Como escrever posts para meu blog?
Todo mundo que iniciou um blog, já passou por isso!
Chegou a hora de escrever. Você olha para o editor de texto e aquela área em branco só faz com que as dúvidas, as perguntas e as dificuldades sejam ainda maiores. E agora? O que escrever? Como e por onde começar? Qual o melhor título? Socorro, não sei o que fazer!
Até mesmo os produtores de conteúdo com alguma experiência, em algum momento experimentam isso.
Não se desespere! Mais do que inspiração, boas ideias e talento para a escrita, escrever posts para seu blog, implica em usar técnicas, métodos e alguns conceitos previamente definidos.
Chega de papo. Mãos à obra!
Por onde começar um post para o blog?
Sempre pelo mesmo caminho. Calma, não é ironia e nem mesmo brincadeira.
O primeiro passo importante, é o planejamento de conteúdo.
Sabendo antecipadamente o tema que cada postagem estará associada, é muito importante. Não ter que pensar sobre o que escrever, já lhe poupa algum trabalho para iniciar a elaboração do post propriamente dito.
Significa que previamente você já destinou tempo apenas para isso e agora pode ocupar sua mente apenas com o que importa.
Com o tema em mãos e até um possível título – o qual pode ser posteriormente alterado, mas é um ponto de partida – uma boa dica é usar o brainstorming.
A grande vantagem de usar o brainstorming, é não deixar de fora os conceitos mais importantes que devem fazer parte do conteúdo.
Inclusive você pode usar o próprio editor do CMS para listar as palavras-chave que devem constar no texto e que não podem ser esquecidas, bem como frases contendo essas mesmas palavras-chaves e que podem surgir nessa etapa mental de produção do conteúdo.
Construindo a estrutura do post
Já com a lista de palavras-chave pronta e possíveis frases ou conceitos relevantes, identifique aquelas que merecem ou podem produzir o desenvolvimento de ideias mais amplas ou abrangentes, explicações e definições, comentários mais extensos, listas de vantagens e desvantagens, ressalvas, ou seja, as palavras em torno das quais o conteúdo gera desdobramentos.
Essas palavras serão usadas para os subtítulos. Nesse ponto, você estará começando a construir uma estrutura em torno da qual o conteúdo será desenvolvido e que vai receber as porções de textos relacionados.
Mas você não pode – na verdade pode, mas não deve – ir direto ao ponto.
Elaboração da introdução
A introdução é a parte da estrutura mais importante. Isso porque geralmente é nesse ponto que o visitante que veio até o blog vai decidir se prossegue ou sai e retorna à página de resultados (SERP) do Google.
É na introdução que o internauta identifica se o conteúdo é afim com o que ele buscava. Se você não conseguir produzir interesse, curiosidade, reflexão, identificação, ou alguma motivação para ele ir além, não importa o quão bom é todo o resto.
Alguns aspectos que a introdução deve contemplar:
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Começar com perguntas, questionamentos que levam a reflexão, dados estatísticos, propostas de soluções para problemas sabidos da persona, frases de impacto, afirmações que já contenham algum dado importante, uma ameaça;
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Diga de forma resumida e objetiva o que ele vai encontrar;
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Use a palavra-chave mais importante, que está necessariamente associada ao tema e que consta no título. É o que trouxe o visitante ao post;
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Não pode ser muito longa. Evite também parágrafos longos e procure induzi-lo a prosseguir com a leitura.
Se observar os quatro tópicos acima, eles contém um conceito antigo de vendas, conhecido como AIDA e que segundo o qual, visa conseguir (A)tenção, para a seguir produzir (I)nteresse, evoluindo para (D)esejo e concluindo com (A)ção.
No caso, o que se está “vendendo”, é conteúdo!
Desenvolvimento do conteúdo
A partir do momento em que você já tem uma introdução, as palavras-chaves e consequentemente os subtítulos, você já está pronto para desenvolver o conteúdo propriamente dito.
É importante ter em mente que cada subtítulo tem uma hierarquia e uma ordem ou fluxo lógico em que as informações serão apresentadas.
A hierarquia refere-se aos aspectos técnicos e que vão influenciar o trabalho de SEO e Marketing de Conteúdo, ou seja, com vistas aos mecanismos de busca.
Em termos genéricos, você começa com o título do post e que em termos de HTML, faz uso da tag H1 ou em termos do editor, título 1. Cada subtítulo, é hierarquicamente inferior a ele e, portanto, usa a tag H2 ou título 2. Dentro ou abaixo desses subtítulos, podem haver outros e que por essa razão, são designados como H3 ou título 3.
Essa classificação hierárquica é fundamental para tanto conferir relevância às palavras-chave contidas em cada subtítulo, para o robô do mecanismo de busca, quanto para que o leitor consiga compreender a informação.
Ou seja, ordenar adequadamente cada subtítulo, é crucial para as seguintes situações:
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O desenvolvimento de uma linha de raciocínio lógico;
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Adoção da abordagem e enfoque dados ao assunto;
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Da didática quando envolve algum tipo de aprendizado;
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A condução da jornada de compra quando se pretende apresentar soluções aos problemas do cliente.
Para conseguir esse fluxo ao longo do qual o visitante deve ser capaz de consumir o conteúdo de forma proveitosa, deve-se seguir alguns princípios:
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Usar listas de tópicos – como esse – para apresentar múltiplas informações, aspectos, ou questões que podem ser apresentados nesse formato. Isso facilita a leitura e a identificação dos pontos relevantes do assunto;
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Utilizar subtítulos H3 ou título 3 no editor, para tópicos em que a quantidade de informação seja grande para listas de tópicos;
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Evitar parágrafos grandes – superiores a 4 ou 5 linhas – exceto quando absolutamente necessário para exprimir a ideia correspondente;
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Quando necessário e/ou aplicável, incorporar imagens (fotos, gráficos, etc), vídeos e outros tipos de conteúdo para ilustrar ou exemplificar o assunto.
Call To Action ou CTA
Quando o propósito do blog não é institucional, de comunicação, mas de “vender” ou contribuir para o consumo de produtos e/ou serviços, o fluxo da informação deve conduzir naturalmente a uma chamada para ação (CTA ou Call To Action).
Essa condução a uma ação, que pode ser a compra ou consumo de algo, mas que pode ser também o compartilhamento em uma rede social ou o download de um e-book, por exemplo, deve ocorrer de forma fluída e natural.
Supondo que a ação esperada seja a realização de um cadastro e a visualização de um webinar, algo como “se você gostou desse post e quer ter ainda mais informações a respeito, faça um rápido cadastro e baixe o webinar ‘2021, o ano do XPTO no Brasil’”.
Resumo ou conclusão
Dependendo do tipo de postagem, encerrar com um resumo ou conclusão, é uma boa ideia.
No caso do resumo, sintetizar os pontos mais importantes, ajuda o leitor fixar o que mais importa, especialmente se o conteúdo é muito extenso e apresenta muitos conceitos.
Já a conclusão, embora algumas vezes pareça-se com um resumo, costuma ser menor mesmo para posts bastante extensos e tem por objetivo traduzir em termos práticos e em poucas linhas o propósito do tema ou assunto central da postagem.
Realização da Revisão
Trabalho quase concluído, mas antes da publicação ou do agendamento para publicação, é necessário realizar a revisão.
Ela é necessária tanto para identificar erros gramaticais e ortográficos, como para avaliar aspectos relevantes sobre o conteúdo:
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Se foi produzida uma estrutura coesa com começo, meio e fim;
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Verifique o fluxo das informações e se há uma sequência lógica do desenvolvimento do raciocínio ou da apresentação de ideias e conceitos;
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Avalie o uso das palavras, da linguagem e da terminologia utilizadas, fazendo os ajustes eventualmente necessários tendo em mente seu público-alvo e persona;
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Inclua os links internos, objetivando SEO e link building interno;
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Verifique se o título está coerente com o conteúdo que foi desenvolvido e como o apresentou ao seu leitor. Isso importa para SEO e para que o “candidato” a leitor, chegue de fato ao post.
Conclusão
Escrever posts para um blog não depende de inspiração e boas ideias. Produzir conteúdo para um blog, requer planejamento, organização, método e a utilização de algumas técnicas, resultando em uma atividade.