O que é Cloud Computing? Tudo que você precisa saber

Mesmo sem saber o que é, o mundo usufrui das características e benefícios do cloud computing cada vez mais!

Sim, você não precisa saber o que cloud computing para utilizá-lo direta ou indiretamente, da mesma forma que não precisa saber que a sacola plástica que você usa para muitas coisas, é um subproduto do petróleo.

Desde 2010 a quantidade de situações do quotidiano de todas as pessoas, que envolvem cloud computing ou computação em nuvem – como também é chamada – tem aumentado drasticamente a ponto de podermos afirmar que dificilmente teríamos a nossa disposição o que temos hoje, se não fosse essa tecnologia.

Nesse ponto, sua curiosidade sobre o que é e outras perguntas frequentes, já deve ser bem grande, por isso vamos ao que interessa.

O que é Cloud Computing?

Cloud Computing ou Computação em Nuvem, é a tecnologia que permite alocação dinâmica ou de acordo com a demanda, da capacidade computacional (processamento, memória e armazenamento) de sistemas amplos, robustos, distribuídos espacialmente e em percentuais variáveis para atender diferentes demandas de quaisquer usuários que necessitem de armazenamento, serviços e aplicações, de forma remota por meio da Internet.

Compreendeu? Possivelmente não e é compreensível que não.

Essa possível definição pode parecer um tanto abstrata ou mesmo um amontoado de palavras para os totalmente leigos no assunto. Até para quem não é um especialista, ou um razoável conhecedor de tecnologias digitais, não é simples.

O primeiro fator de complexidade, vem da quebra de paradigmas que até então eram considerados intocáveis.

Em computação, desde o princípio, sempre foi possível dizer onde cada coisa estava e o papel de cada componente. Você era capaz de responder onde seus dados estavam gravados, qual o processamento que tinha à disposição no seu computador ou terminal, onde seus programas estavam instalados, entre uma série de possíveis perguntas. Mas e hoje?

Ainda pode ser que a resposta seja fácil e clara para alguns casos. Mas dependendo do quão adepto você é de muitos serviços disponíveis na Internet, não mais.

Se você tem documentos no Google Docs ou no Office 365, arquivos diversos no iCloud ou Dropbox, fotos no Flickr ou Google Photos, ouve músicas do Deezer ou Spotify, um site hospedado em um servidor que usa Cloudlinux ou simplesmente instala Apps no seu smartphone, você está usando a nuvem ou um serviço de cloud computing.

Em qualquer dos casos acima, quem é capaz de dizer onde este conteúdo está fisicamente disponível?

Naturalmente em um ponto da infraestrutura de servidores da empresa responsável pelo serviço, mas o lugar (espaço) em que isso se encontra, talvez nem mesmo a área técnica da mesma seja capaz de responder.

Vamos usar o Office 365 como exemplo.

No passado, se você precisasse de uma suíte de escritório, tinha que comprar uma licença, instalar no seu PC ou notebook e só poderia usá-la nesse computador. Tudo – documentos criados e aplicativos – estava fisicamente “confinado” naquele dispositivo. Um pendrive, um cartão SD ou um mais antigo CD ou DVD eram as opções para salvar documentos em uma memória removível, caso precisasse deles em uma viagem, por exemplo.

Hoje, com uma assinatura, uma ou várias pessoas – dependendo do plano – têm acesso aos aplicativos, os quais não exigem mais instalação e ao contrário podem ser acessados por quaisquer dispositivos rodando Windows, macOS, iOS ou Android, em qualquer lugar do mundo, bastando um navegador web e uma conexão com a Internet.

O mesmo acontece com os arquivos salvos no Onedrive, outro serviço da Microsoft e que está disponível aos usuários do 365, por meio do qual suas planilhas, ou apresentações, ou textos, podem ser acessados a partir de qualquer dispositivo.

E não bastasse isso, o conteúdo armazenado ainda é dotado de inteligência artificial para apresentar templates de documentos de acordo com a utilização de cada usuário, está protegido por backup e protocolos de segurança MFA, que são benefícios na forma de serviços adicionais.

Ou seja, cloud computing, é na verdade mais do que apenas uma, mas muitas tecnologias que objetivam fornecer facilidades e benefícios aos usuários na Internet.

Os exemplos que vimos, são os mais comuns, conhecidos e aparentes, no entanto, o simples ato de pagar um produto de um estabelecimento comercial ou uma loja virtual, pode indiretamente implicar no uso do cloud pelo fato do gateway de pagamento utilizado fazer uso de uma estrutura e/ou de sistemas na nuvem.

É por questões como essa, que mesmo que se evite, dificilmente em algum momento não faremos uso direto ou indireto da computação em nuvem, sabendo ou não o que ela é e em que grau ela participa do processo.

Por que se chama Cloud?

Seus valiosos dados pessoais, suas memórias, seu trabalho, seu lazer, podem estar distribuídos nos 6 continentes (sim, já há um pequeno data center na Antártida!) sem que você faça a menor ideia de onde cada parte disso tudo está.

Em outras palavras, está tudo disperso em vários pontos, da mesma forma como o vapor e as gotículas de água formam as nuvens.

Não é possível determinar uma região específica ou uma localização exata. Nuvens não tem forma definida, nem fixa. A informação, a infraestrutura que a armazena e as aplicações que a manipulam, estão lá, mas não tem dimensão, forma e localização fixos e permanentes. Mudam dinamicamente de acordo com o ambiente e suas variações.

Entendeu porque Nuvem?

Um exemplo típico desse caráter difuso de como a infraestrutura, os dados e os serviços podem variar, é o que se conhece por CDN (Content Delivery Network ou Rede de Distribuição de Conteúdo), onde o conteúdo de um e-commerce por exemplo, é fornecido pelo ponto da rede com melhor disponibilidade, em que um servidor remoto – ou vários – responsável por armazenar os dados, sistemas e softwares que você utiliza, podem estar logo ali ou em diferentes países e data centers e mudar essa condição ao longo do tempo e de acordo com a demanda e outros fatores.

CDNs entre muitas características, visam fornecer grandes volumes de conteúdo para usuários visando desempenho, disponibilidade, menor ou melhor latência, com proteção a ameaças virtuais como ataques DDoS.

Quando surgiu o Cloud?

Não há uma data ou marco de fundação do Cloud Computing e tampouco é propriedade de alguém ou alguma empresa. O conceito é antigo e os princípios que levaram a sua concepção, surgiu nas grandes universidades e centros de pesquisa.

Desde muitas décadas atrás havia a necessidade de se dispor de grandes volumes de processamento para cálculos matemáticos complexos, como por exemplo, no CERN, que é a Organização Européia para Pesquisa Nuclear (em francês: Organisation Européenne pour la Recherche Nucléaire).

Daí veio a ideia de se utilizar o poder de processamento de vários computadores distribuídos e interligados em uma grade (grid em inglês), para produzir um resultado final melhor e mais poderoso e que se chamou LCG, cuja primeira fase do projeto data de 2003.

Mas antes mesmo do uso prático do conceito por parte do CERN e em outras iniciativas ao redor do mundo, o conceito de computação em grelha ou grade, já era discutido e conta com um trabalho bastante detalhado tecnicamente por professores da Universidade da Califórnia (UCLA) e Universidade de Chicago, datado de 1998 e que viria ser mais tarde considerado como a “Bíblia da Grade”.

O avanço comercial do Cloud

Se o início preciso do Cloud não é datado, sua exploração comercial pode-se dizer que tem como marco mais conhecido e típico uso dos conceitos associados, o lançamento por parte da Amazon do serviço Elastic Compute Cloud (EC2), em Agosto de 2006.

A Amazon certamente é um dos cases mais famosos de adoção do conceito de computação em nuvem, visto que na época do lançamento do EC2, era uma das empresas que mais tinha demanda por processamento e armazenamento de banco de dados, necessários para alimentar sua gigantesca plataforma de comércio eletrônico.

De utilizador desse tipo de serviço, passou a grande fornecedor, usando a infraestrutura que criou para atender seus próprios interesses e expertise adquirido no gerenciamento da sua nuvem, passou a disponibilizá-lo ao mercado.

E na “carona” da Amazon vieram outros gigantes de tecnologia, como Google, Microsoft e IBM e que por razões diferentes, mas por necessidades dos seus próprios modelos de negócio, também dispunham de grandes redes computacionais em que foram implantados modelos cloud e que mais tarde viriam a ser compartilhados com um mercado com demanda crescente pelas vantagens e possibilidades que a computação em nuvem poderia suprir.

Quais os modelos de Cloud Computing?

O cloud computing pode ser classificado em modelos, quando se observa o propósito com que é utilizado. Essas classificações têm como base aspectos comuns de utilização e tem surgido novas conforme novos serviços tornam-se disponíveis, mas entre as mais comuns, temos:

IaaS

IaaS é a sigla para Infrastructure as a Service ou Infraestrutura como Serviço.

Ocorre quando é alocado pelo usuário / cliente parte da infraestrutura de data center do fornecedor de IaaS, como por exemplo, servidores, firewall, rede, link, VPN.

Muitas vezes o prestador do serviço pode atuar como gestor dos recursos, acessando e configurando o sistema operacional de um servidor dedicado ou de um VPS, instalando serviços (ex: e-mail).

Com a adoção do IaaS, consegue-se diminuir significativamente a quantidade de hardware local, ou seja, infraestrutura de hardware e tudo o que está associado para que essa infraestrutura mantenha-se operacional, como custos de manutenção, pessoal, espaço físico, protocolos de segurança, etc.

PaaS

PaaS ou Plataform as a Service ou Plataforma como Serviço, em português.

Esse modelo é caracterizado quando há o fornecimento de uma plataforma – ou várias – como um serviço.

Exemplos comuns são ambientes de desenvolvimento de aplicações, onde o serviço já disponibiliza tudo que é necessário, como o sistema operacional, as ferramentas de desenvolvimento e a infraestrutura para executar e/ou testar a aplicação criada.

Esse é um modelo bastante usado na indústria de desenvolvimento de aplicações web para smartphones, por exemplo, que requer que uma aplicação seja apta a operar adequadamente em uma ampla gama de aparelhos diferentes.

SaaS

O SaaS ou Software as a Service, que é o Software como Serviço, é o modelo mais comum e vem ganhando dia a dia mais utilizadores.

Como o nome sugere, consiste em fornecer serviços que antigamente eram disponíveis apenas localmente (ex: no computador do usuário) na forma de softwares instalados.

Se antes você precisava comprar uma licença e instalar um aplicativo Office no seu PC, agora você pode usar o mesmo aplicativo a partir de vários dispositivos (PC, notebook, tablet, smartphone) com acesso à Internet, mediante um valor mensal ou até gratuitamente (ex: Google Docs).

DaaS

Database as a Service é a sigla para DaaS, que em português é Banco de Dados como Serviço.

Quando o serviço cloud é voltado a fornecer soluções de armazenamento de quaisquer volumes de dados para diferentes aplicações.

Ao se utilizar um serviço em nuvem para bancos de dados, ganha-se flexibilidade quando é necessária a expansão do mesmo, facilita a troca de informações entre diferentes sistemas que os utilizam, permite a acessibilidade remota, variedade de bancos de dados, entre outros benefícios.

CaaS

Communication as a Service ou Comunicação como Serviço, ou simplesmente CaaS, é outro modelo de serviço em nuvem que ganhou vários fornecedores.

Consiste basicamente em fornecer serviços de comunicação, como por exemplo, telefonia VoIP (Voz sobre IP).

Pode-se dizer que geralmente as soluções CaaS são uma integração de SaaS e IaaS, na medida em que os softwares necessários para uso e implantação do VoIP são o lado do SaaS e as redes e servidores em que estão os sistemas, representam o IaaS.

SECaaS

Em tempos que a segurança na Internet é cada vez mais importante, o SECaaS ou Security as a Service, ou Segurança como Serviço tem se tornado um modelo essencial.

Caracteriza-se pelo provedor de serviço que fornece camadas de segurança a infraestruturas corporativas que não são dotadas de mecanismos, capital humano e expertise necessários, ou mesmo a outros modelos de nuvens, como por exemplo, uma IaaS em que o fornecedor não tem a solução mais apropriada ou se o custo não é atrativo.

EaaS

Everything as a Service ou Tudo como Serviço, é o modelo que corresponde a EaaS, às vezes também referenciado como XaaS.

Como é de se supor, é a situação em que 100% todos os aspectos de uma empresa que são normalmente responsabilidade do Departamento de TI (Tecnologia da Informação), são fornecidos pelo EaaS, ou seja, infraestrutura, comunicação, plataformas, software, etc.

Tipos de Cloud Computing

Os tipos de computação em nuvem disponíveis, são originalmente três. No entanto, novas demandas e oportunidades fizeram com que novos tipos tenham ganhado espaço, conforme segue:

Nuvem Pública

No modelo público (Public Cloud), os recursos utilizados pelos usuários, são compartilhados.

Nele o provedor de serviços disponibiliza recursos, como máquinas virtuais (VMs), aplicativos ou armazenamento, para o público em geral pela Internet. Os serviços de nuvem pública podem ser gratuitos ou oferecidos em um modelo de “pagamento por uso”.

A nuvem pública caracteriza-se por ser um ambiente virtualizado, ou seja, concebido por máquinas virtuais em um conjunto de servidores (cluster). Apesar do compartilhamento de recursos por parte dos usuários, cada inquilino na nuvem pública tem seus dados isolados dos demais e tanto seus privilégios quanto o acesso aos mesmos é individualizado por usuário e senha.

Outra característica da nuvem pública, é a dependência de uso de alta largura de banda para transmitir dados rapidamente para um grande quantidade de usuários. Quanto ao armazenamento, o mesmo geralmente é redundante, com replicação dos dados em diferentes localidades, o que resulta em elevada resiliência e segurança.

Os exemplos mais comum deste tipo, são os que usamos atualmente para armazenar nossos dados privados (documentos, fotos, músicas, etc), como os serviços de armazenamento em nuvem.

Nuvem Privada

Da mesma forma que na pública, a nuvem privada – às vezes também referida como nuvem corporativa ou interna – serve recursos computacionais de diversos tipos (IaaS, SaaS, CaaS, etc) também em um ambiente virtualizado, mas que são acessíveis de forma restrita, ou seja, por um único cliente ou empresa.

Nesse tipo, em função das necessidades mais específicas e ainda mais críticas do utilizador, há patamares melhores de desempenho, segurança, privacidade e controle dos recursos e dados.

A partir do conhecimento minucioso das necessidades da organização / cliente que faz uso da nuvem privada, é possível uma customização de modo a oferecer o serviço na medida exata da demanda, evitando ao mesmo tempo desperdício de recursos, ociosidade e por outro lado, subdimensionamento e consequente problemas de desempenho.

A escalabilidade e elasticidade das nuvens privadas, permitem que o cliente faça ajustes para se adaptar de modo fácil e rápido toda vez que existe uma alteração da demanda ou novas necessidades, também com um custo bem mais atrativo do que o modelo tradicional de computação local.

Nuvem Híbrida

Como é de se imaginar, a nuvem híbrida é quando se tem a utilização em caráter complementar dos dois modelos anteriores de nuvens.

Em termos de exemplo, para facilitar a compreensão, imagine que sua empresa tenha um grande volume de dados armazenados remotamente (DaaS), sendo que parte destes dados sejam mais sensíveis a segurança, integridade e sigilo e outra parte deles, seja associada a dados não tão cruciais e até mesmo de domínio público.

Em um caso como o acima, pode-se adotar o modelo Privado e Público, respectivamente para o primeiro e segundo casos e desta forma caracterizando uma nuvem híbrida.

O uso do modelo híbrido, já pode ser feito de forma bem simples e dependendo do caso não você não consegue distinguir quando está usando a nuvem privada ou a pública, na medida em que os provedores fornecem ambos de maneira integrada para facilitar o gerenciamento e seu uso quotidiano.

Nuvem Comunitária

Esse quarto tipo, surgiu após os três primeiros para fornecer uma infraestrutura a diferentes organizações que têm perfis com demandas compartilhadas ou comuns, como por exemplo, aspectos específicos de segurança ou de tráfego de dados.

Assim, se X empresas têm as mesmas necessidades específicas quanto ao aspecto segurança, é criada uma nuvem que atenda essa necessidade especial, a qual é compartilhada por essas X empresas.

A administração de uma nuvem comunitária pode ficar a cargo de cada integrante dessa comunidade, ou seja, compartilhada, por um terceiro ou um modelo híbrido de ambas formas de administração.

Nuvem HPC

Esse tipo baseia-se no fornecimento de infraestrutura para aplicações que requerem elevada performance e daí a sigla HPC, que em inglês significa High Performance Computing Cloud ou HPC Cloud.

Caracteriza-se pela nuvem que tem abundante oferta de processamento e memória para aplicações de alto desempenho.

Apesar de geralmente toda infraestrutura de nuvem ser teoricamente capaz de suprir esse tipo de demanda, as nuvens destinadas a atender esse tipo de recurso, são mais atrativas financeiramente, pois não precisam contemplar outros aspectos como armazenamento, por exemplo. Em outras palavras, são mais especializadas.

Nuvem de BigData

O conceito e a utilização de Big Data tem ganho cada vez mais importância, especialmente porque o gerenciamento da informação tem um papel estratégico imenso para empresas de vários segmentos.

Mas administrar uma solução de Big Data envolve uma quantidade de variáveis significativa, bem como investimento permanente e muitas vezes de grande monta. Para suprir esse tipo crescente de necessidade, tem surgido mais e mais opções de nuvens de Big Data.

As vantagens do Cloud Computing

Após tudo o que se viu até aqui, para a maioria deve estar claro que há muitas vantagens na adoção de serviços baseados em cloud computing. Porém caso algum aspecto tenha passado desapercebido, vamos listar e comentar brevemente as principais vantagens de se adotar um ou mais modelos:

  • Segurança – raras as pessoas e empresas que fazem backup dos dados contidos nas máquinas dos usuários. Já os bons serviços de armazenamento em nuvem, contam com redundância e replicação dos dados, fazendo com que a probabilidade de perda de informação seja próxima de zero. A verificação quanto a presença de malwares em conteúdo armazenado na nuvem, é outra característica geralmente presente;

  • Acessibilidade – os dados podem ser acessados de qualquer dispositivo com acesso à Internet fazendo com que o uso de mídias removíveis (ex: Pen Drive) seja cada vez mais raro nos dias de hoje;

  • Multiplataforma – os sistemas de dados em nuvem não fazem diferenciação quanto ao sistema operacional utilizado e assim independente do dispositivo usado pelo usuário, é possível o acesso e manipulação dos dados;

  • Licenciamento – na medida em que não é mais necessário adquirir tantas licenças de programas, como por exemplo, um editor de texto, diminui a preocupação com a parte legal, burocrática e monetária que algumas vezes o licenciamento de software requer;

  • Flexibilidade – os recursos (espaço, processamento, memória, número de utilizadores, etc) podem ser redimensionados para cima ou para baixo automaticamente, dependendo da carga, de forma rápida e fácil. É o que se chama de uso sob demanda (on demand);

  • Atualização – ao contrário dos softwares instalados localmente, que se tornam obsoletos com o tempo, os serviços em nuvem (SaaS) são atualizados periodicamente de forma automática e incorporam novas funcionalidades e padrões;

  • Hardware – aplicativos para acesso aos serviços em nuvem, geralmente exigem menos recursos de hardware, bem como menos atualizações de hardware para acompanhar as atualizações de software;

  • Manutenção – na medida em que diminui a quantidade de infraestrutura local, também diminui possibilidade de problemas e consequentemente de manutenção;

  • Custos – ao diminuir o investimento em estruturas mais enxutas e mais duráveis ao longo do tempo e por consequência menos exigentes em manutenção, consegue-se em muitos casos uma significativa redução de custos. Além disso, os provedores de serviços em nuvem muitas vezes adotam formas de pagamento conforme o uso ou por pacotes.

Desvantagens no uso do Cloud

Ao contrário dos benefícios de se utilizar serviços baseados em computação em nuvem, a lista de desvantagens não é muito grande, nem tão evidente. Na verdade, restringe-se apenas a alguns poucos aspectos:

  • Conectividade – usufruir dos serviços em nuvem, exige que os usuários estejam sempre conectados à Internet e em alguns casos, a qualidade e velocidade da conexão de Internet precisam ser boas para se conseguir um uso adequado;

  • Resistência – alguns usuários, especialmente os mais antigos, estão acostumados com os conceitos da computação local, como ter um programa instalado no seu computador e seus dados exclusivamente no seu HD. Requer uma quebra de paradigma e, portanto, não é raro encontrar alguma resistência ou dificuldade por parte dos usuários em adotar novos modelos e práticas;

  • Custo – em alguns casos paga-se por serviços que são gratuitos na computação local, como por exemplo, armazenamento;

Conclusão

O Cloud Computing ou computação em nuvem, não é mais tendência ou tampouco uma novidade. Estamos cercados de serviços baseados na nuvem que transformaram a forma como pessoas e empresas fazem as coisas, quebrando paradigmas e ampliando os horizontes.

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