade a um assunto, fazendo uso de palavras-chave de cauda longa.

7. Esclareça e informe

Saiba utilizar de analogias, metáforas e comparações.

As pessoas se sentem mais confortáveis, confiantes e assimilam melhor aquilo que conhecem e assim, estabelecer paralelos com situações quotidianas, ajuda a tornar o assunto mais claro.

Mas para saber o que é quotidiano, comum e inerente àqueles com quem fala, é vital conhecer muito bem quem está consumindo o texto e que é mais uma das razões de ser do primeiro tópico.

8. Incentive

Utilize verbos que estimulem a ação, o conhecido CTA (Call To Action), que é quando você convida o leitor a algo.

Em alguns casos, você pode ir além e em vez de perguntar: “O que você está esperando?”, usar o imperativo e dizer: “Não perca tempo! Aproveite agora mesmo!”.

Mas também é possível incentivar, usando o gatilho da urgência, que é quando se estabelece um prazo reduzido para que uma decisão seja tomada.

Tudo vai depender da abordagem e de como você quer conduzir o cliente em potencial ao longo do processo de venda.

9. Construa uma identidade

Esse talvez seja o ponto mais difícil de se alcançar e geralmente vem com o tempo e com a experiência.

Tem a ver com estilo de escrever e que faz com que cada copywriter – e por que não dizer, autor? - adquira seu modo, seu jeito, sua forma única de expressar ideias por meio de palavras.

Grandes escritores – e também grandes publicitários – costumam ser reconhecidos por essa característica, o que lhes dá destaque em relação aos demais.

10. Use o storytelling

Se você pode e se encaixa com o conteúdo que você produz, use o storytelling – que é uma técnica de despertar sentimentos nas pessoas usando estórias para isso – para tornar a leitura mais interessante e também como uma forma prender o leitor

Boas estórias, são interessantes e atraem as pessoas, principalmente as reais e que trazem coisas positivas ao debate.

O uso apropriado do storytelling, além de tornar o texto mais agradável, se feito de modo eficiente e conectado ao contexto, é uma excelente forma de chamar para a ação.

Conclusão

O copywriting é o conjunto de técnicas que se dominadas e utilizadas com sabedoria, geram conteúdos que encantam e produzem engajamento no seu público.

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