O que é o Coronavírus? Cuidados, dúvidas e muito mais
O assunto do momento, seja pela sua gravidade, seja pelo alcance global, sem dúvida é o coronavírus. Não é sem razão!
Os impactos que a questão tem ou terá, estão intimamente relacionados com a informação existente e circulante e por esta razão, é fundamental que todos nós tenhamos acesso a ela e façamos a nossa parte, no sentido de conter o avanço e consequentemente erradicar o quanto antes a doença, decorrente da infecção pelo vírus.
Sendo assim, preparamos o presente artigo, no sentido de prestar esclarecimentos e colaborar na divulgação de informações importantes e fidedignas. Sinta-se à vontade em compartilhar com seus amigos, parentes e conhecidos!
O que é o coronavírus?
O coronavírus não é novo e refere-se ao grupo de vírus ao qual pertence, e não à última variação do vírus e que tem sido motivo de preocupações. Inicialmente ele foi designado como SARS-CoV-2 pelo Comitê Internacional de Taxonomia de Vírus (ICTV), em que SARS (Severe Acute Respiratory Syndrome) ou síndrome respiratória aguda grave, em português, representa o estado clínico que é provocado pela variante 2 do coronavírus.
Com o objetivo de não criar estigmas associados com sua origem – dado que o primeiro surgiu na China – optou-se por outra nomenclatura para definir a variante que tem infectado as pessoas globalmente. Assim, COVID-19, é decorrente das palavras “COrona”, pois sua forma lembra uma coroa, “VÍrus”, “Disease” (doença em português) e 19 (ano de 2019), que foi quando a OMS (Organização Mundial de Saúde) foi informada do primeiro surto, mais especificamente em 31/12/2019.
Portanto, COVID-19, é a doença que acomete pessoas que são infectadas por essa variação do coronavírus definido como SARS-CoV-2.
Da mesma forma que outros vírus associado a SARS, o coronavírus acarreta um quadro que em muitas situações assemelha-se a uma gripe, ou seja, uma doença respiratória. Dependendo do caso, pode causar infecção do trato respiratório inferior, como ocorre com as pneumonias. Porém o COVID-19 requer mais estudos e pesquisas clínicas para caracterizar melhor os sinais e sintomas da doença.
É importante saber que apesar de vírus do grupo corona já existirem há muitos anos e possivelmente muitas pessoas já terem sido infectadas em algum momento com alguma variação, como o alpha coronavírus 229E e NL63 e o beta coronavírus OC43, HKU1, essa é uma nova variante mais agressiva e que por isso tem sido chamado de “novo coronavírus”.
O período de incubação – que é o tempo desde a infecção até o surgimento dos primeiros sintomas – pode variar de 2 a 14 dias, razão pela qual a ausência de sintomas não deve levar a conclusões precipitadas e tampouco a negligência com os cuidados que devem ser tomados.
Por não se conhecer de modo completo os mecanismos de contaminação e desenvolvimento da COVID-19, não é seguro afirmar que a transmissão viral ocorre apenas enquanto persistirem os sintomas e tampouco que o contágio não ocorra após o fim dos sintomas, já que o período de transmissibilidade não é conhecido com exatidão para essa variante.
Uma outra questão, que é bastante preocupante e que inclusive reforça a importância do isolamento social, é que o quadro clínico e sintomas apresentados, não é igual para todos os contagiados e em alguns casos nem mesmo há o desenvolvimento dos sintomas. Nestes casos no entanto, o contágio de outras pessoas ocorre.
Resumindo, pessoas assintomáticas, podem ter a COVID-19 e em decorrência da ausência de um quadro clínico característico, podem ser vetores de transmissão da doença de forma involuntária e inconsciente.
Os principais sintomas detectados até o momento para a maioria dos pacientes diagnosticados ou confirmados positivos para a doença, são febre, tosse e dificuldade respiratória. Porém a variação dos sintomas, bem como a intensidade com que se apresentam, pode variar.
Como ocorre a infecção pelo coronavírus?
Tem sido cada vez mais comum ver pessoas com atitudes inusitadas, a fim de não tocar com as mãos em objetos, móveis e itens diversos existentes em lugares públicos, não sem razão.
A partir do que se sabe até o momento, a infecção pelo COVID-19 ocorre de forma semelhante ao contágio de outras doenças respiratórias, ou seja, o vírus pode se espalhar por meio de pequenas gotículas existentes no ar expelido ao tossir ou espirrar, quase como um spray. Um espirro, pode conter milhares dessas gotículas, as vezes invisíveis e cobrir uma área de muitos metros dependendo da corrente de ar.
Condições climáticas, como temperatura e umidade, também influenciam na disseminação, visto que a sobrevivência do vírus é maior a baixas temperaturas e maior umidade. Correntes de ar podem tanto espalhar o vírus por uma área maior, como também diminuir sua concentração.
Em outras palavras, uma pessoa infectada, pode disseminar o vírus a dezenas de outras, dependendo do comportamento de todas as pessoas no mesmo ambiente e das condições em que se encontram. Uma tosse – sintoma comum – em um vagão do metrô, por exemplo, pode representar o contágio de boa parte dos seus ocupantes.
Os estudos preliminares sobre o novo coronavírus, revelam que ele é particularmente resistente em termos de onde pode sobreviver e das condições gerais ambientais. Dependendo do material e das temperaturas, o vírus pode sobreviver entre algumas horas, em gotículas suspensas no ar e até 3 dias em superfícies de objetos de alguns plásticos e aço, de acordo com estudo conduzido por Neeltje van Doremalen, James O. Lloyd-Smith e Vincent J. Munster, para o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos.
Segundo o Ministério da Saúde do Brasil, a transmissão do vírus costuma ocorrer pelo ar, em ambientes que tem ou tiveram pessoas contagiadas ou por contato pessoal, por vias diretas ou indiretas, nas seguintes situações:
- gotículas de saliva;
- espirro;
- tosse;
- catarro;
- contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, beijos e até abraços;
- contato com objetos ou superfícies contaminadas, como maçanetas e corrimãos, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.
Sendo assim, a manipulação de objetos e o toque em itens diversos existentes em locais públicos, representa um perigo real e a possibilidade de contágio, razão pela qual deve-se evitar tanto quanto possível transitar em locais públicos e tocar ou manipular objetos nesses locais.
Quando isso não é possível, a correta higienização é fundamental e o conhecimento de práticas adequadas para a prevenção, contribuem para frear o avanço da doença.
Como prevenir-se do coronavírus?
É importante salientar que dependendo das circunstâncias, os riscos podem ser maiores ou menores e o conjunto de medidas a seguir, visa diminuir o risco de contrair ou transmitir não apenas o COVID-19, bem como outras doenças transmissíveis do tipo SARS.
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Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, observando a higienização adequada e completa de cada uma das mãos, como é ensinado nesse vídeo do Sistema Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS). Na ausência de água e sabão, pode-se utilizar um desinfetante para as mãos à base de álcool a 70%, como álcool em gel;
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Não se deve levar as mãos aos olhos, boca e nariz, se não estiverem devidamente lavadas conforme o procedimento acima;
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Evitar contato próximo com pessoas doentes, bem como ocupar ou transitar ambientes públicos e/ou com alguma concentração de pessoas;
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Optar por ficar em casa quando estiver doente e evitar o contato com pessoas que sabidamente estão infectadas;
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Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e descartá-lo logo após o uso. Procure afastar-se ou mesmo mudar de ambiente, se houver alguma pessoa tossindo ou espirrando;
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Evite presença em locais fechados, especialmente com a presença de várias pessoas. Se necessária a participação em reuniões ou situações com várias pessoas em um mesmo ambiente, se possível que o ambiente seja arejado e bem ventilado, mantendo um distanciamento de pelo menos 2 metros entre cada pessoa;
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Não compartilhe objetos pessoais, roupas, talheres e copos;
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Evite aglomerações e o transporte público;
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Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência e/ou utilizados por outras pessoas, principalmente em locais públicos ou de grande circulação de pessoas;
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Ao efetuar compras como no supermercado, ao chegar à sua residência, higienize todos os objetos comprados. Uma solução de duas colheres de sopa de água para cada litro de água, deve ser usada para higienização das embalagens;
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Frutas e verduras que serão consumidos frescos, ou seja, sem cozimento, o qual mata o vírus pelas altas temperaturas, também devem ser imersos na solução de água sanitária (1 litro de água + 2 colheres de sopa de água sanitária) por 10 minutos, após terem sido lavados em água corrente;
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Ao retornar para casa e ter utilizado o transporte público, recomenda-se que a roupa utilizada seja tirada e lavada. Não se sente em sofás, cadeiras ou outros móveis da residência com a mesma roupa.
Um dos pontos mais importantes e que tem levado a mobilização da iniciativa pública e privada no sentido de evitar ou mesmo acabar com quaisquer situações que envolvam a participação das pessoas de forma coletiva e presencial, chamado de isolamento social, é interromper a propagação ou transmissão do vírus e frear a velocidade com que ele tem se espalhado
Quanto mais pessoas estiverem reunidas em um mesmo ambiente e principalmente em condições de pouca ou nenhuma circulação do ar, aumentam as probabilidades de contágio. O contato físico e a simples presença, no caso de uma tosse ou espirro, pode ser fator disseminador da doença.
Por fim, mas não menos importante, a informação correta e a sua propagação, constitui um fator crucial na contenção do avanço da COVID-19. Nesse sentido, o Ministério da Saúde desenvolveu um aplicativo para smartphone, que contém uma série de informações importantes e que pode ser baixado diretamente do site do UNA-SUS.
Quais os sintomas do coronavírus?
O quadro sintomático pode variar de acordo com a pessoa afetada, bem como pelo estágio em que se encontra, com leves alterações de acordo com a evolução da doença, sendo que pessoas idosas e/ou com outras doenças, podem ter seu quadro clínico agravado.
Abaixo uma tabela que contém um comparativo entre coronavírus, resfriado e gripe e os respectivos sintomas, fornecido e disponível no site do UNA-SUS:
Sintomas | Coronavírus Os sintomas variam de leves a severos |
Resfriado Início gradual dos sintomas |
Gripe Início repentino dos sintomas |
---|---|---|---|
Febre | Comum | Raro | Comum |
Cansaço | Às vezes | Às vezes | Comum |
Tosse | Comum (seca) | Leve | Comum (seca) |
Espirros | Raro | Comum | Raro |
Dores no corpo e mal-estar | Às vezes | Comum | Comum |
Coriza ou nariz entupido | Raro | Comum | Às vezes |
Dor de garganta | Às vezes | Comum | Às vezes |
Diarréia | Raro | Raro | Às vezes em crianças |
Dores de cabeça | Às vezes | Raro | Comum |
Falta de ar | Às vezes | Raro | Raro |
O que fazer se houver suspeita de coronavírus?
Se você ou algum conhecido tem sintomas (febre, tosse, falta de ar) do novo coronavírus, o Ministério da Saúde recomenda que o paciente busque primeiro orientação ligando para o número 136 – um número do ministério – antes de se dirigir para alguma unidade de saúde ou hospital.
Também é importante não realizar automedicação, especialmente o uso de medicamentos que vem sendo adotados e que até o momento, não existe comprovação científica de sua eficácia no combate à COVID-19. Já há casos de intoxicação, com graves consequências para quem tem ingerido.
Outra consequência importante da utilização de fármacos não destinados a essa doença, é que grande o aumento na demanda está acabando com a disponibilidade para os pacientes que de fato dependem dele para o tratamento das doenças as quais se destina.
O diagnóstico da infecção por coronavírus é feito por exame laboratorial, colhendo-se materiais respiratórios (aspiração de vias aéreas ou indução de escarro).
O Ministério da Saúde determinou a testagem para o coronavírus para todos os pacientes internados, em hospitais públicos ou privados, com quadro respiratório grave e que sugira infecção pelo COVID-19, bem como testar para coronavírus pacientes que tiveram amostras com resultado negativo para outros vírus do grupo SARS.
Os casos graves devem ser encaminhados a um Hospital de Referência para isolamento e tratamento. Os casos menos graves, deverão receber acompanhamento por meio das APSs (Atenção Primária em Saúde) e instituídas medidas de isolamento domiciliar.
Segundo o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, o isolamento domiciliar do paciente, é o mais indicado. “Levar essas pessoas [infectadas] para dentro de um ambiente hospitalar, somente quando apresentam quadro respiratório grave. E não levar pessoas que estão com um resfriado, um quadro com bom estado geral, se alimentando, conversando, com febre baixa, que pode usar um antitérmico. Se houver piora no quadro clínico, aí sim ele é levado para um ambiente hospitalar”, conforme consta na página do governo criada para tratar do coronavírus.
Importante também salientar, que em virtude do número de testes no Brasil ser muito baixo, restringindo-se às situações em que há indícios fortes de contágio, somado aos casos assintomáticos, não se tem um quadro real do número de infectados no país.
Podemos ter muito mais casos do que os números oficiais apresentam, o que vem sendo classificado como subnotificação e que não permite termos um quadro bem representativo da situação, com consequente negligência das medidas necessárias.
Essa particularidade, aumenta a importância do isolamento social como medida de contenção da pandemia.
A HostMídia e seu papel na pandemia
Governos de diferentes países já falam em fechar fronteiras, portos e aeroportos. Eventos públicos e privados têm sido cancelados. Empresas dos mais diversos segmentos, fechando as portas ao público e até mesmo adotando o teletrabalho ou home office. Tudo em nome de uma mobilização que visa conter o avanço da doença.
Como não poderia ser diferente, a HostMídia que sempre teve marcante atuação voltada ao social e ao bem coletivo, não poderia deixar de cumprir seu papel e atuar com a responsabilidade que o momento exige de todos nós. Nesse sentido, desde 17 de março uma série de ações foram levadas a cabo, a fim de que boa parte do seu quadro de colaboradores passasse a atuar em regime remoto ou home office.
O objetivo, é não expor nosso capital humano às muitas situações de risco que o translado diário das residências para nossas instalações, representa. Além disso, ao diminuir as chances de contágio aos integrantes de nossa equipe, também estamos diminuindo as probabilidades de avanço da pandemia.
Isso não irá impactar no atendimento que prestamos aos nossos clientes, visto que na maior parte dos casos, o suporte e atendimento continuarão a ser prestados, porém por um número menor de canais de atendimento. O chat, e-mail e helpdesk, serão a via de contato prioritária e operarão normalmente.
Naturalmente por exigir presença na empresa, o atendimento telefônico será reduzido, já que o número de colaboradores a atuar por esse canal de atendimento será bastante limitado e restrito às situações emergenciais. Nesse sentido, fazemos um apelo quanto à compreensão de todos, optando sempre que possível pelas demais alternativas de suporte que manteremos durante esse período.
Antecipadamente, queremos agradecer sua compreensão, seu apoio e pedir que nos ajude a cumprir nosso papel social nesse momento tão delicado para toda a sociedade, no Brasil e no mundo.