O que é Bitcoin? Entenda como funciona o universo da criptomoeda
O que há de comum entre escambo, incenso, especiarias, sal, prata e ouro, dinheiro, cartão de crédito e bitcoin?
Cada qual em seu tempo, em diferentes proporções e relevâncias, foram ou ainda são meios ou moedas de troca.
O último nessa cadeia, é o bitcoin, que surgiu mais do que uma alternativa de moeda, mas um conceito totalmente novo de “dinheiro”.
Quer saber o que é bitcoin, como usar, suas vantagens e desvantagens? Então acompanhe-nos até o fim!
As “moedas” ao longo da História
Desde muito cedo o homem sempre teve a necessidade de obter itens diversos para sua sobrevivência e mesmo para seu prazer. Tudo o que ele não era capaz de obter por si só, seja através da caça, da extração da natureza, do plantio, da produção por suas próprias mãos, ele obtinha de outros homens que o tinham, em troca de alguma coisa.
No começo, antes da criação de qualquer moeda, as relações de troca eram o principal meio de se suprir a demanda por alguma coisa. Alguém que tinha uma pele ou uma parte de uma caça, que não seriam usados, trocava com alguém que tinha um utensílio, que poderia ser uma lança, por exemplo. Esta é a forma mais antiga de comércio e que foi denominada escambo.
A medida que as civilizações desenvolveram-se e, sobretudo, devido ao nomadismo, o homem começou a ter contato com outros povos e os diferentes recursos que cada um obtinha da própria natureza ou como resultado do seu desenvolvimento. Vários itens que existiam apenas localmente passaram a ser objeto de desejo por parte de outros povos, principalmente aqueles que eram mais escassos ou difíceis de se obter.
Fizeram parte disso, o incenso, a seda, as especiarias, as peles, o sal e até determinados conhecimentos, que vieram por exemplo, na Era do Bronze e com o desenvolvimento da Metalurgia, através da qual era possível produzir uma série de utensílios e, acima de tudo as armas, em uma época em que a disputa por territórios e poder, já era uma das principais preocupações humanas.
Mas muito antes do desenvolvimento da Metalurgia, a descoberta dos metais nobres, especialmente da prata e do ouro, fez com que a cobiça por tê-los, transformasse-os em um dos principais desejos humanos, mais de 2000 anos antes de Cristo! Não demorou muito e começaram as surgir as primeiras moedas físicas, cunhadas em metais.
Por séculos as moedas de prata e principalmente ouro, foram o principal meio de pagamento para qualquer coisa, até que na idade média, o ouro passou a ser depositado sob a guarda de um ourives e uma espécie de recibo que correspondia a posse de determinada quantia, era dada como garantia. Era o nascimento do dinheiro de papel, que nada mais é do que a representação de um equivalente em ouro.
As operações comerciais expandiram-se e sofisticaram-se, fazendo com que a inventividade humana fizesse nascer muitas outras formas de dar representatividade ao ouro ou outras formas de acúmulo de riqueza. Vimos nascer e praticamente morrer, o cheque, o ainda tão usado cartão de crédito e na última década, as criptomoedas, sendo a mais popular delas, o bitcoin.
O que é o Bitcoin?
Há um certo mistério e algumas informações não são muito precisas e confiáveis, mas pelo que se convencionou contar, ela foi criada por um programador que utilizava o pseudônimo de Satoshi Nakamoto e pela primeira vez foi apresentada, em 2008.
Não se conhece a real identidade do seu suposto criador e tampouco ele veio alguma vez a público para elucidar algumas dúvidas importantes.
Pela forma mais simples de definir, o Bitcoin é uma moeda digital, o que não explica muito.
Apesar de toda a explicação histórica que demos – e que no devido tempo você entenderá a sua razão –, apenas definir como moeda digital, não vai trazer esclarecimento para a maior parte daqueles que não sabem do que se trata.
Sobretudo porque ela não é palpável como as moedas convencionais que estamos habituados. Todos já viram ou tiveram em suas mãos, um dólar, um euro ou um uma outra moeda qualquer, além do nosso real. Mas quem já teve um Bitcoin em mãos?
Este é o primeiro paradigma que o Bitcoin rompe. Ela não é uma moeda física como as demais. Ele só existe em termos digitais e que são registrados na rede de computadores e servidores que fazem parte da sua infraestrutura.
O Bitcoin também inova em outros aspectos, visto que ao contrário de outras moedas e meios de pagamento, não é administrado centralmente por instituições financeiras e tampouco por governos ou casas da moeda. Mais que isso, não há nem mesmo uma entidade privada que a controle.
Atualmente o Bitcoin tem ganho adeptos em todo o mundo, em parte pelo conceito de segurança que está associado ao seu uso, pela ausência de modelos de gestão de moedas que envolvem bancos e entidades governamentais e pelo sigilo e privacidades relacionadas às operações em que é utilizado como meio de pagamento.
O Bitcoin, assim como outras moedas convencionais, tem uma cotação e está sujeito ao câmbio flutuante, o que significa dizer que o valor comparativo às demais moedas, como o dólar por exemplo, varia de acordo com condições de mercado, como oferta e procura e tendências do mercado financeiro.
O nível de adoção e procura pelo Bitcoin, bem como de outras criptomoedas – já que é a primeira a ser criada, mas não a única – vem crescendo a taxas crescentes e contínuas e já é até possível comprar imóveis usando a moeda virtual, mas ainda não dispensa o uso de meios tradicionais em muitas de nossas necessidades quotidianas.
Uma característica marcante e um benefício decorrente, é que o Bitcoin não é emitido ou controlado por governos ou bancos centrais.
Sua administração não pertence a ninguém especificamente, mas a todos ao mesmo tempo, o que faz com que quem o utilize não esteja submetido aos mecanismos de controle das moedas tradicionais e consequentemente suas implicações, como tributação e sigilo.
A partir disso, muitos que até então não sabiam o que é uma moeda virtual, devem estar perguntando como funciona o Bitcoin, não é mesmo?
Como funciona o Bitcoin?
Entender como funciona o Bitcoin, bem como outras criptomoedas, requer a compreensão do que é blockchain, que é a tecnologia criada para sustentar um sistema de segurança descentralizado.
Basicamente fundamenta-se em múltiplos pontos de uma rede – chamada rede blockchain – que são equivalentes e que operam simultaneamente para atestar a validade e armazenar todas as operações que envolvem o Bitcoin, ou a criptomoeda que é utilizada.
O princípio fundamental por trás da rede blockchain, é que para a realização de qualquer operação envolvendo Bitcoin, exige-se uma chave privada, que é submetida a criptografia e que somente os computadores que integram a rede, possuem a solução para descriptografia da chave.
Mais que isso, as informações relativas a cada operação, são armazenadas em um bloco, também de forma criptografada, o qual só é produzido quando se consegue obter os dados resultantes de equações matemáticas complexas, que têm por objetivo gerar um hash ou identificação única para aquela operação.
Parte dos dados armazenados em um bloco, é oriunda dos dados do bloco imediatamente anterior.
Essa informação também é considerada para produzir a identificação única da operação (hash). O mesmo ocorreu com o bloco anterior e com o seu predecessor, de modo regressivo até o primeiro bloco gerado.
Assim, uma operação envolvendo Bitcoin, automaticamente registra também dados relativos a todas as operações anteriores e seus respectivos blocos
Cada bloco (block em inglês), faz parte de uma cadeia ou corrente linear (chain em inglês) e daí o seu nome – blockchain. Sendo que os blocos têm ordenação cronológica de acordo com sua criação.
Se tudo isso não fosse suficiente, a validação de um bloco é sujeita a verificação por todos os pontos da rede. Se 50% deles, mais um, atestam a operação como válida, todos os milhares de pontos (computadores e servidores) que integram a rede, passam a conter os dados daquele bloco, somando-se aos dados de blocos anteriores, ressaltando que esta troca de informação durante o processo, ocorre por uma criptografia a qual somente os integrantes da rede têm acesso.
Sendo assim, se um suposto invasor tem acesso a uma parte ou ao todo do processo, ele não consegue identificar as informações por não ter chave de criptografia usada. Também por toda a criptografia presente em todas as etapas do processo, que convencionou-se chamar as moedas desta classe, de criptomoedas.
Uma operação de Bitcoin armazenada em um bloco, pode ser referente a uma compra que foi feita e paga usando a criptomoeda, o recebimento de um valor por mineração, que é justamente quando um computador da rede consegue a solução da equação matemática resultando em um hash, ou uma transferência de Bitcoin para uma carteira de Bitcoin.
Como usar o Bitcoin?
O uso de Bitcoin não é muito diferente de outros meios de pagamento, especialmente os meios eletrônicos, visto que nestes casos, você precisa de um cartão e aquele para quem você vai efetuar o pagamento, deve operar com aquele cartão.
No caso do Bitcoin – ou de outras criptomoedas – é necessário que você tenha uma carteira de criptomoeda, assim como quem irá receber, também tenha.
Uma carteira de criptomoeda, nada mais é do que um meio pelo qual você se conecta à rede que tem os dados de cada operação envolvendo a moeda digital.
Esta carteira tem associada a ela, uma conta pública – que é o meio pelo qual sabe-se para onde se envia um crédito de Bitcoins – e uma chave privada única – que é usada quando se quer efetuar um pagamento ou transferência e sua garantia de segurança – para que o valor correspondente seja debitado da carteira de quem paga e creditado na carteira de quem recebe tal valor.
Há uma variedade de carteiras de criptomoedas. Podem ser “hot wallets” (carteiras quentes) e que geralmente são baseadas em software. Ou podem ser as “cold wallets” (carteiras frias) e que normalmente são por hardware.
As “hot wallets” são predominantemente representadas pelos softwares ou programas / aplicativos que são usados no computador ou smartphone, respectivamente, para efetuar pagamentos usando a criptomoeda ou recebê-los.
É a opção mais usada quando não se pretende ou necessite movimentar grandes quantias de moeda digital, visto que assim como sua carteira física que guarda o dinheiro convencional, se o dispositivo é roubado ou perdido, os bitcoins associados a carteira, também são.
Outro inconveniente associado a esse tipo de carteira, é que se está mais suscetível a questões de segurança, como invasão por parte de um hacker (na verdade um cracker). Se o dispositivo em que se tem a carteira instalada, é alvo de algum tipo de malware pelo qual o invasor tem acesso ao conteúdo do dispositivo, ele também terá acesso à carteira.
Já as “cold wallets”, são representadas em sua maioria pelas soluções de hardware. Nesta modalidade, o hardware é mantido offline, ou seja, sem acesso à Internet e só é brevemente conectado por ocasião da transação. Pode ser um pendrive que contenha a aplicação da carteira ou pode ser um servidor especificamente destinado a este fim.
Nos casos de consistir de um servidor, normalmente o ambiente tem uma série de soluções para aumentar a segurança, como acessos criptografados, sistemas de backup, antimalware, firewall, etc. Neste tipo de solução, está se utilizando de serviços de terceiros e de modo análogo ao que acontece com um banco, em que você tem a maior parte do seu dinheiro guardado, também cobra-se pelo serviço por meio de taxas, geralmente em bitcoins. Nada diferente do “mundo real”.
Seja qual for o tipo de carteira que se escolha, uma transação usando criptomoeda, envolve usar a chave privada, a qual é utilizada para validar a operação nos moldes que abordamos anteriormente.
Quando e se a chave privada é aceita e a transação validada por 50% mais um computadores da rede, o valor é transferido para a carteira de quem recebe e todo o processo para a inclusão do novo bloco, é feito, atestado e registrado em toda a rede.
A medida em que o uso de Bitcoin tem crescido por parte de pessoas e empresas, novas alternativas vem sendo criadas e há até certa similaridade com os meios de pagamentos tradicionais.
Já há empresas que oferecem alternativas de carteiras similares ao que estamos acostumados, como uma moeda coberta por um lacre, que uma vez rompido, contém a chave privada ou ainda um papel com um QR Code impresso, que contém dados da conta pública e da chave privada, relativos à sua carteira, assemelhando-se a um título em papel.
Como se consegue Bitcoins?
Há basicamente três maneiras de se obter bitcoins:
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Comprando Bitcoins – há empresas chamadas de exchanges, que operam de forma similar às casas de câmbio onde compramos moedas convencionais, porém que operam com criptomoedas. Há algumas especializadas em alguma criptomoeda específica, como Bitcoin e há as que operam com mais de uma. Algumas fornecem carteiras e sistemas para gerenciar as carteiras, dispensando que se tenha uma hot wallet ou cold wallet;
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Recebendo Bitcoins – vendendo produtos e serviços e recebendo em Bitcoins por eles e assim como no caso da compra, também é necessário ter uma carteira digital de criptomoeda;
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Minerando Bitcoins – que é o processo de ter uma máquina (computador ou servidor) integrando a rede para a resolução dos desafios matemáticos necessários a criação dos blocos que integram o blockchain.
No caso da mineração de criptomoeda, o poder de processamento necessário exige máquinas caras capazes de processar rapidamente os desafios matemáticos associados a criação de um bloco, já que o primeiro a resolver, é quem recebe a “recompensa” na forma de Bitcoin.
Como isso requer que a máquina esteja constantemente funcionando, representa um grande consumo de energia, o que somado ao custo do hardware, muitas vezes não é vantajoso.
Os computadores que efetuam a mineração, recebem um valor em bitcoins novos – que são criados pela rede – para cada bloco que atestam a integridade, bem como uma taxa pela transação propriamente dita. Esse valor em novos Bitcoins decai pela metade a cada quatro anos e estima-se que no ano de 2140, o valor pago como “recompensa” pela mineração, seja zero e pague-se apenas a taxa relativa a cada operação.
Além disso, a mesma estimativa considera que na ocasião o limite total de 21 milhões seja atingido. Por que um limite, você deve estar se perguntando.
É aqui que retornamos a História e o porquê do ouro e de outros itens terem em algum momento sido adotados como meio de pagamento. Pelo seu valor! Nada do que há em abundância foi usado como moeda ou atingiu valor expressivo. Ao contrário, a escassez ou raridade de um item, como o ouro, comparativamente à sua demanda, que torna algo caro ou de valor elevado e representativo!
Por essa razão, não se pode permitir que a “produção” de Bitcoins seja ilimitada, pois em algum momento uma oferta excessiva acarretaria a sua desvalorização e parte da sua razão de ser adotada como moeda de troca.
Outro ponto que merece ressaltar é que ao contrário das moedas convencionais, os Bitcoins vão além da divisão básica de uma unidade de moeda, em 100 partes ou 100 centavos. Assim, por exemplo, na cotação média de agosto de 2019, em que 1 Bitcoin corresponde a aproximados R$ 41850,00, R$ 1,00 equivale a 0,0000239 Bitcoin, ou 0,0000239 BTC, que é a unidade monetária correspondente.
Quais as vantagens de usar Bitcoin?
Neste ponto, com base em tudo o que você já sabe sobre Bitcoin e que é muito semelhante em todas as moedas virtuais, é que há um conjunto de vantagens claras – e outras nem tanto – em se adotar a primeira criptomoeda em transações comerciais, em detrimento de outros meios tradicionais.
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Segurança – as operações baseadas no blockchain, constituem o método mais seguro na atualidade, visto que fraudar a rede exige dominar 50% mais um de todos os pontos da rede, a qual é descentralizada e não pertence a apenas uma pessoa ou corporação, mas milhares delas. Em termos teóricos, é possível subjugar a estrutura da rede, mas em termos práticos, é improvável;
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Anonimato – as transações por meio de criptomoeda não envolvem a identificação das pessoas ou empresas envolvidas. A transferência de valores entre duas carteiras, envolve apenas os dados necessários a realização da operação no blockchain e o respectivo valor. Sendo assim, a movimentação de valores (crédito e débito) ocorre sem que se saiba a identidade dos envolvidos e consequentemente o pagamento de valores, como por exemplo, impostos;
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Liberdade – por não haver emissão e controle por parte de governos, nem ser administrado por instituições financeiras (bancos), há a garantia de uso sem submissão a políticas e interesses de terceiros de quaisquer naturezas;
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Economia – as taxas eventualmente pagas com operações ou administração de carteiras, são bem inferiores aos bancos convencionais. Além disso, em linhas gerais, a maior parte das criptomoedas, incluindo o Bitcoin, tem tido uma ampla valorização ao longo do tempo, o que suscitou em muitos a adoção da moeda como forma de investimento.
Quais as desvantagens de usar o Bitcoin?
Mas nem tudo são flores! Se você ficou animado com o que descobriu e já está considerando aderir a esta moeda virtual como sua principal forma de realizar transações, saiba que há também algumas ressalvas que devem ser conhecidas e consideradas:
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Segurança – por mais seguro que seja o blockchain, há outras questões de segurança também relacionadas, como o uso de carteiras digitais. Conforme já mencionamos, se você usa uma carteira por software ou mesmo através de uma exchange, pode perder criptomoeda por um simples problema de malware no seu computador ou invasão ao sistema da corretora (exchange);
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Irreversibilidade – operações feitas com Bitcoins, são irreversíveis. Sendo assim, se você efetuar uma compra e o pagamento foi concretizado, caso não tenha recebido o produto ou serviço adquirido, terá perdido o valor pago;
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Especulação – aqueles que consideram o segmento de criptomoedas como uma alternativa de investimento, devem estar cientes de que a valorização observada nos últimos anos e que trouxe muitos investidores para este nicho, está sujeita a tanta especulação e consequente variação, quanto qualquer investimento em ações, por exemplo. Os riscos podem ser até maiores, na medida que fatores extraordinários afetam a cotação da moeda e até a falta de prognósticos presentes nos mercados convencionais, dificulta projeções seguras;
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Regulação – atualmente há pouca ou nenhuma regulação por parte de governos e instituições financeiras. O próprio sistema tem confiado em sua estrutura para garantir idoneidade nas operações. No entanto, localmente em cada país e em menor grau, ou já em âmbito global, discutem-se meios de se controlar a circulação de criptomoeda, muito em parte para evitar sonegação fiscal e evasão de divisas. Ainda é muito prematuro cogitar o que será feito neste sentido e consequentemente quais os impactos os usuários sofrerão;
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Incertezas – além de aspectos como a regulação, que não sabemos para onde levará a moeda, há outras questões, como o limite de 21 milhões de Bitcoins, que por mais valorizada que seja a moeda, certamente será insuficiente para suportar um crescimento e adoção global da moeda virtual. Aliado a isso e como se sabe pouco ou nada por parte de quem a criou, não é possível saber se o limite arbitrário pode ser elevado e que eventuais impactos isso traria a tecnologia;
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Adoção – embora o crescimento em termos de adoção por parte do mercado, ser grande, ainda muitos segmentos que não utilizam o Bitcoin ou outras criptomoedas, obrigando o seu convívio com moedas e meios de pagamento convencionais;
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Informação – a informação é um aspecto fundamental para que o mercado conheça e possa utilizar de forma mais intensa a nova moeda. Mesmo artigos como este, são insuficientes para sanar todas as dúvidas a respeito, dada a complexidade e vastidão do assunto, que inclusive rompe com muito do que estamos acostumados quando se fala de uma moeda.
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Conclusão
O Bitcoin ao longo de pouco mais de uma década, consolidou-se como uma alternativa de moeda de troca, assumindo um novo paradigma quando pensamos em representação de valor, tanto pelo fato não ser física como a maioria que estamos acostumados, como por aspectos de independência, segurança e controle. É a primeira de uma série de criptomoedas ou moedas virtuais e por mais revolucionário que seja o seu conceito, ainda continua a ser uma moeda como tantas outras, com vantagens e desvantagens, que devem ser consideradas meticulosamente antes de ser adotada.